Pense nisso !!!!

O que você faz pode desaparecer . O que você é permanece vivo porque transforma os outros . (Jonhn C. Marxwell )



Com a força do nosso amor e da nossa vontade , nós poderemos mudar o nosso destino e o destino de muita gente. (Paulo Coelho )

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Dia Mundial de Combate a violência contra a pessoa Idosa

A Coordenação de Saúde do Idoso da Secretaria Municipal de Saúde de Teófilo Otoni convida todos os idosos da cidade de Teófilo Otoni e região para participarem de uma caminhada no dia 15 de Junho ás 8 horas da manhã saindo da porta da Secretaria de Saúde. A caminhada vai percorrer a Avenida Getúlio Vargas e vai parar na Praça Tiradentes onde os idosos poderam participar de várias oficinas. Contamos com o apoio de todos para combater a violência contra os idosos em nossa cidade . A cor que marca este dia é o roxo , por isso pedimos que venham para a caminhada com uma peça de roupa roxa. Obrigado contamos com a ajuda de todos .

Dra. Ana Flávia Ribeiro

Eventos



Pernambuco reunirá mulheres idosas em Fórum Nacional. Evento acontece nos dias 13 e 14 de junho, no Centro de Convenções de Pernambuco. Inscrições podem ser feitas de 21 a 25 de maio, através do site: http://www.ipeti.org/fnmulheridosa, bem como outras informações sobre o evento.
Consolidar o espaço de debate e exposição das particularidades etárias para a adequação das políticas públicas para as mulheres idosas, viabilizando a sua atuação na sociedade contemporânea. Esse é o objetivo do II Fórum Nacional da Mulher Idosa que acontecerá dias 13 e 14 de junho, no Centro de Convenções de Pernambuco. O tema central será A Idosa do Século XXI.
As inscrições podem ser feitas no período de 21 a 25 deste mês, acessando o endereçohttp://www.ipeti.org/fnmulheridosa O evento será aberto com a presença do Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, da Ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), Eleonora Menecucci, da Secretária da Mulher de Pernambuco, Cristina Buarque e outras autoridades locais.
Na programação estão previstas palestras, oficinas, debates e apresentações culturais. No primeiro dia do evento (13/06), haverá palestra sobre o tema A Idosa do Século XXI,proferida pela presidenta da Academia Pernambucana de Letras e Artes, Leny Amorim. Entre os temas programados para o Fórum estão a aplicabilidade da Lei Maria da Penha para Mulheres Idosas e o desafio e perspectivas das políticas públicas para as mulheres idosas.
O Fórum bianual acontecerá em uma das cinco regiões brasileiras, a cada edição, com o objetivo de contemplar as diversidades regionais e enfrentar as desigualdades geracionais que atingem as mulheres idosas, conforme preconiza o II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (II PNPM).
O evento é realizado pela Secretaria da Mulher do Governo de Pernambuco (SecMulher), Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSDH), Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), com apoio da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Pernambuco (CEDIM-PE), do Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (CEDI-PE), da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ Nacional e ABRAZ Regional Pernambuco), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/Pro-reitoria de Extensão/Proidoso), Instituto de Pesquisas da Terceira Idade (IPETI), Associação Brasileira dos Clubes da Melhor Idade (ABCMI) e Pastoral da Pessoa Idosa.
Mais informações:
Ylka Oliveira – Assessora de Comunicação e Imprensa da SecMulher
(81) 9488-3620/ 3183-2955
Fábia Lopes – Gerente de Fortalecimento Sociopolítico da SecMulher
(81) 9488-3619/3183-2977


Selma Castro de Lima- ABRAz Nacional
www.abraz.org.br e-mail: abralzheimer@gmail.com

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Quedas em Idosos



Pela primeira vez, desde 2001, as Sociedades Americana e Inglesa de Geriatria atualizaram suas diretrizes para prevenção de quedas de idosos. A atualização inclui duas mudanças principais: a primeira recomenda a prática do tai chi chuan – arte marcial chinesa, que também é reconhecida como uma forma de meditação em movimento – como uma forma eficaz de prevenção de quedas. A segunda sugere que os médicos que atendem pacientes idosos devem fazer uma listagem completa dos medicamentos utilizados por estes pacientes, visando reduzir o consumo das drogas que aumentem o risco de cair.
As diretrizes anteriores destas entidades não citavam nenhum tipo de exercício específico e recomendavam a revisão da prescrição de remédios somente para pacientes que tomavam mais de quatro medicamentos. “Mas com o aumento crescente da população idosa é preciso que as sociedades médicas sejam muito mais claras em relação às suas recomendações para prevenção de quedas em idosos, pois as fraturas decorrentes da osteoporose oneram os sistemas de saúde, no mundo todo”, destaca o reumatologista Sérgio Bontempi Lanzotti, diretor do Iredo, Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares.
Uma pesquisa apresentada durante o Congresso Europeu de Osteoporose e Osteoartrose (ECCEO 2011) por estudiosos do Reino Unido e da Suécia estima que o “peso econômico das fraturas” em cinco grandes países europeus – França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido – totalize 31.000 bilhões de euros. A Alemanha apresenta os custos mais altos: 9,37 bilhões de euros, seguida pela Itália: 6,7 bilhões, e logo depois pelo Reino Unido: 5,1 bilhões.
A maior parte deste ônus econômico relaciona-se com os custos durante o primeiro ano de tratamento após a fratura, enquanto prevenção e gestão do tratamento farmacológico constituem apenas uma parte marginal do custo econômico total. Ainda segundo os pesquisadores europeus, as fraturas de quadril contribuíram para 56% dos custos globais, as fraturas vertebrais 5%. 2% são resultado das fraturas de pulso e um grupo combinado de “outras fraturas” representam 37% do contingente.
“Como as fraturas implicam em dor e incapacidade, muitas vezes, elas representam um grave impacto sobre a qualidade de vida dos idosos. A prevenção de fraturas, por meio da avaliação de risco e da identificação precoce de pessoas que necessitam de tratamento para osteopenia e osteoporose é fundamental para reduzir os custos para os sistemas nacionais de saúde em todo o mundo”, explica o reumatologista.
Importância das novas diretrizes
O exercício físico é essencial na terceira idade. E o tai chi chuan está sendo recomendado porque vários estudos têm sugerido que esta prática – que envolve pequenos movimentos lentos e controlados – parece reduzir o risco de queda por melhorar o equilíbrio corporal. A prática do tai chi chuan reforça também a confiança dos idosos, pré-requisito importante para prevenção de quedas. “O medo de cair pode levar as pessoas idosas a reduzirem a prática das atividades de que gostavam. E quanto menos exercícios, menor a capacidade real de executá-los”, diz o diretor do Iredo.
Além, do tai chi chuan, os exercícios de carga são efetivos para manter ou aumentar a densidade mineral óssea na coluna lombar e no quadril, prevenindo quedas. “Caminhadas, exercícios aeróbicos de pequeno e médio impacto e de resistência, quando tolerados, também desempenham papel importante para o paciente que sofre com osteoporose”, diz o reumatologista Sérgio Lanzotti.
Exercícios regulares também aumentam a massa e a força muscular, melhoram a coordenação e o equilíbrio e têm sido responsáveis pela redução em 25% do risco de quedas em idosos. Os exercícios que não utilizam a força da gravidade como os realizados na água – hidroginástica e natação – apesar de muito bons para o condicionamento físico e cardiovascular não são eficazes para a prevenção e o tratamento da osteoporose.
Controle de medicamentos
Quanto à segunda recomendação, desta vez, as entidades médicas defendem que todos os pacientes idosos devem ter seus medicamentos revistos pelos profissionais que os acompanham, visando a diminuição dos riscos de cair. “A evidência mais forte para tal recomendação é que os medicamentos que afetam o cérebro – antidepressivos, medicamentos para dormir e medicamentos para a ansiedade – aumentam o risco de cair”, explica o diretor do Iredo.
As novas diretrizes médicas também fazem distinção entre uma queda que requer intervenção médica e um incidente isolado. Os sinais de alerta para a equipe médica são:
  • Paciente idoso preocupado ou assustado por uma queda;
  • Duas ou mais quedas no ano anterior;
  • Uma ou mais quedas com lesão;
  • Repetidas dificuldades e falta de equilíbrio ao caminhar.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O GLOBO



Idosos hospitalizados sofrem mais perdas cognitivas


Período pós-internação é mais delicado; efeito é observado a longo prazo

CHICAGO, Illinois — Idosos que são hospitalizados têm mais risco de sofrer problemas cognitivos depois de receberem alta, de acordo com um estudo publicado na revista “Neurology” e motivo de artigo do “New York Times”. O motivo ainda não se sabe, mas acredita-se que tanto a doença que levou o paciente para o hospital quanto os tratamentos recebidos durante a internação contribuam para tal. E o risco parece permanecer durante vários anos, segundo Robert Wilson, autor do estudo e professor de ciências neurológicas e comportamentais na Centro Médico Universitário Rush, em Chicago.
Wilson e sua equipe examinaram informações de 1.355 pessoas, com 65 anos ou mais, que participaram do Projeto Saúde e Envelhecimento, um estudo de longo prazo sobre doenças crônicas desenvolvido em três áreas de Chicago com população bastante diversificada. Todos os pacientes foram hospitalizados em algum momento entre janeiro de 1993 e dezembro de 2007. Eles passavam por entrevistas a cada três anos, quando também eram submetidos a testes de avaliação de seu estado mental. Pelo menos uma entrevista ocorria antes de uma hospitalização e duas depois, para permitir a comparação.
Os pesquisadores descobriram que o nível de declínio cognitivo de muitos dos pacientes mais velhos aumentou significativamente após uma estada no hospital, afetando seu raciocínio e memória. É normal que haja alguma perda nesta fase da vida, mas ela mais do que dobrou.
— É como se as pessoas ficassem dez anos mais velhas do que eram, do ponto de vista cognitivo, depois de uma hospitalização — explica Wilson, ressaltando que o problema não ocorreu com todos os pacientes cujos dados foram analisados.
Especialmente vulnerável a este efeito foram as pessoas com doenças mais graves, que permaneceram hospitalizadas por longos períodos, e pacientes que começaram a apresentar problemas de memória e raciocínio antes de serem internados.
— Achamos que um período no hospital pode revelar e acelerar problemas cognitivos identificados previamente — conclui Wilson.
Já é sabido que a internação pode interferir na habilidade dos pacientes idosos de executar atividades diárias tais como tomar banho e vestir-se sozinho, lembra Kenneth Covinsky, professor de geriatria da Universidade da Califórnia.
— O que essa nova pesquisa faz é confirmar algo de que suspeitávamos, mas não havia dados suficientes para afirmarmos isso antes deste estudo — disse ele.
Ele frisa que é importante que a família do paciente esteja ciente do problema, para ajudá-lo na volta para casa.
— É preciso entender que, quando seu parente idoso volta do hospital, ele pode passar por um período de muita vulnerabilidade —disse Covinsky. — E pode precisar de mais apoio ainda (do que antes da hospitalização).
Para Malaz Boustani, professor associado de medicina na Universidade de Indiana, o delírio — uma transformação abrupta no estado mental que ocorre em 20% dos pacientes hospitalizados — pode ser o responsável pelo declínio cognitivo observado mais tarde e mostrado no estudo do Centro Médico Universitário Rush. Quando acometidos por delírio, os pacientes ficam confusos, desorientados e agitados, ou, pelo contrário, alheios e recolhidos.
— O delírio já foi tratado como algo transitório. Mas, cada vez mais, vem sendo considerado um dano cerebral que pode mudar a trajetória do estado cognitivo — diz Boustani. — Mesmo quando a pessoa está supostamente recuperada, parece haver um efeito residual.
O que é preciso descobrir agora, diz o médico, é se o problema ocorre em consequência da doença que levou o paciente ao hospital ou pelo tratamento dado a ele durante a internação.
— Mas parece que as duas coisas contribuem — diz ele.
Professora associada de medicina da Universidade de Washinton, Catherine Hough afirma que o declínio cognitivo pós-hospitalização pode estar ligado a efeitos de longo prazo — e pouco estudados — de medicamentos recebidos durante a internação.
Outros fatores podem contribuir, a longo prazo, para o declínio cognitivo, como pequenos derrames, nível de açúcar no sangue não controlado e falta de atividade mental durante o tempo de internação, diz a médica.
Felizmente, observa Robert Wilson, como há meios de prevenir o delírio e controlar estes outros fatores, é legítimo acreditar que o declínio cognitivo de pacientes idosos após a internação é algo que se pode prevenir.

sábado, 7 de abril de 2012


Vacinação contra gripe sazonal começa em 5 de maio

Vacina utiliza as três cepas de vírus de maior circulação no país no ano anterior, incluindo a gripe suína



Público-alvo inclui idosos, indígenas, gestantes e crianças entre seis meses e dois anos de idade - Fabio Motta/AE
Fabio Motta/AE
Público-alvo inclui idosos, indígenas, gestantes e crianças entre seis meses e dois anos de idade
A campanha nacional de vacinação contra a gripe sazonal ou gripe comum será feita entre os dias 5 e 25 de maio. A vacina utiliza as três cepas de vírus que mais circularam no país no ano anterior e, de acordo com o Ministério da Saúde, vai imunizar também contra a influenza A(H1N1) - gripe suína.

O público-alvo da campanha inclui idosos (a partir de 60 anos), população indígena, crianças com idade a partir de 6 meses e menores de 2 anos, grávidas em qualquer período de gestação e profissionais de saúde.

A pasta informou que, apesar dos casos de infecção e morte por H1N1 registrados nas regiões Norte e Nordeste em pleno verão brasileiro, não há previsão de antecipação da campanha.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Ceará, onde pelo menos duas mulheres grávidas tiveram a doença, o período de chuva provoca maior aglomeração de pessoas em ambientes fechados, o que facilita a disseminação do vírus.

Dados do ministério indicam que, no ano passado, cerca de 25 milhões de pessoas foram vacinadas contra a gripe sazonal. Em 2011, assim como este ano, quem recebeu a vacina também ficou imunizado contra a gripe suína.

terça-feira, 27 de março de 2012

Matérias

Tratando o Alzheimeir dentro de casa

Dicas e cuidados para lidar com o idoso que sofre da doença

 

O Alzheimer é uma doença degenerativa que envolve a perda gradativa de diversas capacidades importantes para o ser humano, como linguagem, memória, cálculos e julgamento, planejamento e organização e, posteriormente, funções motoras.

Os indivíduos com a doença precisam intensamente do auxílio de cuidadores, sejam eles da família ou profissionais contratados. Em ambos casos, o cotidiano destas pessoas é envolvido pelas necessidades integrais do idoso e, não raro, vivem em um dia a dia extremamente cansativo, que pode culminar em estados de puro estresse físico e emocional.

Para auxiliar familiares e cuidadores, identificamos com os profissionais do Residencial Israelita Albert Einstein (RIAE) – que atendem idosos com a doença – dicas práticas de como estimular a autonomia dos pacientes por mais tempo e de como facilitar a vida de quem acompanha esses indivíduos.

Antes da relação de dicas, leia um resumo das três principais fases da doença (que geralmente atinge os últimos 10 ou 15 anos de vida):

• 1ª fase/Diagnóstico:

O indivíduo passa a ter lapsos de memória e perda da noção de quantidade (uma nota de R$100 pode ser usada no lugar da de R$10, por exemplo).

• 2ª fase/Moderada:

A pessoa necessita de supervisão para tarefas rotineiras e, geralmente, um acompanhante para passeios fora de casa. Nesta fase ele pode desaprender o significado do farol vermelho, por exemplo, por isso é recomendado que não dirija mais.

• 3ª fase/Grave:

Está é a fase da dependência total para atividades como vestir, comer e usar o banheiro, e o paciente pode apresentar perda de linguagem e alucinações.

Vamos às dicas:

Planejamento

A primeira indicação, para a fase do diagnóstico, é procurar entender a doença e o seu desenvolvimento com o passar do tempo. Como é um processo praticamente irreversível, esse conhecimento pode auxiliar a família a criar um plano de ação. Por exemplo: vamos contratar um profissional em algum momento? Quando assumir as finanças do paciente?

Relação idoso x cuidador

O cuidador deve tentar deixar o paciente ativo, pelo tempo que for possível, em qualquer atividade. Tentar ajudá-lo apenas com o que ele não consegue realizar sozinho, e fazer apenas uma coisa de cada vez. Quando falar com o idoso, esteja presente, olhando nos olhos – isso facilitará a compreensão.

Para cuidadores profissionais, cuja fisionomia o idoso tem ainda mais dificuldade de memorizar, a indicação é sempre se apresentar todos os dias, dizendo o próprio nome e explicando que o seu papel é estar ali para auxiliá-lo.

Outra dica é não infantilizar o idoso com frases e modos de falar utilizados com crianças. Eles podem ficar constrangidos e irritados.

Comportamento

Geralmente, a doença acentua características de comportamento comuns ao indivíduo ao longo da vida. Espere de indivíduos que são agressivos, que ajam com maior agressividade – principalmente na fase em que percebem estar perdendo o controle das ações. Já as pessoas mais caladas, por exemplo, tendem a ficar ainda mais introvertidas.

Rotina

Introduzir novas tarefas a um paciente com Alzheimer é mais difícil. O ideal é realizar atividades semelhantes às que ele já fazia. Uma rotina que o paciente goste consegue deixá-lo ativo e engajado, com independência e autonomia por mais tempo.

Alimentação

Dê preferência a locais tranquilos e iluminados e use cores contrastantes entre o prato e a toalha de mesa – isso irá ajudá-lo na visualização dos alimentos.

Tome cuidado com os talheres. Prefira facas sem serra e, caso o idoso tenha tendência à agressividade e queira espetar a si ou aos outros, utilize colher ao invés de garfo.

Disposição de objetos

Manter os objetos da casa sempre no mesmo lugar ajuda o paciente a localizá-los. Lembre-se de que toda nova informação será mais difícil para ele reter.

Por medida de segurança, peças decorativas que simulem outros objetos não são uma boa ideia. Frutas de cera, por exemplo, podem confundir o idoso, que tentará comê-las.

Sinalização em casa

Na fase em que o idoso começa a perder a noção espacial (mas ainda assim consegue ler), utilize sinalizadores nas paredes, como setas indicando onde fica o banheiro ou a cozinha, isso ajuda a localização dentro da casa.

Noção de dias e meses

Pacientes com Alzheimer vão perdendo gradativamente a noção de tempo. Deixar um calendário próximo e ir marcando a passagem dos dias junto com ele ajuda no entendimento da passagem de dias e meses.

Memória

Álbuns de fotos são ótimos para o paciente lembrar sua própria história e das pessoas que já passaram por sua vida.

Ouvir músicas "da sua época", também traz memórias e emoções importantes. É uma ótima maneira de ativar a mente.

Planejar o dia

Na primeira fase, quando o idoso ainda é independente, escreva as atividades que serão realizadas no dia e leia junto com ele. É uma maneira de oferecer um senso de organização e de estimulá-lo a permanecer atento às suas atividades.

No fogão

Para a fase em que o idoso estiver perdendo a noção de tempo, mas quiser cozinhar, ensine-o a criar o hábito de colocar um despertador para avisá-lo quando a comida estiver pronta. A repetição (usar sempre o despertador) pode criar esse hábito.

Estimular o raciocínio

Jogos de caça-palavras, leitura de jornais, livros e revistas, por exemplo, são bons estímulos, mas sempre deve ser considerado o nível intelectual que o paciente já possuía. Qualquer esforço desnecessário tende a dificultar a ação.

O banho

Adapte o banheiro às necessidades do idoso. Se utilizar uma cadeira, atente-se à segurança e ao risco de escorregamento. Existem cadeiras específicas para o banheiro (chuveiro ou vaso). Barras de apoio também são uma boa opção.

Se o idoso for muito agitado, uma boa dica é começar o banho pelo pé. É menos agressivo do que jogar água diretamente em seu rosto.

Alucinações

Nas fases mais avançadas da doença, alucinações visuais ou auditivas podem ser comuns. Não confronte ou tente convencê-lo do contrário – o paciente realmente está vendo ou ouvindo o que relata. O importante é acolhê-lo, escutar e tentar mudar de assunto.

Objetividade

Seja objetivo ao falar. Frases curtas são mais fáceis de serem compreendidas.

Dê opções simples. Ao invés de deixá-lo optar por várias peças no guarda-roupa, diga algo como: "você quer vestir a blusa amarela ou a vermelha?" Quanto mais opções de escolha, mais facilmente o idoso irá se confundir.

Avisar sempre o que vai ser feito em seguida desperta o idoso para a ação: "agora vamos comer, agora vamos tomar banho" etc.

Organização

Armários e guarda-roupas bem organizados ajudam o idoso a entender o lugar de cada coisa e a encontrar objetos sem auxílio.

Sono tranquilo

Na hora de ir pra cama, estabeleça uma rotina. Dormir e acordar sempre no mesmo horário ajuda o indivíduo com Alzheimer a ter mais noção do tempo e da passagem dos dias.

Escovar os dentes

A escovação de dentes deve ser supervisionada para que o idoso não se engane e coma o creme dental ou, por exemplo, escove sem o creme. Deixe que ele faça sozinho até o momento em que precisar de ajuda.

Tudo por ele

Não passar da fase de supervisionar diretamente para a fase de fazer tudo pelo paciente. Nesse meio tempo, o ideal é sempre "fazer junto", para que ele mantenha sua autonomia por mais tempo.

O descanso do cuidador

O cuidador precisa, e merece, um tempo para cuidar de si e para realizar atividades de lazer que aliviem sua tensão. É importante criar uma rotina pessoal – para não deixar que a do idoso tome conta de todo o seu dia – e procurar algo que dê prazer e relaxamento, o que, aliás, trará de volta o ânimo e a calma necessários para prosseguir com os cuidados ao paciente.

"Se for o caso, na hora de contratar um cuidador profissional, o importante não é que ele seja obrigatoriamente um enfermeiro ou que tenha vasta experiência, mas simplesmente alguém que consiga ajudar a família a cuidar do idoso, liberando um pouco os familiares para olharem mais para si", indica o neurologista do Einstein, Dr. Ivan Okamoto.

"Dividir as tarefas com outras pessoas da família, se for possível, também é uma boa opção", afirma o médico.

Fonte: Sabrina Marcondes Teixeira, supervisora dos cuidadores do Residencial Israelita Albert Einstein.

Fonte: Hospital Albert Einstein

sábado, 10 de março de 2012


Saúde

Centro de estudos do idoso é inaugurado no Rio

Por AE

São Paulo - Foi inaugurado hoje, no Rio de Janeiro, o Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (Cepe), com o simpósio "Metas e desafios na saúde do idoso", que aconteceu no auditório da Fundação Planetário, na Gávea, ao lado de onde funcionará o Centro.

"Espero buscar conhecimento sobre o que está sendo feito e pensado no Rio sobre o idoso", disse Vinícius Fragoso, do Programa de Atenção Domiciliar do Idoso, da Secretaria de Saúde, de acordo com informações do site da secretaria na internet. O simpósio pode ser visto por meio do site http://www.aplicanet.com.br/Eventos/evento.html. O próximo evento será no dia 9 de março, na sexta-feira, com o tema "Discriminação por idade". As inscrições já estão encerradas, mas o evento também será transmitido ao vivo pela internet.

O Cepe tem a finalidade de ser um espaço de discussão de temas relacionados ao envelhecimento e capacitar profissionais e cuidadores envolvidos na atenção ao idoso por meio de debates, cursos e seminários abertos ao público. Os estudos possibilitarão novas propostas de políticas públicas voltadas para o cidadão idoso e a capacitação dos profissionais de saúde e outras categorias profissionais em cuidados geriátricos e gerontológicos.

AE

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