Pense nisso !!!!

O que você faz pode desaparecer . O que você é permanece vivo porque transforma os outros . (Jonhn C. Marxwell )



Com a força do nosso amor e da nossa vontade , nós poderemos mudar o nosso destino e o destino de muita gente. (Paulo Coelho )

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Depressão: saúde mental do idoso não pode ser negligenciada

por Plinio de Goes em Radio Difusora

A depressão, bem como o aparecimento de outras doenças mentais, é muito comum entre os idosos. E o tratamento destas condições geralmente está atrelado à importância que o médico que atende o idoso dá aos cuidados com a saúde mental. Neste sentido, um estudo americano – Two-Minute Mental Health Care for Elderly Patients: Inside Primary Care Visits – sobre o tema, publicado no The Journal of the American Geriatrics Society, sugere que os médicos dedicam muito pouco tempo para falar sobre essas doenças com os pacientes idosos.
Para chegar a tal conclusão, os pesquisadores analisaram gravações de 385 consultas com pacientes idosos e descobriram que o tempo médio gasto nas consultas, discutindo a saúde mental do paciente era de apenas dois minutos e que os temas relativos à saúde mental foram abordados em apenas 22% das visitas, embora a pesquisa tenha revelado que 50% dos pacientes estavam deprimidos.
Depressão na terceira idade
“A depressão do paciente idoso precisa ser encarada como natural, mas não inerente ao envelhecimento. A depressão na terceira idade é um problema freqüente que, muitas vezes, não é diagnosticado e tratado. É comum que o idoso não admita que determinados sinais e sintomas são de depressão, pois ele tem medo de ser visto como ‘fraco’ ou ‘louco’ pela família. Outros têm consciência de sua depressão, mas acreditam que nada pode ser feito sobre isso”, explica a médica Vanessa Morais, diretora da VRMedCare, empresa especializada em cuidados domiciliares na terceira idade.
Segundo a médica, a depressão na terceira idade tem diversas causas ambientais:
· Mudanças no seio da família;
· Dor e doenças crônicas;
· Dificuldade para se locomover;
· Frustração com a perda de memória;
· Perda de um amigo ou do cônjuge;
· Dificuldade para se adaptar a uma mudança de vida, como mudar do lar para uma casa de repouso, por exemplo.
“A depressão na terceira idade também pode ser um sinal de um problema médico ou mesmo ser efeito colateral de alguns medicamentos, comumente prescritos para os idosos”, afirma Vanessa Morais.
Sintomas de depressão
Os sintomas de depressão nos idosos podem não ser fáceis de identificar. Isto porque estes sintomas freqüentemente são ignorados ou confundidos com outras doenças comuns na terceira idade, tais como:
· Doença de Alzheimer;
· Câncer;
· Doença cardíaca;
· Doença de Parkinson;
· Distúrbios da tireóide.
Segundo a médica, os sintomas de depressão em idosos abrangem:
· Pensamentos fixos sobre a morte;
· Pensamentos inadequados de culpa excessiva ou inapropriada;
· Dores;
· Alterações no apetite (geralmente uma perda de apetite);
· Mudanças no peso: perda involuntária de peso (mais comum)
ou ganho de peso;
· Irritação excessiva;
· Dificuldade de concentração;
· Cansaço ou fadiga;
· Sentimentos de inutilidade ou tristeza;
· Comportamentos irresponsáveis;
· Perda de interesse ou prazer nas atividades diárias;
· Perda de memória;
· Planos de cometer suicídio ou tentativas reais de suicídio;
· Temperamento agitado;
· Problemas para dormir;
· Sonolência diurna;
· Acordar várias vezes durante a noite.
“O diagnóstico só pode ser feito, após rigoroso acompanhamento médico, pois a depressão no idoso é mais difícil de ser definida. Por exemplo, sintomas como fadiga, perda de apetite e dificuldade para dormir podem indicar depressão, como também podem ser parte do processo de envelhecimento ou de uma condição médica. Uma consulta médica ampla poderá determinar se uma doença está causando a depressão. A avaliação psiquiátrica e outros exames podem ser necessários para a conclusão do diagnóstico”, explica a diretora da VRMedCare.
Importância do tratamento
“Ao contrário do que muitas pessoas pensam, é preciso destacar que a depressão não é uma parte normal do envelhecimento, nem é mais difícil de tratar em pessoas idosas”, afirma a médica Renata Diniz, que também dirige a VRMedCare, empresa especializada em cuidados médicos na terceira idade.
Segundo a médica, “o ideal, quando lidamos com pacientes idosos, é evitar situações que favoreçam o desenvolvimento dos sintomas depressivos, fazendo com que o idoso mantenha um ciclo regular de atividades previamente planejadas que visem o seu prazer e fortaleçam a sua razão para viver. Mas quando o quadro de depressão está presente, existem muitas alternativas terapêuticas que podem ser aplicadas a cada caso, em particular”, diz Renata Diniz.
“Em alguns casos, aliviar a solidão através de saídas em grupo, trabalho voluntário ou ter visitantes regulares pode ajudar no tratamento. Programas de exercícios físicos também podem reduzir a depressão em idosos. Para outros pacientes, o tratamento consiste em tratar as condições médicas que causam a doença ou parar a administração de certos medicamentos”, conta a diretora da VRMedCare.
“A psicoterapia também é um tratamento eficaz. Em casos de depressão moderada a grave, os pacientes idosos podem obter melhores resultados através da combinação de psicoterapia com medicamentos antidepressivos, prescritos por um psiquiatra ou por um geriatra. Estes medicamentos são cuidadosamente monitorados devido aos seus efeitos colaterais. Os geriatras costumam receitar doses mais baixas de antidepressivos para as pessoas mais idosas, e, aos poucos, aumentam a dose mais lentamente do que em adultos jovens”, explica Renata Diniz.

Andropausa Masculina

Andropausa acomete 20 a 25% dos homens acima dos 50 anos

por Dr. Tufi Dippe Jr em Portal do coração
 
A Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM), antigamente conhecida como Andropausa, é uma entidade caracterizada pela queda do hormônio sexual do homem, a testosterona, acompanhada de sintomas clínicos típicos.Sabidamente nos homens após os 40 anos de idade existe um decréscimo dos níveis de testosterona de cerca de 1% ao ano. Aproximadamente 20 a 25% dos homens acima dos 50 anos sofrerão de DAEM e necessitarão de alguma forma de tratamento.

Sintomas
A DAEM costuma causar diminuição da libido (desejo sexual), do desempenho sexual e da freqüência sexual, cansaço físico e mental, irritabilidade e mau humor, perda de massa muscular, aumento de gordura da região abdominal, perda de pêlos e alteração da textura da pele, que fica mais fina, e em alguns casos, osteoporose (fragilidade dos ossos).
Diagnóstico
O diagnóstico de DAEM é baseado nos achados clínicos e confirmado pelos níveis sanguíneos baixos de testosterona.Recomenda­se a qualquer homem com mais de 40 anos e que tenha algum dos sintomas acima descritos a procurar um médico para confirmar o diagnóstico, lembrando que o tratamento através de reposição hormonal é seguro e eficaz, quando bem indicado.
Tratamento
O tratamento da DAEM consiste em repor a testosterona que se encontra em níveis baixos (reposição hormonal masculina).Hoje existe tratamento através de injeções intramusculares que conseguem manter o hormônio no nível normal e fisiológico.Trata-­se de um tratamento seguro e eficaz, que deve ser acompanhado e monitorado através de exames laboratoriais de controle, a cada 3 ou 4 meses.
A reposição hormonal masculina pode causar câncer de próstata?
Não.A administração de testosterona em homens com DAEM não causa câncer de próstata e já existem várias pesquisas clínicas que comprovam este fato.No entanto, caso o homem seja portador de um tumor maligno da próstata, mesmo que inicial, este poderá progredir às custas da reposição.Obrigatoriamente, antes de iniciar a terapia com hormônio masculino, deverá ser investigada a possibilidade ou não da presença de câncer de próstata.Isto deve ser feito com a dosagem sanguínea de antígeno prostático específico (PSA) e com toque retal.Nos casos de dúvida, a biópsia de próstata pode ser indicada.Depois de afastada qualquer chance de ter câncer de próstata é que deve ser iniciada a terapia de reposição.
“Para obter maiores esclarecimentos sobre o assunto, consulte um médico urologista”.

Autores: Dr. Adriano Fregonesi, Dr. Carlos Teodósio Da Ros, Dr. Eduardo Berna Bertero e Dr. Reginaldo Martello

Fonte: Sociedade Brasileira de Urologia.

I Curso de Cuidadores Formais e Informais da Prefeitura Municipal de Teófilo Otoni

Saúde do Idoso

Iniciou no último dia 23 de novembro o I Curso de Cuidadores Formais e Informais de Teófilo Otoni . O curso conta com a Coordenação da Enfermeira Bárbara Leal e da Dra. Ana Flávia Ribeiro e é composto por quatro módulos.









quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Publicado em: 20/02/2011
Fonte : http://www.cuidardeidosos.com.br

Cuidador de idosos: profissão regulamentada ?

     

Cuidador de idosos profissão regulamentada Cuidador de idosos: profissão regulamentada?
Cuidador de idosos: profissão regulamentada?
Cotidianamente, recebemos comentários e e-mails endereçado ao site Cuidar de Idosos, a respeito de dúvidas sobre a profissão de cuidador de idosos. Já escrevemos alguma coisa sobre esta matéria em outro post , que resultou no artigo mais lido dentro do site (nada menos que 49 mil leitores!), com mais de 240 comentários de pessoas cheias de dúvidas sobre a profissão de cuidador de idosos.
Como ainda é uma profissão nova, sem sindicatos representativos ou pouquíssimas associações de classe – só conheço a Associação dos Cuidadores de Idosos de Minas Gerais (ACI-MG) – é normal haver perguntas referentes a esta profissão: como contratar, qual o salários, quais os direitos trabalhistas, quais são seus deveres, etc, etc…
Vamos buscar primeiro na Classificação Brasileira de Ocupações, onde o cuidador de idosos é conceituado como TRABALHADOR DOMÉSTICO, como a empregada doméstica, a babá, a faxineira ou a cozinheira. Assim, o que vale para a empregada doméstica, ainda vale para o cuidador de idosos. Veja o que fala a Classificação Brasileira de Ocupações:
5162 -10 Cuidador de idosos - Acompanhante de idosos, Cuidador de pessoas idosas e dependentes, Cuidador de idosos domiciliar, Cuidador de idosos institucional, Gero-sitter.
Descrição sumária
Cuidam de idosos, a partir de objetivos estabelecidos por instituições especializadas ou responsáveis diretos, zelando pelo bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da pessoa assistida.”
Assim, o cuidador de idosos tem direitos trabalhistas assegurados pela constituição, como qualquer trabalhador:
  1. carteira de trabalho devidamente anotada
  2. salário mínimo garantido por lei, 13º salário e férias de 30 dias
  3. repouso semanal, de preferência no domingo
  4. licença gestante de 120 dias e a estabilidade no emprego até 5 meses após o parto
  5. aposentadoria
  6. aviso prévio de 30 dias
  7. auxílio-doença pelo INSS
  8. seguro desemprego (se recolheu fundo de garantia por tempo de serviço, por pelo menos 15 meses)
  9. vale tansporte
  10. juntamente com o empregador, recolher o INSS
  11. finalmente, como todo trabalhador doméstico, fundo de garantia opcional pelo empregador.
As dúvidas referentes ao salário (que não pode ser MENOR que o salário mínimo) são as mais citadas pelos internautas. Como esta profissão ainda não está regulamentada por lei federal, muitas questões ainda não estão respondidas (o que está na lei sobre o TRABALHADOR DOMÉSTICO está em vermelho, após cada pergunta):
  • qual é o salário da classe? Por enquanto, não se pode pagar menos que o salário mínimo.
  • qual é o tempo da jornada de trabalho? Será o que for escrito na carteira de trabalho.. Não há adicional noturno
  • o cuidador pode trazer o idoso para sua casa e cuidar dele? Não. Se fizer isso, fará de sua casa uma ILPI.
  • um parente que cuida do idoso (filha, irmã, nora, sobrinha…) tem direito a ser empregada como cuidadora e receber todas as prerrogativas descritas acima? Se se assinar a carteira de trabalho como tal, pode.
  • o cuidador de idosos também tem que fazer o trabalho doméstico? Se isso ficar acordado com o patrão, na carteira de trabalho, deverá cuidar também da casa (não deveria!)
       envelhecimento    

Pesquisa descobre forma de adiar o envelhecimento

 

Estudo conseguiu eliminar do corpo células danificadas que causam doenças

           Fonte :  Redação Galileu
 
Pesquisadores da Clínica Mayo, em Minnesota, conseguiram matar células senescentes (que param de se dividir) e, desta forma, barrar alguns aspectos do envelhecimento. O estudo foi feito injetando uma droga em camundongos que eliminava essas células. Houve bom resultado na prevenção de cataratas e na proteção de gordura nos tecidos.

De acordo com os pesquisadores, o fênomeno de senescência, em que a célula deixa de se dividir, ocorre ao longo da vida. Porém, quando somos mais velhos, o organismo tem dificuldade em se livrar destas células. O efeito disso é a produção de substâncias nocivas ao corpo que podem desencadear doenças.

Editora Globo
Pesquisa estuda forma de ter uma velhice mais saudável// Crédito: Shutterstock
Os pesquisadores conseguiram um significativo atraso no desenvolvimento de catarata e outras alterações relacionadas à idade, como a deterioriação da camada de gordura no músculo em ratos. Os animais mantiveram essa estrutura e podiam se exercitar por mais tempo.

Um segundo grupo de ratos foi tratado apenas na velhice, quando já havia sinais de envelhecimento. A remoção das células danificadas não reverteu o declínio, mas impediu que a deterioração fosse maior.

A pesquisa, que foi publicada na revista Nature, está em fase inicial mas já aponta que as células senescentes possam ser um caminho para as pessoas se manterem saudáveis mesmo na velhice.

Editora Globo
Estudo removeu células danificadas de ratos//Crédito: Getty Images
“Se você puder limpar as células senescentes, você talvez consiga tratar as doenças relacionadas à idade como um grupo e não mais individualmente”, afirma Jan van Deursen, autor do estudo.

Não foram identificados efeitos colaterais nesta etapa da pesquisa. Mas o estudo ainda é extenso e precisa avaliar como os diferentes tecidos do corpo – por exemplo, o cérebro – reage a essa nova terapia.


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Saúde Bucal

A Saúde Bucal dos Idosos

Via Saúde Bucal IG - colaboração de @CRINorte


Como posso manter uma boa saúde bucal na terceira idade?
Se você cuidar bem dos seus dentes e fizer consultas periódicas com seu dentista, os seus dentes podem durar a vida inteira. Independentemente da idade, você pode ter dentes e gengivas saudáveis se escovar pelo menos três vezes ao dia com creme dental com flúor, se usar fio dental pelo menos uma vez ao dia e se for regularmente ao dentista para exames completos e limpeza
Que informações sobre a saúde bucal um indivíduo da terceira idade deve ter?
Até mesmo quem escova e usa fio dental regularmente, pode ter alguns problemas específicos. Muitas pessoas na terceira idade usam dentaduras, tomam remédios e têm problemas de saúde geral. Felizmente, seu dentista pode ajudar você a encarar estes desafios com êxito quase que garantido.
- As cáries e os problemas com a raiz dos dentes são mais comuns em pessoas da terceira idade. Por isso, é importante escovar com um creme dental que contenha flúor, usar fio dental todos os dias e não deixar de ir ao dentista
- A sensibilidade pode se agravar com a idade. Com o passar do tempo é normal haver retração gengival que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte dental. Estas áreas podem ser particularmente doloridas quando atingidas por alimentos e bebidas quentes ou frias. Nos casos mais severos, pode ocorrer sensibilidade com relação ao ar frio e a alimentos e líquidos doces ou amargos. Se seus dentes estiverem muito sensíveis, tente usar um creme dental apropriado. Se o problema persistir, consulte o dentista já que esta sensibilidade pode indicar a existência de um problema mais sério, como, por exemplo, cárie ou dente fraturado.
- As pessoas mais velhas se queixam de boca seca com freqüência. Este problema pode ser causado por medicamentos ou por distúrbios da saúde. Se não tratado, pode prejudicar seus dentes. Seu dentista pode recomendar vários métodos para manter sua boca mais úmida, como tratamentos ou remédios adequados para evitar a boca seca.
- Enfermidades preexistentes (diabete, problemas cardíacos, câncer) podem afetar a saúde da sua boca. Converse com seu dentista sobre quaisquer problemas de saúde existente para que ele possa ter uma visão completa da situação e para que possa ajudar você de forma mais específica.
- As dentaduras tornam mais fácil a vida de muitas pessoas da terceira idade, mas exigem cuidados especiais. Siga rigorosamente as instruções do seu dentista e, caso ocorra qualquer problema, marque uma consulta. Os portadores de dentaduras definitivas devem fazer um exame bucal geral pelo menos uma vez por ano.
- A gengivite é um problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode se tornar muito sério, especialmente em pessoas de mais de 40 anos. Vários fatores podem agravar a gengivite, inclusive:
1- Má alimentação.
2- Higiene bucal inadequada.
3- Doenças sistêmicas, como a diabete, enfermidades cardíacas e câncer.
4- Fatores ambientais, tais como o estresse e o fumo.
5- Certos medicamentos que podem influenciar os problemas gengivais.
- Como as doenças gengivais são reversíveis em seus primeiros estágios, é importante diagnosticá-las o mais cedo possível. As consultas periódicas garantem o seu diagnóstico e o seu tratamento precoce. É importante saber que a boa higiene bucalevita o aparecimento de enfermidades gengivais.
- As coroas e pontes são usadas para reforçar dentes danificados ou substituir dentes extraídos. Uma coroa é usada para recobrir um dente que sofreu perda de substância. Ela fortalece a estrutura do dente e melhora a sua aparência, sua forma ou seu alinhamento. As pontes ou próteses fixas são usadas para substituir um ou mais dentes faltantes e são fixadas nos dentes naturais ou nos implantes situados ao lado do espaço deixado pelo dente extraído.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

01/11/2011 - 9:40

Idosos mais felizes têm expectativa de vida maior, afirma estudo

No entanto, felicidade não pode ser definida como causa da vida longa. Pesquisa foi feita com mais de 3,8 mil pacientes britânicos
Envelhecer com qualidade de vida não é apenas tomar cuidado para não adoecer e visitar o médico com frequência. Um estudo publicado nesta segunda-feira (31) pela Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) mostra que ser feliz também é importante. Os idosos que se sentem felizes têm expectativa de vida maior.
A pesquisa foi feita com um pouco mais de 3,8 mil pacientes britânicos, com idade entre 52 e 79 anos. No início do estudo, eles classificaram o nível de felicidade e de ansiedade em quatro momentos diferentes, ao longo de um dia. Pelos cinco anos seguintes, os médicos observaram os pacientes e contabilizaram o número de mortes.
Levando em conta fatores como idade, gênero, doenças e comportamento dos pacientes, os pesquisadores ainda chegaram à conclusão de que os mais felizes demonstraram risco de morrer 35% menor do que o outro grupo. Por outro lado, não houve uma relação clara entre a ansiedade e a taxa de sobrevivência.
De toda forma, os pesquisadores Andrew Steptoe e Jane Wardle, da University College de Londres, Reino Unido, não concluem que a felicidade seja causa do aumento da expectativa de vida. Eles dizem que o objetivo do estudo era apenas determinar uma correlação.
De toda forma, os resultados valem como evidência de que o fator emocional é muito importante na saúde dos mais idosos, indicam os autores.

Fonte: Bem Estar

Doença de Alzheimer

31/10/2011 - 9:19

Descoberta contradiz teoria dominante sobre Mal de Alzheimer

Durante décadas, a chamada “hipótese amiloide” vem dominando o campo de pesquisa da doença de Alzheimer.
A teoria descreve como um aumento na secreção dos peptídeos beta-amiloides levaria à formação de placas, aglomerados tóxicos de proteínas danificadas entre as células, que acabam por resultar na neurodegeneração.
Há cerca de um ano, um pesquisador norte-americano lançou um manifesto afirmando que essa teoria não está funcionando, sendo esta a principal razão para os fracos resultados das pesquisas que buscam tratamentos para a doença.
Cientistas da Universidade de Lund, na Suécia, agora apresentaram um estudo que vira esta premissa de cabeça para baixo.
Não é excesso, é falta de beta-amiloide
Os dados revelam uma hipótese contrária, sugerindo que é na verdade a incapacidade dos neurônios de secretar a beta-amiloide que está no coração da patogênese da doença de Alzheimer.
No estudo, publicado no Journal of Neuroscience, o acúmulo de beta-amiloide no interior do neurônio é o causador da perda da função normal para secretar beta-amiloide.
Contrariamente ao que diz a teoria dominante, onde agregados extracelulares de beta-amiloide são considerados os principais culpados, o estudo demonstra que é a redução da secreção de beta-amiloide que sinaliza o início da doença.
Caminho inverso
O professor Gunnar Gouras, coordenador do estudo, espera que as descobertas surpreendentes possam ajudar a levar o campo de pesquisa da doença em uma nova direção.
“Inúmeros cientistas e empresas farmacêuticas que estão buscando compostos que reduzam a secreção de beta-amiloide estão fazendo a coisa de forma errada. O problema é justamente o contrário, que ela não está sendo segregada,” afirmou ele.
“Estamos mostrando aqui que o aumento da beta-amiloide intracelular é um dos primeiros eventos que ocorrem na doença de Alzheimer, antes da formação das placas,” completa.
Nova teoria sobre Alzheimer
A teoria da acumulação precoce de beta-amiloide no interior da célula oferece uma explicação alternativa para a formação das placas.
Quando quantidades excessivas de beta-amiloide começam a se acumular dentro da célula, ela também passa a ser armazenada nas sinapses.
Quando as sinapses não conseguem mais absorver as crescentes quantidades do peptídeo tóxico, então a membrana se rompe, liberando os resíduos no espaço extracelular.
As toxinas liberadas agora criam a semente para que outras amiloides se reúnam e comecem a formar as placas.

Fonte: Diário da Saúde

Notícias

Dois novos estudos prometem tratamentos contra o envelhecimento

Pesquisas apontam novos caminhos contra doenças como a catarata. Resultados foram apresentados nesta semana em revistas científicas
Dois estudos divulgados nesta semana prometem avanços contra doenças ligadas ao envelhecimento. O primeiro, feito no Reino Unido, foi realizado por cientistas que procuravam uma cura para uma doença infantil fatal. O segundo, nos Estados Unidos, descobriu um grupo de células que pode desacelerar o aparecimento de enfermidades como a catarata.
O estudo britânico foi feito na Universidade de Durham com crianças vítimas de progeria, uma doença que as faz envelhecer até oito vezes mais rápido. O grupo liderado por Chris Hutchinson desenvolveu um tratamento combinando um remédio já existente com suplementos alimentares.
Segundo Hutchinson, ainda é cedo para saber com certeza, mas os resultados apresentados na revista Human Molecular Genetics podem indicar, no futuro, novas opções de tratamento para doenças e dores ligadas à idade avançada.
Já a pesquisa americana, apresentada nesta quarta-feira (2) na revista Nature, descobriu que a remoção de um grupo específico de células é capaz de adiar o surgimento de doenças do envelhecimento em camundongos.
No nível celular, o envelhecimento é chamado de “senescência”. É quando as células param de se dividir para gerar novas células, trocando as velhas pelas novas. A célula que passa por esse processo é chamada de “senescente”.
Quanto mais velha é uma pessoa, mas células senescentes ela tem. Agora, o grupo da Clínica Mayo, em Nova York, descobriu que eliminar essas células adia o aparecimento de doenças como a catarata.
Por enquanto, esses resultados só são comprovados em camundongos, mas eles podem abrir caminho para novos tratamentos contra o envelhecimento em humanos.

Fonte: Portal G1

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Vídeo Envelhecimento Humano


Segue abaixo um vídeo excelente sobre o envelhecimento Humano :

http://www.youtube.com/watch?v=GtFNx1umQTw&feature=related

IPEA


 Veja vídeo abaixo que aborda a Pesquisa  do IPEA sobre as ILPIS no Brasil  e outros temas.

http://www.youtube.com/watch?v=PGoOb3_8A-E

sábado, 15 de outubro de 2011

SESC Teófilo Otoni Terceiro Festival de Dança da Terceira Idade

Terceiro Festival de Dança da Terceira Idade

Envelhecimento saudável em Teófilo Otoni

Hoje dia 15/10/11 foi realizado nas instalações do SESC- TO o terceiro festival de dança da melhor idade com a participação de diversos grupos de idosos de várias partes da cidade e até  de cidades vizinhas como Potè e Ladainha .  Parabéns a equipe campeã ( Grão Parà ) e a toda equipe organizadora .  

 Dra. Ana Flávia Ribeiro







sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Cardiogeriatria

Hipertensão dos mais velhos

Drauzio Varella
Sofre de pressão alta pelo menos a metade dos que chegaram aos 50 anos. Dessa idade em diante, a prevalência não para de crescer, não apenas no Brasil, mas em todos os países e na maioria das raças e dos grupos étnicos.
À medida que os valores da pressão ultrapassam aqueles atualmente considerados ideais (até 11,5 por 7,5), cresce de forma linear a probabilidade de ocorrer derrame cerebral, doença cardíaca isquêmica, insuficiência cardíaca, morte por doença cardiovascular e até de morrer por outras causas.
Por exemplo, nos 347.978 homens acompanhados no estudo americano “Multiple Risk Factor Intervention Trial” o risco de óbito por infarto do miocárdio daqueles com pressão máxima (sistólica) superior a 18 cm, comparado ao dos apresentavam máxima de até 12 cm, foi 15 vezes maior.
Esse crescimento do risco provocado pela hipertensão tem sido documentado em todas as faixas etárias. Ele, no entanto, parece tornar-se menos acentuado com o passar dos anos. Uma metanálise de estudos que somaram 1 milhão de participantes, mostrou que hipertensos de 50 a 59 anos, com pressão máxima acima de 18 cm, apresentam risco 16 vezes maior de morrer de derrame cerebral. E que acima dos 80 anos, esse risco cai para três.
Dados como esses se prestam a interpretações contraditórias porque acima dos 80 anos é significativo o número de acidentes vasculares cerebrais mesmo na população com pressão normal.
Para aumentar a confusão, um levantamento retrospectivo encontrou dados sugestivos de que, depois dos 80 anos, manter níveis de pressão máxima abaixo de 14 cm, estaria associado ao aumento da mortalidade.
Em junho de 2008, o The New England Journal of Medicine publicou os resultados de um estudo muito aguardado pela comunidade médica: o HYVET (The Hypertension in the Very Elderly Trial).
Nele, foram sorteados ao acaso para receber medicação anti-hipertensiva ou comprimidos inertes de placebo, 3.845 pacientes distribuídos em 195 centros médicos de diversos países europeus (Inglaterra, Romênia, França, Bulgária, Bélgica, Rússia), China, Austrália e Tunísia.
Para ser admitido, era preciso ter mais de 80 anos e apresentar pressão máxima acima de 16 cm. A idade dos participantes variou entre 80 e 105 anos (média 83,6); cerca de 60% eram do sexo feminino.
No grupo que recebeu tratamento, os níveis da pressão máxima caíram em média 3 cm, e os da mínima, 1,3 cm. Curiosamente, como costuma ocorrer em estudos semelhantes, no grupo-placebo os níveis de pressão também caíram, porém menos: a máxima diminuiu em média 1,4 e a mínima 0,7 cm.
Depois de um ano e oito meses de acompanhamento médio, ficou demonstrado que aqueles tratados com medicamentos contra a hipertensão apresentaram redução de 30% dos índices de derrame cerebral fatais ou não; redução de 39% na probabilidade de morrer de derrame; redução de 23% do número de mortes por doenças cardiovasculares; redução de 21% do número de mortes por causas gerais; e redução de 64% da incidência de insuficiência cardíaca.
O comitê independente encarregado da análise estatística dos resultados decidiu interromper o estudo depois de um ano e oito meses de seguimento médio, por julgar antiético prossegui-lo sem oferecer tratamento anti-hipertensivo para todos os que recebiam placebo.
Os autores sugerem que, nos hipertensos com mais de 80 anos, obter níveis máximos de 15cm x 8cm através do tratamento medicamentoso é um objetivo razoável, uma vez que no HYVET esse alvo foi atingido em 50% dos participantes tratados. Não há dados para assegurar que reduções abaixo desses níveis sejam ainda mais benéficas.
A hipertensão arterial é o agravo crônico mais prevalente entre as mulheres e os homens mais velhos. Ela é capaz de piorar a qualidade e encurtar a duração da vida em todas as faixas etárias. Os resultados do HYVET deixam claro que nunca é tarde demais para começar a tratá-la.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

MAPI

Prefeitura realiza evento em homenagem aos idosos ( MAPI )

O dia foi recheado de atividades para a população idosa que compareceu à Praça Tiradentes. Foram realizadas brincadeiras, apresentações culturais, distribuição de brindes e serviços de saúde.
O último domingo (2) foi de muita descontração e entretenimento para a população da terceira idade em Teófilo Otôni. A Prefeitura, por meio de sua Secretaria de Saúde, e o Conselho Municipal do Idoso (CMI) realizaram o IV Movimento de Atenção à Pessoa Idosa – MAPI. O evento ocorreu na Praça Tiradentes, e contou com a presença dos secretários municipais Eduardo Tertuliano (Saúde) e Janice Tameirão Baur (Assistência Social e Habitação), de Maria Aparecida Rocha (presidente do CMI) e Iara Pedrina (representando o SESC/MG). Integrantes do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS – de Poté também vieram prestigiar a festividade.



Diversos idosos participaram das diversas atividades realizadas na Praça Tiradentes

O objetivo do evento foi promover saúde, bem estar e interação para a classe idosa, como esclarece Eduardo Tertuliano: “A finalidade foi mostrar a força desse movimento em prol da pessoa idosa. É um evento muito gratificante, que abre a semana em comemoração ao Dia Nacional e Internacional do Idoso. Queremos propor a essa população de melhor idade mais qualidade de vida, tirando-a do sedentarismo, para que tenha uma vida saudável. Por meio de eventos como este, queremos reduzir internações e doenças crônicas por meio de atividades que proporcionam saúde” – explicou Tertuliano.


Eduardo Tertuliano disse que a finalidade do evento é propor a população de melhor idade mais qualidade de vida

Os idosos puderam verificar o estado de saúde com aferição de pressão, glicose, medidas e pesos, entre outros serviços.
Diversas atividades culturais, educativas e de promoção à saúde foram desenvolvidas durante o dia. Os idosos e as pessoas presentes participaram de dinâmicas, assistiram apresentação de dança, ganharam brindes e cantaram com o coral “Pingos de Luz”, da Escola Estadual Frei Antelmo Kropman, que executou o Hino Nacional Brasileiro, sob coordenação de Perpétua de Jesus Lins. E enquanto a população da melhor idade se divertia, foi servido um lanche.



Os idosos puderam verificar o estado de saúde com aferição de pressão, glicose, medidas e pesos, entre outros serviços

Janice Tameirão classificou o evento como uma caminhada de proteção ao idoso: “O MAPI sempre destaca a pessoa idosa; é um dia de comemorarmos a ascensão do protagonismo do idoso. Os idosos precisam considerar que contribuiram muito para a construção da sociedade, e, agora, quando chegam à fase de melhor idade, podem ser espelhos para os nossos jovens.”


Janice Tameirão classificou o evento como uma caminhada de proteção ao idoso

A coordenadora do evento, Maria Aparecida Rocha, frisou que o resultado do IV MAPI foi positivo e atendeu as expectativas. “Foi um evento gratificante, pois envolveu outras secretarias; mobilizamos todos os Postos de Saúde da Família – PSFs -, e, com isso, grande número de idosos compareceu. É uma forma de interagir com os idosos e proporcionar saúde, uma vez que todas as tendas são voltadas para atividades desse nível” – avaliou Rocha, que acrescentou: “O importante também é que a família participa, colabora e valoriza a pessoa idosa.”


Maria Aparecida frisou que o evento foi positivo e atendeu as expectativas

No dia primeiro de outubro, comemora-se, também, o aniversário do Estatuto Nacional do Idoso, criado em 2003. E para esclarecer sobre este regulamento, uma tenda da Defensoria Pública de MG ficou à disposição dos idosos, que puderam se informar e tirar dúvidas quanto a seus direitos. Rocha disse que “muita gente ainda não conhece o estatuto, bem como os direitos e deveres da pessoa idosa; os defensores públicos estão aqui para esclarecer às pessoas como proceder diante de certos fatos”.


Diversas apresentações culturais foram desenvolvidas durante o dia

Ruth dos Santos Pacheco disse que ficou satisfeita em participar de várias atividades num só lugar. “Cheguei aqui às 8h e já aferir minha pressão, fiz o teste de glicemia; vou ficar até o final do evento porque está muito bonito e bom; a população idosa agradece” – opinou Pacheco.


Ruth dos Santos Pacheco disse que ficou satisfeita em participar das atividades

Apresentação do coral “Pingos de Luz”, da E.E. Frei Antelmo Kropman

A programação especial para comemorar o Dia Nacional e Internacional do Idoso continua.
Confira os eventos, horários e locais.
  • Segunda-feira 17h – Missa de Ação de Graças (Igreja Maculada Conceição)
  • Terça-feira 15h – Palestra Jurídica com Srª. Ameli Ganem Rodrigues (advogada) e Dr. Péricles Ganem Rodrigues (defensor público)
  • Quarta-feira – 14h30min – Palestra Estação Saúde “Envelhecimento com Qualidade de Vida” com Drª. Ana Flávia Ribeiro
  • Quinta-feira – 14h Tarde Recreativa
  • Sexta-feira – 18h – Baile “Anos 60”
  • Dia 15 às 14h30min – 3º Festival de Dança da Terceira Idade
Todos os eventos, com exceção a missa, serão realizados no salão social do SESC. (Redação: Conceição Sousa/Fotos: Sérgio Guimarães)
Fonte : Site da Prefeitura Municipal de Teófilo Otoni

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Novidade !

Novo guia alimentar de Harvard supera o adotado pelo governo dos EUA

Modelo é mais detalhado que o MyPlate, lançado em junho deste ano, e traz variadas opções na hora de realizar uma refeição saudável. Veja as sugestões nutricionais e repense seu prato

Terça, 16 de Setembro de 2011, 09h45

Arte: Divulgação e Estadão.com.br


Estrutura do Healthy Eating Plate é a mesma do MyPlate, mas as informações podem mudar uma refeição

Pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard lançaram nesta semana o Healthy Eating Plate (em tradução literal 'Prato de alimentação saudável'), um novo guia nutricional que sugere mudanças na pirâmide alimentar recomendada. O modelo difere do My Plate (em português 'Meu prato'), guia da refeição saudável divulgado pelo governo dos Estados Unidos em junho deste ano - e particularmente endossado pela primeira-dama norte-americana, Michelle Obama.

"Nosso guia oferece aos consumidores informações que eles precisam para fazer escolhas que podem afetar profundamente sua saúde e bem-estar", diz Walter Willett, professor de Epidemiologia e Nutrição e chefe do Departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard. Segundo ele, o Healthy Eating Plate é baseado nas melhores evidências científicas disponíveis, ao contrário do que foi adotado pelo governo dos EUA. "Infelizmente, o MyPlate mistura ciência com influência de poderosos interesses agrícolas e isso não é a receita para uma alimentação saudável", diz.

Visualmente, os dois guias alimentares são semelhantes, porém há diferenças nas informações que podem mudar por completo uma refeição. Ao contrário do Healthy Eating Plate, o MyPlate não especifica que alguns alimentos têm maior valor em proteínas do que outros, como peixes e aves ao invés de carnes processadas. Há indicação das proporções por classe alimentar, mas o modelo não deixa claro quais opções são as mais saudáveis. Na seção de vegetais, por exemplo, não é possível distinguir batatas de outros legumes e verduras, portanto até batata frita entra como alimento que faz bem para a saúde.

O MyPlate também recomenda a ingestão de laticínios em todas as refeições, o que foi criticado pelos pesquisadores de Harvard, já que existem poucas evidências científicas de que esse consumo é realmente eficiente contra a osteoporose. Outro ponto: o guia alimentar adotado pelo governo norte-americano não menciona nada sobre o consumo de bebidas açucaradas e nem explica quais gorduras são benéficas para o bem-estar das pessoas. Já no Healthy Eating Plate, além desses e outros dados, há também a recomendação da prática de exercícios físicos, um fato importante no controle do peso.

De acordo com os nutricionistas, o guia alimentar de Harvard não é baseado na ingestão ideal de calorias, pois foi levado em conta que a necessidade diária varia de pessoa para pessoa. A meta é saber montar um prato saudável. "Nós queremos que as pessoas usem isso como um modelo para si ou para suas crianças cada vez que estiverem diante de uma refeição em casa ou em um restaurante", diz Eric Rimm, professor associado de Epidemiologia e Nutrição do Departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard.

Veja abaixo quais são as indicação do Healthy Eating Plate, guia alimentar recomendado pela Universidade de Harvard, e repense sua refeição.


Vegetais: o ideal é comer muitas verduras, legumes e folhas. A variedade também é importante, mas o consumo de batatas deve ser limitado, já que ela tem um tipo de amido com efeito semelhante ao dos grãos refinados e dos doces. Segundo o guia, comer muita batata pode causar picos de açúcar e insulina no sangue, o que favorece o desenvolvimento do diabetes tipo 2, além de doenças cardíacas e outras crônicas.


Frutas: é recomendado escolher um arco-íris de frutas todos os dias.


Cereais integrais: os melhores cereais são integrais, como aveia, pão integral e arroz integral. Os grãos refinados, como pão branco e arroz branco, agem de maneira similar ao açúcar no corpo, por isso ingeri-los em grande quantidade pode aumentar o risco de doença cardíaca e diabetes tipo 2.


Proteínas saudáveis: é recomendável escolher peixes, aves, feijão e nozes, que contêm nutrientes saudáveis. As carnes vermelhas devem ser limitadas e as processadas mais do que evitadas. A ingestão frequente, ainda que em pequenas quantidades, pode ocasionar doenças cardíacas, diabetes tipo 2, câncer de cólon e também ganho de peso.


Óleos saudáveis: é indicado usar o de oliva, de canola e outros óleos vegetais na hora de temperar saladas e pratos, e também na mesa. As gorduras saudáveis que existem neles reduzem o colesterol prejudicial e são boas para o coração. Por outro lado, a manteiga deve ser usada com cautela e a gordura trans evitada.


Água: o ideal é beber água, chá ou café (com pouco ou sem açúcar) sempre que possível. A ingestão de leite e outros laticínios deve ser limitada de uma a duas porções por dia, já o suco a um copo pequeno por dia. Bebidas açucaradas também devem ser evitadas.


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Pesquisa

Pelo menos 30%  dos cuidadores informais largam o trabalho para cuidar de parente com Alzheimer

 A reportagem é de Karina Toledo e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 02-10-2011.
Muitos familiares de pacientes com Alzheimer dividem suas vidas em antes e depois do diagnóstico. Além de assistir à pessoa querida perder aos poucos sua identidade, é preciso aprender a conviver com os sintomas e assumir, progressivamente, as funções antes desempenhadas pelo doente. A sobrecarga, não raro, afeta a saúde e as relações profissionais e afetivas dos cuidadores.

Pesquisa realizada pelo instituto TNS Research International, a pedido da farmacêutica Novartis, mostrou que 78% dos cuidadores familiares tiveram de reduzir a carga de trabalho, sendo que 30% precisaram parar de trabalhar. Em média, os 300 cuidadores não profissionais entrevistados disseram dedicar mais de 8 horas diárias ao doente.

O psicólogo Denny Malouf, de 34 anos, tinha acabado de se formar quando descobriu que a mãe tinha Alzheimer, em 2003. "Meus irmãos moravam fora e meu pai ficou doente em seguida. Adiei planos profissionais e de casamento para cuidar dela."

Assumiu a organização da casa, o controle das finanças e dos cuidados médicos. Hoje, embora conte com a ajuda da família e de uma cuidadora, ainda reserva dois dias da semana só para resolver os assuntos da mãe.

Filha única, a cenógrafa Maria (nome fictício), de 47 anos, já perdeu a conta de quantas vezes teve de sair correndo do trabalho para ajudar a acalmar seu pai, portador da doença há cinco anos. "Minha mãe ligava assustada, porque ele estava agressivo. Ficava andando de um lado para outro e tentava derrubar a porta. Dizia que aquela não era sua casa. Certa vez, confundiu minha tia com um ladrão." Telefonemas semelhantes interromperam jantares, passeios e noites de sono. Viajar por tempo prolongado se tornou impensável.

Para a mãe de Maria, que emagreceu 20 quilos desde que os sintomas começaram a se manifestar, o baque foi maior. "Ela ficou completamente estressada. Hoje em dia dá mais trabalho que meu pai."

Rede de apoio

Estudos mostram uma relação direta entre o tempo dedicado ao portador de demência e a incidência de um transtorno batizado de estresse do cuidador. A única forma de preservar a saúde, portanto, é criar uma rede de apoio que permita a divisão de tarefas.

Em países como Inglaterra, Canadá e Alemanha, esse suporte já é bem estruturado, conta a professora de gerontologia Ursula Karsch, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Há, por exemplo, lavanderias e cozinhas comunitárias para aliviar as tarefas domésticas. Existe também uma espécie de hospital-dia, com transporte custeado pelo governo, onde o paciente pode passar algumas horas fazendo atividades, enquanto o cuidador aproveita o tempo livre. "No Brasil ainda não se leva a sério esse problema, que tende a se tornar cada vez maior por causa do envelhecimento da população."

Ursula ressalta que a maioria dos médicos que tratam Alzheimer se preocupa apenas em medicar o paciente e se esquece da importante tarefa de orientar a família.

A história de Susana Ochi, de 52 anos, ilustra bem o problema. Há dois anos, seu pai, de 88 anos, toma medicamentos para Alzheimer receitados pelo geriatra. A família, no entanto, só descobriu o diagnóstico há poucos meses. "Nós moramos no Canadá. No início do ano, meu marido veio para o Brasil para um casamento e desconfiou dos sintomas."

No Canadá, Susana realiza trabalho voluntário com idosos. Conhece a doença e tem noção do que o futuro reserva para sua mãe. "Sei que no Brasil não há rede de apoio estruturada. Decidi criar uma dentro da família."

Susana levou a mãe a um grupo de apoio da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) e está reunindo parentes para explicar o que é doença, a importância de ajudar e como ajudar. Também tem feito mudanças na casa para aumentar a segurança e diminuir conflitos. "Orientei minha mãe, por exemplo, a deixar apenas a escova de dente dele sobre a pia. Vai chegar uma hora que ele não vai saber diferenciar e isso pode deixá-lo angustiado." Colocou trava no fogão e orientou a segurança do condomínio a não deixar seu pai sair sozinho.

Mas para quem não conhece a doença, é mais difícil identificar situações perigosas e lidar com sintomas como agressividade, delírios e confusão mental, afirma a presidente da Abraz, Fernanda Gouveia. "Um erro comum é confrontar o paciente em vez de criar estratégias para interromper a situações que podem gerar conflito, como não querer tomar banho. Isso só aumenta o desgaste para ambos."

A dentista Eduarda Moraes, de 54 anos, conta que a troca de experiências em um grupo de apoio da Abraz foi fundamental para aprender a manejar os sintomas da mãe, diagnosticada há cinco anos. "O grupo me ajudou, por exemplo, a criar uma estratégia para tirar o carro dela. Foi como ancorar num porto seguro."

Envelhecimento saudável em teófilo Otoni

 Jogos Municipais do Idoso

A Prefeitura de Teófilo Otôni, por meio de parceria entre suas Secretarias de Saúde, de Esportes e Lazer, de Assistência Social e Habitação e de Educação e Cultura, realizou na tarde desta terça-feira (27), no Ginásio Poliesportivo da Praça de Esportes, os Jogos Municipais do Idoso. O evento teve como protagonistas 500 idosos, os quais participaram de diversas atividades no decorrer do dia.
Os participantes foram divididos em quatro equipes: amarela, vermelha, azul e branca, representando as regiões Sul, Norte, Oeste e Nordeste de Teófilo Otôni. Foram desenvolvidas várias competições, como dominó, dama, buraco, dança de salão, apresentação cultural, miss e mister da melhor idade, pesagem de alimentos arrecadados, torcida mais animada e brincadeiras recreativas. As equipes receberam lanche.


Idosos disputam partida de Jogo de Dama

Bárbara Almeida Leal (referência técnica do idoso da Secretaria Municipal de Saúde) informou que, com o aumento significativo da expectativa de vida do povo brasileiro, o grupo da melhor idade está aumentando. “Estatísticas mostram que, atualmente, 70% das pessoas acima de 60 anos no Brasil são sedentárias. Este dado é assustador se considerarmos as consequências do sedentarismo, que variam desde o risco de infarto do miocárdio até os acidentes vasculares e o câncer” – ressaltou. Leal, que concluiu: “Foi pensando no resgate do direito do idoso ao bem estar bio-psicosocial, que foram promovidos, nesta data, os Jogos Municipais do Idoso.”


Bárbara Leal falou que o evento contribui para o bem estar bio-psicosocial dos idosos

O secretário de Saúde, Eduardo Tertuliano, destacou a magnitude do evento, que trouxe tantas pessoas a, voluntariamente, participarem e sairem do sedentarismo. “Este evento começou com a participação voluntária de alguns servidores da Secretaria de Saúde. A Secretaria abraçou a causa em parceria com outras Pastas. Conseguimos reunir 500 idosos para participarem deste 1ºs Jogos Municipais do Idoso” – disse.


Eduardo Tertuliano destacou a magnitude do evento

A professora Marli de Souza Rocha (representante da terceira idade) ficou encantada com o evento: “É maravilhoso ver pessoas da terceira idade, que mais parecem jovens, brincando, cantando, com os ossos fortalecidos, cheios de alegria. Eventos como este precisam ser realizados com mais frequência.”


A professora Marli de Souza frisou que eventos como este precisam ser realizados com frequencia

O vice-prefeito Antônio Walter do Amaral também prestigiou o evento e elogiou os organizadores. “As pessoas necessitam envelhecer com qualidade de vida; momentos como este trazem alegria, congraçamento e diversão. O esporte é uma forma de manter a qualidade de vida, a animação. Este trabalho é muito importante, pois tira várias pessoas do sedentarismo e contribui para um caminho saudável” – ressaltou Amaral.


Antônio Walter disse que o esporte é uma forma de manter a qualidade de vida

A equipe da região Norte (Vermelha) foi campeã, seguida pela Nordeste (Branco) que foi vice-campeã. Já a equipe Oeste (Azul) ficou na terceira colocação, restando à equipe Amarela o quarto lugar. No concurso de Mister e Miss Simpatia, os vencedores foram: Jener Souza Ramos (63) e Ivone Burman (61).


A Banda de Música do 19º BPMMG abrilhantou o evento com a execução do Hino Nacional


Os vencedores do concurso de Mister e Miss Simpatia, Jener Souza Ramos (63) e Ivone Burman (61)


Público presente durante a abertura dos jogos





Fonte : Site da prefeitura municipal de teófilo Otoni