Pense nisso !!!!

O que você faz pode desaparecer . O que você é permanece vivo porque transforma os outros . (Jonhn C. Marxwell )



Com a força do nosso amor e da nossa vontade , nós poderemos mudar o nosso destino e o destino de muita gente. (Paulo Coelho )

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Depressão: saúde mental do idoso não pode ser negligenciada

por Plinio de Goes em Radio Difusora

A depressão, bem como o aparecimento de outras doenças mentais, é muito comum entre os idosos. E o tratamento destas condições geralmente está atrelado à importância que o médico que atende o idoso dá aos cuidados com a saúde mental. Neste sentido, um estudo americano – Two-Minute Mental Health Care for Elderly Patients: Inside Primary Care Visits – sobre o tema, publicado no The Journal of the American Geriatrics Society, sugere que os médicos dedicam muito pouco tempo para falar sobre essas doenças com os pacientes idosos.
Para chegar a tal conclusão, os pesquisadores analisaram gravações de 385 consultas com pacientes idosos e descobriram que o tempo médio gasto nas consultas, discutindo a saúde mental do paciente era de apenas dois minutos e que os temas relativos à saúde mental foram abordados em apenas 22% das visitas, embora a pesquisa tenha revelado que 50% dos pacientes estavam deprimidos.
Depressão na terceira idade
“A depressão do paciente idoso precisa ser encarada como natural, mas não inerente ao envelhecimento. A depressão na terceira idade é um problema freqüente que, muitas vezes, não é diagnosticado e tratado. É comum que o idoso não admita que determinados sinais e sintomas são de depressão, pois ele tem medo de ser visto como ‘fraco’ ou ‘louco’ pela família. Outros têm consciência de sua depressão, mas acreditam que nada pode ser feito sobre isso”, explica a médica Vanessa Morais, diretora da VRMedCare, empresa especializada em cuidados domiciliares na terceira idade.
Segundo a médica, a depressão na terceira idade tem diversas causas ambientais:
· Mudanças no seio da família;
· Dor e doenças crônicas;
· Dificuldade para se locomover;
· Frustração com a perda de memória;
· Perda de um amigo ou do cônjuge;
· Dificuldade para se adaptar a uma mudança de vida, como mudar do lar para uma casa de repouso, por exemplo.
“A depressão na terceira idade também pode ser um sinal de um problema médico ou mesmo ser efeito colateral de alguns medicamentos, comumente prescritos para os idosos”, afirma Vanessa Morais.
Sintomas de depressão
Os sintomas de depressão nos idosos podem não ser fáceis de identificar. Isto porque estes sintomas freqüentemente são ignorados ou confundidos com outras doenças comuns na terceira idade, tais como:
· Doença de Alzheimer;
· Câncer;
· Doença cardíaca;
· Doença de Parkinson;
· Distúrbios da tireóide.
Segundo a médica, os sintomas de depressão em idosos abrangem:
· Pensamentos fixos sobre a morte;
· Pensamentos inadequados de culpa excessiva ou inapropriada;
· Dores;
· Alterações no apetite (geralmente uma perda de apetite);
· Mudanças no peso: perda involuntária de peso (mais comum)
ou ganho de peso;
· Irritação excessiva;
· Dificuldade de concentração;
· Cansaço ou fadiga;
· Sentimentos de inutilidade ou tristeza;
· Comportamentos irresponsáveis;
· Perda de interesse ou prazer nas atividades diárias;
· Perda de memória;
· Planos de cometer suicídio ou tentativas reais de suicídio;
· Temperamento agitado;
· Problemas para dormir;
· Sonolência diurna;
· Acordar várias vezes durante a noite.
“O diagnóstico só pode ser feito, após rigoroso acompanhamento médico, pois a depressão no idoso é mais difícil de ser definida. Por exemplo, sintomas como fadiga, perda de apetite e dificuldade para dormir podem indicar depressão, como também podem ser parte do processo de envelhecimento ou de uma condição médica. Uma consulta médica ampla poderá determinar se uma doença está causando a depressão. A avaliação psiquiátrica e outros exames podem ser necessários para a conclusão do diagnóstico”, explica a diretora da VRMedCare.
Importância do tratamento
“Ao contrário do que muitas pessoas pensam, é preciso destacar que a depressão não é uma parte normal do envelhecimento, nem é mais difícil de tratar em pessoas idosas”, afirma a médica Renata Diniz, que também dirige a VRMedCare, empresa especializada em cuidados médicos na terceira idade.
Segundo a médica, “o ideal, quando lidamos com pacientes idosos, é evitar situações que favoreçam o desenvolvimento dos sintomas depressivos, fazendo com que o idoso mantenha um ciclo regular de atividades previamente planejadas que visem o seu prazer e fortaleçam a sua razão para viver. Mas quando o quadro de depressão está presente, existem muitas alternativas terapêuticas que podem ser aplicadas a cada caso, em particular”, diz Renata Diniz.
“Em alguns casos, aliviar a solidão através de saídas em grupo, trabalho voluntário ou ter visitantes regulares pode ajudar no tratamento. Programas de exercícios físicos também podem reduzir a depressão em idosos. Para outros pacientes, o tratamento consiste em tratar as condições médicas que causam a doença ou parar a administração de certos medicamentos”, conta a diretora da VRMedCare.
“A psicoterapia também é um tratamento eficaz. Em casos de depressão moderada a grave, os pacientes idosos podem obter melhores resultados através da combinação de psicoterapia com medicamentos antidepressivos, prescritos por um psiquiatra ou por um geriatra. Estes medicamentos são cuidadosamente monitorados devido aos seus efeitos colaterais. Os geriatras costumam receitar doses mais baixas de antidepressivos para as pessoas mais idosas, e, aos poucos, aumentam a dose mais lentamente do que em adultos jovens”, explica Renata Diniz.

Andropausa Masculina

Andropausa acomete 20 a 25% dos homens acima dos 50 anos

por Dr. Tufi Dippe Jr em Portal do coração
 
A Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM), antigamente conhecida como Andropausa, é uma entidade caracterizada pela queda do hormônio sexual do homem, a testosterona, acompanhada de sintomas clínicos típicos.Sabidamente nos homens após os 40 anos de idade existe um decréscimo dos níveis de testosterona de cerca de 1% ao ano. Aproximadamente 20 a 25% dos homens acima dos 50 anos sofrerão de DAEM e necessitarão de alguma forma de tratamento.

Sintomas
A DAEM costuma causar diminuição da libido (desejo sexual), do desempenho sexual e da freqüência sexual, cansaço físico e mental, irritabilidade e mau humor, perda de massa muscular, aumento de gordura da região abdominal, perda de pêlos e alteração da textura da pele, que fica mais fina, e em alguns casos, osteoporose (fragilidade dos ossos).
Diagnóstico
O diagnóstico de DAEM é baseado nos achados clínicos e confirmado pelos níveis sanguíneos baixos de testosterona.Recomenda­se a qualquer homem com mais de 40 anos e que tenha algum dos sintomas acima descritos a procurar um médico para confirmar o diagnóstico, lembrando que o tratamento através de reposição hormonal é seguro e eficaz, quando bem indicado.
Tratamento
O tratamento da DAEM consiste em repor a testosterona que se encontra em níveis baixos (reposição hormonal masculina).Hoje existe tratamento através de injeções intramusculares que conseguem manter o hormônio no nível normal e fisiológico.Trata-­se de um tratamento seguro e eficaz, que deve ser acompanhado e monitorado através de exames laboratoriais de controle, a cada 3 ou 4 meses.
A reposição hormonal masculina pode causar câncer de próstata?
Não.A administração de testosterona em homens com DAEM não causa câncer de próstata e já existem várias pesquisas clínicas que comprovam este fato.No entanto, caso o homem seja portador de um tumor maligno da próstata, mesmo que inicial, este poderá progredir às custas da reposição.Obrigatoriamente, antes de iniciar a terapia com hormônio masculino, deverá ser investigada a possibilidade ou não da presença de câncer de próstata.Isto deve ser feito com a dosagem sanguínea de antígeno prostático específico (PSA) e com toque retal.Nos casos de dúvida, a biópsia de próstata pode ser indicada.Depois de afastada qualquer chance de ter câncer de próstata é que deve ser iniciada a terapia de reposição.
“Para obter maiores esclarecimentos sobre o assunto, consulte um médico urologista”.

Autores: Dr. Adriano Fregonesi, Dr. Carlos Teodósio Da Ros, Dr. Eduardo Berna Bertero e Dr. Reginaldo Martello

Fonte: Sociedade Brasileira de Urologia.

I Curso de Cuidadores Formais e Informais da Prefeitura Municipal de Teófilo Otoni

Saúde do Idoso

Iniciou no último dia 23 de novembro o I Curso de Cuidadores Formais e Informais de Teófilo Otoni . O curso conta com a Coordenação da Enfermeira Bárbara Leal e da Dra. Ana Flávia Ribeiro e é composto por quatro módulos.









quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Publicado em: 20/02/2011
Fonte : http://www.cuidardeidosos.com.br

Cuidador de idosos: profissão regulamentada ?

     

Cuidador de idosos profissão regulamentada Cuidador de idosos: profissão regulamentada?
Cuidador de idosos: profissão regulamentada?
Cotidianamente, recebemos comentários e e-mails endereçado ao site Cuidar de Idosos, a respeito de dúvidas sobre a profissão de cuidador de idosos. Já escrevemos alguma coisa sobre esta matéria em outro post , que resultou no artigo mais lido dentro do site (nada menos que 49 mil leitores!), com mais de 240 comentários de pessoas cheias de dúvidas sobre a profissão de cuidador de idosos.
Como ainda é uma profissão nova, sem sindicatos representativos ou pouquíssimas associações de classe – só conheço a Associação dos Cuidadores de Idosos de Minas Gerais (ACI-MG) – é normal haver perguntas referentes a esta profissão: como contratar, qual o salários, quais os direitos trabalhistas, quais são seus deveres, etc, etc…
Vamos buscar primeiro na Classificação Brasileira de Ocupações, onde o cuidador de idosos é conceituado como TRABALHADOR DOMÉSTICO, como a empregada doméstica, a babá, a faxineira ou a cozinheira. Assim, o que vale para a empregada doméstica, ainda vale para o cuidador de idosos. Veja o que fala a Classificação Brasileira de Ocupações:
5162 -10 Cuidador de idosos - Acompanhante de idosos, Cuidador de pessoas idosas e dependentes, Cuidador de idosos domiciliar, Cuidador de idosos institucional, Gero-sitter.
Descrição sumária
Cuidam de idosos, a partir de objetivos estabelecidos por instituições especializadas ou responsáveis diretos, zelando pelo bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da pessoa assistida.”
Assim, o cuidador de idosos tem direitos trabalhistas assegurados pela constituição, como qualquer trabalhador:
  1. carteira de trabalho devidamente anotada
  2. salário mínimo garantido por lei, 13º salário e férias de 30 dias
  3. repouso semanal, de preferência no domingo
  4. licença gestante de 120 dias e a estabilidade no emprego até 5 meses após o parto
  5. aposentadoria
  6. aviso prévio de 30 dias
  7. auxílio-doença pelo INSS
  8. seguro desemprego (se recolheu fundo de garantia por tempo de serviço, por pelo menos 15 meses)
  9. vale tansporte
  10. juntamente com o empregador, recolher o INSS
  11. finalmente, como todo trabalhador doméstico, fundo de garantia opcional pelo empregador.
As dúvidas referentes ao salário (que não pode ser MENOR que o salário mínimo) são as mais citadas pelos internautas. Como esta profissão ainda não está regulamentada por lei federal, muitas questões ainda não estão respondidas (o que está na lei sobre o TRABALHADOR DOMÉSTICO está em vermelho, após cada pergunta):
  • qual é o salário da classe? Por enquanto, não se pode pagar menos que o salário mínimo.
  • qual é o tempo da jornada de trabalho? Será o que for escrito na carteira de trabalho.. Não há adicional noturno
  • o cuidador pode trazer o idoso para sua casa e cuidar dele? Não. Se fizer isso, fará de sua casa uma ILPI.
  • um parente que cuida do idoso (filha, irmã, nora, sobrinha…) tem direito a ser empregada como cuidadora e receber todas as prerrogativas descritas acima? Se se assinar a carteira de trabalho como tal, pode.
  • o cuidador de idosos também tem que fazer o trabalho doméstico? Se isso ficar acordado com o patrão, na carteira de trabalho, deverá cuidar também da casa (não deveria!)
       envelhecimento    

Pesquisa descobre forma de adiar o envelhecimento

 

Estudo conseguiu eliminar do corpo células danificadas que causam doenças

           Fonte :  Redação Galileu
 
Pesquisadores da Clínica Mayo, em Minnesota, conseguiram matar células senescentes (que param de se dividir) e, desta forma, barrar alguns aspectos do envelhecimento. O estudo foi feito injetando uma droga em camundongos que eliminava essas células. Houve bom resultado na prevenção de cataratas e na proteção de gordura nos tecidos.

De acordo com os pesquisadores, o fênomeno de senescência, em que a célula deixa de se dividir, ocorre ao longo da vida. Porém, quando somos mais velhos, o organismo tem dificuldade em se livrar destas células. O efeito disso é a produção de substâncias nocivas ao corpo que podem desencadear doenças.

Editora Globo
Pesquisa estuda forma de ter uma velhice mais saudável// Crédito: Shutterstock
Os pesquisadores conseguiram um significativo atraso no desenvolvimento de catarata e outras alterações relacionadas à idade, como a deterioriação da camada de gordura no músculo em ratos. Os animais mantiveram essa estrutura e podiam se exercitar por mais tempo.

Um segundo grupo de ratos foi tratado apenas na velhice, quando já havia sinais de envelhecimento. A remoção das células danificadas não reverteu o declínio, mas impediu que a deterioração fosse maior.

A pesquisa, que foi publicada na revista Nature, está em fase inicial mas já aponta que as células senescentes possam ser um caminho para as pessoas se manterem saudáveis mesmo na velhice.

Editora Globo
Estudo removeu células danificadas de ratos//Crédito: Getty Images
“Se você puder limpar as células senescentes, você talvez consiga tratar as doenças relacionadas à idade como um grupo e não mais individualmente”, afirma Jan van Deursen, autor do estudo.

Não foram identificados efeitos colaterais nesta etapa da pesquisa. Mas o estudo ainda é extenso e precisa avaliar como os diferentes tecidos do corpo – por exemplo, o cérebro – reage a essa nova terapia.


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Saúde Bucal

A Saúde Bucal dos Idosos

Via Saúde Bucal IG - colaboração de @CRINorte


Como posso manter uma boa saúde bucal na terceira idade?
Se você cuidar bem dos seus dentes e fizer consultas periódicas com seu dentista, os seus dentes podem durar a vida inteira. Independentemente da idade, você pode ter dentes e gengivas saudáveis se escovar pelo menos três vezes ao dia com creme dental com flúor, se usar fio dental pelo menos uma vez ao dia e se for regularmente ao dentista para exames completos e limpeza
Que informações sobre a saúde bucal um indivíduo da terceira idade deve ter?
Até mesmo quem escova e usa fio dental regularmente, pode ter alguns problemas específicos. Muitas pessoas na terceira idade usam dentaduras, tomam remédios e têm problemas de saúde geral. Felizmente, seu dentista pode ajudar você a encarar estes desafios com êxito quase que garantido.
- As cáries e os problemas com a raiz dos dentes são mais comuns em pessoas da terceira idade. Por isso, é importante escovar com um creme dental que contenha flúor, usar fio dental todos os dias e não deixar de ir ao dentista
- A sensibilidade pode se agravar com a idade. Com o passar do tempo é normal haver retração gengival que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte dental. Estas áreas podem ser particularmente doloridas quando atingidas por alimentos e bebidas quentes ou frias. Nos casos mais severos, pode ocorrer sensibilidade com relação ao ar frio e a alimentos e líquidos doces ou amargos. Se seus dentes estiverem muito sensíveis, tente usar um creme dental apropriado. Se o problema persistir, consulte o dentista já que esta sensibilidade pode indicar a existência de um problema mais sério, como, por exemplo, cárie ou dente fraturado.
- As pessoas mais velhas se queixam de boca seca com freqüência. Este problema pode ser causado por medicamentos ou por distúrbios da saúde. Se não tratado, pode prejudicar seus dentes. Seu dentista pode recomendar vários métodos para manter sua boca mais úmida, como tratamentos ou remédios adequados para evitar a boca seca.
- Enfermidades preexistentes (diabete, problemas cardíacos, câncer) podem afetar a saúde da sua boca. Converse com seu dentista sobre quaisquer problemas de saúde existente para que ele possa ter uma visão completa da situação e para que possa ajudar você de forma mais específica.
- As dentaduras tornam mais fácil a vida de muitas pessoas da terceira idade, mas exigem cuidados especiais. Siga rigorosamente as instruções do seu dentista e, caso ocorra qualquer problema, marque uma consulta. Os portadores de dentaduras definitivas devem fazer um exame bucal geral pelo menos uma vez por ano.
- A gengivite é um problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode se tornar muito sério, especialmente em pessoas de mais de 40 anos. Vários fatores podem agravar a gengivite, inclusive:
1- Má alimentação.
2- Higiene bucal inadequada.
3- Doenças sistêmicas, como a diabete, enfermidades cardíacas e câncer.
4- Fatores ambientais, tais como o estresse e o fumo.
5- Certos medicamentos que podem influenciar os problemas gengivais.
- Como as doenças gengivais são reversíveis em seus primeiros estágios, é importante diagnosticá-las o mais cedo possível. As consultas periódicas garantem o seu diagnóstico e o seu tratamento precoce. É importante saber que a boa higiene bucalevita o aparecimento de enfermidades gengivais.
- As coroas e pontes são usadas para reforçar dentes danificados ou substituir dentes extraídos. Uma coroa é usada para recobrir um dente que sofreu perda de substância. Ela fortalece a estrutura do dente e melhora a sua aparência, sua forma ou seu alinhamento. As pontes ou próteses fixas são usadas para substituir um ou mais dentes faltantes e são fixadas nos dentes naturais ou nos implantes situados ao lado do espaço deixado pelo dente extraído.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

01/11/2011 - 9:40

Idosos mais felizes têm expectativa de vida maior, afirma estudo

No entanto, felicidade não pode ser definida como causa da vida longa. Pesquisa foi feita com mais de 3,8 mil pacientes britânicos
Envelhecer com qualidade de vida não é apenas tomar cuidado para não adoecer e visitar o médico com frequência. Um estudo publicado nesta segunda-feira (31) pela Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) mostra que ser feliz também é importante. Os idosos que se sentem felizes têm expectativa de vida maior.
A pesquisa foi feita com um pouco mais de 3,8 mil pacientes britânicos, com idade entre 52 e 79 anos. No início do estudo, eles classificaram o nível de felicidade e de ansiedade em quatro momentos diferentes, ao longo de um dia. Pelos cinco anos seguintes, os médicos observaram os pacientes e contabilizaram o número de mortes.
Levando em conta fatores como idade, gênero, doenças e comportamento dos pacientes, os pesquisadores ainda chegaram à conclusão de que os mais felizes demonstraram risco de morrer 35% menor do que o outro grupo. Por outro lado, não houve uma relação clara entre a ansiedade e a taxa de sobrevivência.
De toda forma, os pesquisadores Andrew Steptoe e Jane Wardle, da University College de Londres, Reino Unido, não concluem que a felicidade seja causa do aumento da expectativa de vida. Eles dizem que o objetivo do estudo era apenas determinar uma correlação.
De toda forma, os resultados valem como evidência de que o fator emocional é muito importante na saúde dos mais idosos, indicam os autores.

Fonte: Bem Estar

Doença de Alzheimer

31/10/2011 - 9:19

Descoberta contradiz teoria dominante sobre Mal de Alzheimer

Durante décadas, a chamada “hipótese amiloide” vem dominando o campo de pesquisa da doença de Alzheimer.
A teoria descreve como um aumento na secreção dos peptídeos beta-amiloides levaria à formação de placas, aglomerados tóxicos de proteínas danificadas entre as células, que acabam por resultar na neurodegeneração.
Há cerca de um ano, um pesquisador norte-americano lançou um manifesto afirmando que essa teoria não está funcionando, sendo esta a principal razão para os fracos resultados das pesquisas que buscam tratamentos para a doença.
Cientistas da Universidade de Lund, na Suécia, agora apresentaram um estudo que vira esta premissa de cabeça para baixo.
Não é excesso, é falta de beta-amiloide
Os dados revelam uma hipótese contrária, sugerindo que é na verdade a incapacidade dos neurônios de secretar a beta-amiloide que está no coração da patogênese da doença de Alzheimer.
No estudo, publicado no Journal of Neuroscience, o acúmulo de beta-amiloide no interior do neurônio é o causador da perda da função normal para secretar beta-amiloide.
Contrariamente ao que diz a teoria dominante, onde agregados extracelulares de beta-amiloide são considerados os principais culpados, o estudo demonstra que é a redução da secreção de beta-amiloide que sinaliza o início da doença.
Caminho inverso
O professor Gunnar Gouras, coordenador do estudo, espera que as descobertas surpreendentes possam ajudar a levar o campo de pesquisa da doença em uma nova direção.
“Inúmeros cientistas e empresas farmacêuticas que estão buscando compostos que reduzam a secreção de beta-amiloide estão fazendo a coisa de forma errada. O problema é justamente o contrário, que ela não está sendo segregada,” afirmou ele.
“Estamos mostrando aqui que o aumento da beta-amiloide intracelular é um dos primeiros eventos que ocorrem na doença de Alzheimer, antes da formação das placas,” completa.
Nova teoria sobre Alzheimer
A teoria da acumulação precoce de beta-amiloide no interior da célula oferece uma explicação alternativa para a formação das placas.
Quando quantidades excessivas de beta-amiloide começam a se acumular dentro da célula, ela também passa a ser armazenada nas sinapses.
Quando as sinapses não conseguem mais absorver as crescentes quantidades do peptídeo tóxico, então a membrana se rompe, liberando os resíduos no espaço extracelular.
As toxinas liberadas agora criam a semente para que outras amiloides se reúnam e comecem a formar as placas.

Fonte: Diário da Saúde

Notícias

Dois novos estudos prometem tratamentos contra o envelhecimento

Pesquisas apontam novos caminhos contra doenças como a catarata. Resultados foram apresentados nesta semana em revistas científicas
Dois estudos divulgados nesta semana prometem avanços contra doenças ligadas ao envelhecimento. O primeiro, feito no Reino Unido, foi realizado por cientistas que procuravam uma cura para uma doença infantil fatal. O segundo, nos Estados Unidos, descobriu um grupo de células que pode desacelerar o aparecimento de enfermidades como a catarata.
O estudo britânico foi feito na Universidade de Durham com crianças vítimas de progeria, uma doença que as faz envelhecer até oito vezes mais rápido. O grupo liderado por Chris Hutchinson desenvolveu um tratamento combinando um remédio já existente com suplementos alimentares.
Segundo Hutchinson, ainda é cedo para saber com certeza, mas os resultados apresentados na revista Human Molecular Genetics podem indicar, no futuro, novas opções de tratamento para doenças e dores ligadas à idade avançada.
Já a pesquisa americana, apresentada nesta quarta-feira (2) na revista Nature, descobriu que a remoção de um grupo específico de células é capaz de adiar o surgimento de doenças do envelhecimento em camundongos.
No nível celular, o envelhecimento é chamado de “senescência”. É quando as células param de se dividir para gerar novas células, trocando as velhas pelas novas. A célula que passa por esse processo é chamada de “senescente”.
Quanto mais velha é uma pessoa, mas células senescentes ela tem. Agora, o grupo da Clínica Mayo, em Nova York, descobriu que eliminar essas células adia o aparecimento de doenças como a catarata.
Por enquanto, esses resultados só são comprovados em camundongos, mas eles podem abrir caminho para novos tratamentos contra o envelhecimento em humanos.

Fonte: Portal G1