Pense nisso !!!!

O que você faz pode desaparecer . O que você é permanece vivo porque transforma os outros . (Jonhn C. Marxwell )



Com a força do nosso amor e da nossa vontade , nós poderemos mudar o nosso destino e o destino de muita gente. (Paulo Coelho )

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Dia Mundial de Combate a violência contra a pessoa Idosa

A Coordenação de Saúde do Idoso da Secretaria Municipal de Saúde de Teófilo Otoni convida todos os idosos da cidade de Teófilo Otoni e região para participarem de uma caminhada no dia 15 de Junho ás 8 horas da manhã saindo da porta da Secretaria de Saúde. A caminhada vai percorrer a Avenida Getúlio Vargas e vai parar na Praça Tiradentes onde os idosos poderam participar de várias oficinas. Contamos com o apoio de todos para combater a violência contra os idosos em nossa cidade . A cor que marca este dia é o roxo , por isso pedimos que venham para a caminhada com uma peça de roupa roxa. Obrigado contamos com a ajuda de todos .

Dra. Ana Flávia Ribeiro

Eventos



Pernambuco reunirá mulheres idosas em Fórum Nacional. Evento acontece nos dias 13 e 14 de junho, no Centro de Convenções de Pernambuco. Inscrições podem ser feitas de 21 a 25 de maio, através do site: http://www.ipeti.org/fnmulheridosa, bem como outras informações sobre o evento.
Consolidar o espaço de debate e exposição das particularidades etárias para a adequação das políticas públicas para as mulheres idosas, viabilizando a sua atuação na sociedade contemporânea. Esse é o objetivo do II Fórum Nacional da Mulher Idosa que acontecerá dias 13 e 14 de junho, no Centro de Convenções de Pernambuco. O tema central será A Idosa do Século XXI.
As inscrições podem ser feitas no período de 21 a 25 deste mês, acessando o endereçohttp://www.ipeti.org/fnmulheridosa O evento será aberto com a presença do Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, da Ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), Eleonora Menecucci, da Secretária da Mulher de Pernambuco, Cristina Buarque e outras autoridades locais.
Na programação estão previstas palestras, oficinas, debates e apresentações culturais. No primeiro dia do evento (13/06), haverá palestra sobre o tema A Idosa do Século XXI,proferida pela presidenta da Academia Pernambucana de Letras e Artes, Leny Amorim. Entre os temas programados para o Fórum estão a aplicabilidade da Lei Maria da Penha para Mulheres Idosas e o desafio e perspectivas das políticas públicas para as mulheres idosas.
O Fórum bianual acontecerá em uma das cinco regiões brasileiras, a cada edição, com o objetivo de contemplar as diversidades regionais e enfrentar as desigualdades geracionais que atingem as mulheres idosas, conforme preconiza o II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (II PNPM).
O evento é realizado pela Secretaria da Mulher do Governo de Pernambuco (SecMulher), Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSDH), Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), com apoio da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Pernambuco (CEDIM-PE), do Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (CEDI-PE), da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ Nacional e ABRAZ Regional Pernambuco), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/Pro-reitoria de Extensão/Proidoso), Instituto de Pesquisas da Terceira Idade (IPETI), Associação Brasileira dos Clubes da Melhor Idade (ABCMI) e Pastoral da Pessoa Idosa.
Mais informações:
Ylka Oliveira – Assessora de Comunicação e Imprensa da SecMulher
(81) 9488-3620/ 3183-2955
Fábia Lopes – Gerente de Fortalecimento Sociopolítico da SecMulher
(81) 9488-3619/3183-2977


Selma Castro de Lima- ABRAz Nacional
www.abraz.org.br e-mail: abralzheimer@gmail.com

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Quedas em Idosos



Pela primeira vez, desde 2001, as Sociedades Americana e Inglesa de Geriatria atualizaram suas diretrizes para prevenção de quedas de idosos. A atualização inclui duas mudanças principais: a primeira recomenda a prática do tai chi chuan – arte marcial chinesa, que também é reconhecida como uma forma de meditação em movimento – como uma forma eficaz de prevenção de quedas. A segunda sugere que os médicos que atendem pacientes idosos devem fazer uma listagem completa dos medicamentos utilizados por estes pacientes, visando reduzir o consumo das drogas que aumentem o risco de cair.
As diretrizes anteriores destas entidades não citavam nenhum tipo de exercício específico e recomendavam a revisão da prescrição de remédios somente para pacientes que tomavam mais de quatro medicamentos. “Mas com o aumento crescente da população idosa é preciso que as sociedades médicas sejam muito mais claras em relação às suas recomendações para prevenção de quedas em idosos, pois as fraturas decorrentes da osteoporose oneram os sistemas de saúde, no mundo todo”, destaca o reumatologista Sérgio Bontempi Lanzotti, diretor do Iredo, Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares.
Uma pesquisa apresentada durante o Congresso Europeu de Osteoporose e Osteoartrose (ECCEO 2011) por estudiosos do Reino Unido e da Suécia estima que o “peso econômico das fraturas” em cinco grandes países europeus – França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido – totalize 31.000 bilhões de euros. A Alemanha apresenta os custos mais altos: 9,37 bilhões de euros, seguida pela Itália: 6,7 bilhões, e logo depois pelo Reino Unido: 5,1 bilhões.
A maior parte deste ônus econômico relaciona-se com os custos durante o primeiro ano de tratamento após a fratura, enquanto prevenção e gestão do tratamento farmacológico constituem apenas uma parte marginal do custo econômico total. Ainda segundo os pesquisadores europeus, as fraturas de quadril contribuíram para 56% dos custos globais, as fraturas vertebrais 5%. 2% são resultado das fraturas de pulso e um grupo combinado de “outras fraturas” representam 37% do contingente.
“Como as fraturas implicam em dor e incapacidade, muitas vezes, elas representam um grave impacto sobre a qualidade de vida dos idosos. A prevenção de fraturas, por meio da avaliação de risco e da identificação precoce de pessoas que necessitam de tratamento para osteopenia e osteoporose é fundamental para reduzir os custos para os sistemas nacionais de saúde em todo o mundo”, explica o reumatologista.
Importância das novas diretrizes
O exercício físico é essencial na terceira idade. E o tai chi chuan está sendo recomendado porque vários estudos têm sugerido que esta prática – que envolve pequenos movimentos lentos e controlados – parece reduzir o risco de queda por melhorar o equilíbrio corporal. A prática do tai chi chuan reforça também a confiança dos idosos, pré-requisito importante para prevenção de quedas. “O medo de cair pode levar as pessoas idosas a reduzirem a prática das atividades de que gostavam. E quanto menos exercícios, menor a capacidade real de executá-los”, diz o diretor do Iredo.
Além, do tai chi chuan, os exercícios de carga são efetivos para manter ou aumentar a densidade mineral óssea na coluna lombar e no quadril, prevenindo quedas. “Caminhadas, exercícios aeróbicos de pequeno e médio impacto e de resistência, quando tolerados, também desempenham papel importante para o paciente que sofre com osteoporose”, diz o reumatologista Sérgio Lanzotti.
Exercícios regulares também aumentam a massa e a força muscular, melhoram a coordenação e o equilíbrio e têm sido responsáveis pela redução em 25% do risco de quedas em idosos. Os exercícios que não utilizam a força da gravidade como os realizados na água – hidroginástica e natação – apesar de muito bons para o condicionamento físico e cardiovascular não são eficazes para a prevenção e o tratamento da osteoporose.
Controle de medicamentos
Quanto à segunda recomendação, desta vez, as entidades médicas defendem que todos os pacientes idosos devem ter seus medicamentos revistos pelos profissionais que os acompanham, visando a diminuição dos riscos de cair. “A evidência mais forte para tal recomendação é que os medicamentos que afetam o cérebro – antidepressivos, medicamentos para dormir e medicamentos para a ansiedade – aumentam o risco de cair”, explica o diretor do Iredo.
As novas diretrizes médicas também fazem distinção entre uma queda que requer intervenção médica e um incidente isolado. Os sinais de alerta para a equipe médica são:
  • Paciente idoso preocupado ou assustado por uma queda;
  • Duas ou mais quedas no ano anterior;
  • Uma ou mais quedas com lesão;
  • Repetidas dificuldades e falta de equilíbrio ao caminhar.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O GLOBO



Idosos hospitalizados sofrem mais perdas cognitivas


Período pós-internação é mais delicado; efeito é observado a longo prazo

CHICAGO, Illinois — Idosos que são hospitalizados têm mais risco de sofrer problemas cognitivos depois de receberem alta, de acordo com um estudo publicado na revista “Neurology” e motivo de artigo do “New York Times”. O motivo ainda não se sabe, mas acredita-se que tanto a doença que levou o paciente para o hospital quanto os tratamentos recebidos durante a internação contribuam para tal. E o risco parece permanecer durante vários anos, segundo Robert Wilson, autor do estudo e professor de ciências neurológicas e comportamentais na Centro Médico Universitário Rush, em Chicago.
Wilson e sua equipe examinaram informações de 1.355 pessoas, com 65 anos ou mais, que participaram do Projeto Saúde e Envelhecimento, um estudo de longo prazo sobre doenças crônicas desenvolvido em três áreas de Chicago com população bastante diversificada. Todos os pacientes foram hospitalizados em algum momento entre janeiro de 1993 e dezembro de 2007. Eles passavam por entrevistas a cada três anos, quando também eram submetidos a testes de avaliação de seu estado mental. Pelo menos uma entrevista ocorria antes de uma hospitalização e duas depois, para permitir a comparação.
Os pesquisadores descobriram que o nível de declínio cognitivo de muitos dos pacientes mais velhos aumentou significativamente após uma estada no hospital, afetando seu raciocínio e memória. É normal que haja alguma perda nesta fase da vida, mas ela mais do que dobrou.
— É como se as pessoas ficassem dez anos mais velhas do que eram, do ponto de vista cognitivo, depois de uma hospitalização — explica Wilson, ressaltando que o problema não ocorreu com todos os pacientes cujos dados foram analisados.
Especialmente vulnerável a este efeito foram as pessoas com doenças mais graves, que permaneceram hospitalizadas por longos períodos, e pacientes que começaram a apresentar problemas de memória e raciocínio antes de serem internados.
— Achamos que um período no hospital pode revelar e acelerar problemas cognitivos identificados previamente — conclui Wilson.
Já é sabido que a internação pode interferir na habilidade dos pacientes idosos de executar atividades diárias tais como tomar banho e vestir-se sozinho, lembra Kenneth Covinsky, professor de geriatria da Universidade da Califórnia.
— O que essa nova pesquisa faz é confirmar algo de que suspeitávamos, mas não havia dados suficientes para afirmarmos isso antes deste estudo — disse ele.
Ele frisa que é importante que a família do paciente esteja ciente do problema, para ajudá-lo na volta para casa.
— É preciso entender que, quando seu parente idoso volta do hospital, ele pode passar por um período de muita vulnerabilidade —disse Covinsky. — E pode precisar de mais apoio ainda (do que antes da hospitalização).
Para Malaz Boustani, professor associado de medicina na Universidade de Indiana, o delírio — uma transformação abrupta no estado mental que ocorre em 20% dos pacientes hospitalizados — pode ser o responsável pelo declínio cognitivo observado mais tarde e mostrado no estudo do Centro Médico Universitário Rush. Quando acometidos por delírio, os pacientes ficam confusos, desorientados e agitados, ou, pelo contrário, alheios e recolhidos.
— O delírio já foi tratado como algo transitório. Mas, cada vez mais, vem sendo considerado um dano cerebral que pode mudar a trajetória do estado cognitivo — diz Boustani. — Mesmo quando a pessoa está supostamente recuperada, parece haver um efeito residual.
O que é preciso descobrir agora, diz o médico, é se o problema ocorre em consequência da doença que levou o paciente ao hospital ou pelo tratamento dado a ele durante a internação.
— Mas parece que as duas coisas contribuem — diz ele.
Professora associada de medicina da Universidade de Washinton, Catherine Hough afirma que o declínio cognitivo pós-hospitalização pode estar ligado a efeitos de longo prazo — e pouco estudados — de medicamentos recebidos durante a internação.
Outros fatores podem contribuir, a longo prazo, para o declínio cognitivo, como pequenos derrames, nível de açúcar no sangue não controlado e falta de atividade mental durante o tempo de internação, diz a médica.
Felizmente, observa Robert Wilson, como há meios de prevenir o delírio e controlar estes outros fatores, é legítimo acreditar que o declínio cognitivo de pacientes idosos após a internação é algo que se pode prevenir.

sábado, 7 de abril de 2012


Vacinação contra gripe sazonal começa em 5 de maio

Vacina utiliza as três cepas de vírus de maior circulação no país no ano anterior, incluindo a gripe suína



Público-alvo inclui idosos, indígenas, gestantes e crianças entre seis meses e dois anos de idade - Fabio Motta/AE
Fabio Motta/AE
Público-alvo inclui idosos, indígenas, gestantes e crianças entre seis meses e dois anos de idade
A campanha nacional de vacinação contra a gripe sazonal ou gripe comum será feita entre os dias 5 e 25 de maio. A vacina utiliza as três cepas de vírus que mais circularam no país no ano anterior e, de acordo com o Ministério da Saúde, vai imunizar também contra a influenza A(H1N1) - gripe suína.

O público-alvo da campanha inclui idosos (a partir de 60 anos), população indígena, crianças com idade a partir de 6 meses e menores de 2 anos, grávidas em qualquer período de gestação e profissionais de saúde.

A pasta informou que, apesar dos casos de infecção e morte por H1N1 registrados nas regiões Norte e Nordeste em pleno verão brasileiro, não há previsão de antecipação da campanha.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Ceará, onde pelo menos duas mulheres grávidas tiveram a doença, o período de chuva provoca maior aglomeração de pessoas em ambientes fechados, o que facilita a disseminação do vírus.

Dados do ministério indicam que, no ano passado, cerca de 25 milhões de pessoas foram vacinadas contra a gripe sazonal. Em 2011, assim como este ano, quem recebeu a vacina também ficou imunizado contra a gripe suína.

terça-feira, 27 de março de 2012

Matérias

Tratando o Alzheimeir dentro de casa

Dicas e cuidados para lidar com o idoso que sofre da doença

 

O Alzheimer é uma doença degenerativa que envolve a perda gradativa de diversas capacidades importantes para o ser humano, como linguagem, memória, cálculos e julgamento, planejamento e organização e, posteriormente, funções motoras.

Os indivíduos com a doença precisam intensamente do auxílio de cuidadores, sejam eles da família ou profissionais contratados. Em ambos casos, o cotidiano destas pessoas é envolvido pelas necessidades integrais do idoso e, não raro, vivem em um dia a dia extremamente cansativo, que pode culminar em estados de puro estresse físico e emocional.

Para auxiliar familiares e cuidadores, identificamos com os profissionais do Residencial Israelita Albert Einstein (RIAE) – que atendem idosos com a doença – dicas práticas de como estimular a autonomia dos pacientes por mais tempo e de como facilitar a vida de quem acompanha esses indivíduos.

Antes da relação de dicas, leia um resumo das três principais fases da doença (que geralmente atinge os últimos 10 ou 15 anos de vida):

• 1ª fase/Diagnóstico:

O indivíduo passa a ter lapsos de memória e perda da noção de quantidade (uma nota de R$100 pode ser usada no lugar da de R$10, por exemplo).

• 2ª fase/Moderada:

A pessoa necessita de supervisão para tarefas rotineiras e, geralmente, um acompanhante para passeios fora de casa. Nesta fase ele pode desaprender o significado do farol vermelho, por exemplo, por isso é recomendado que não dirija mais.

• 3ª fase/Grave:

Está é a fase da dependência total para atividades como vestir, comer e usar o banheiro, e o paciente pode apresentar perda de linguagem e alucinações.

Vamos às dicas:

Planejamento

A primeira indicação, para a fase do diagnóstico, é procurar entender a doença e o seu desenvolvimento com o passar do tempo. Como é um processo praticamente irreversível, esse conhecimento pode auxiliar a família a criar um plano de ação. Por exemplo: vamos contratar um profissional em algum momento? Quando assumir as finanças do paciente?

Relação idoso x cuidador

O cuidador deve tentar deixar o paciente ativo, pelo tempo que for possível, em qualquer atividade. Tentar ajudá-lo apenas com o que ele não consegue realizar sozinho, e fazer apenas uma coisa de cada vez. Quando falar com o idoso, esteja presente, olhando nos olhos – isso facilitará a compreensão.

Para cuidadores profissionais, cuja fisionomia o idoso tem ainda mais dificuldade de memorizar, a indicação é sempre se apresentar todos os dias, dizendo o próprio nome e explicando que o seu papel é estar ali para auxiliá-lo.

Outra dica é não infantilizar o idoso com frases e modos de falar utilizados com crianças. Eles podem ficar constrangidos e irritados.

Comportamento

Geralmente, a doença acentua características de comportamento comuns ao indivíduo ao longo da vida. Espere de indivíduos que são agressivos, que ajam com maior agressividade – principalmente na fase em que percebem estar perdendo o controle das ações. Já as pessoas mais caladas, por exemplo, tendem a ficar ainda mais introvertidas.

Rotina

Introduzir novas tarefas a um paciente com Alzheimer é mais difícil. O ideal é realizar atividades semelhantes às que ele já fazia. Uma rotina que o paciente goste consegue deixá-lo ativo e engajado, com independência e autonomia por mais tempo.

Alimentação

Dê preferência a locais tranquilos e iluminados e use cores contrastantes entre o prato e a toalha de mesa – isso irá ajudá-lo na visualização dos alimentos.

Tome cuidado com os talheres. Prefira facas sem serra e, caso o idoso tenha tendência à agressividade e queira espetar a si ou aos outros, utilize colher ao invés de garfo.

Disposição de objetos

Manter os objetos da casa sempre no mesmo lugar ajuda o paciente a localizá-los. Lembre-se de que toda nova informação será mais difícil para ele reter.

Por medida de segurança, peças decorativas que simulem outros objetos não são uma boa ideia. Frutas de cera, por exemplo, podem confundir o idoso, que tentará comê-las.

Sinalização em casa

Na fase em que o idoso começa a perder a noção espacial (mas ainda assim consegue ler), utilize sinalizadores nas paredes, como setas indicando onde fica o banheiro ou a cozinha, isso ajuda a localização dentro da casa.

Noção de dias e meses

Pacientes com Alzheimer vão perdendo gradativamente a noção de tempo. Deixar um calendário próximo e ir marcando a passagem dos dias junto com ele ajuda no entendimento da passagem de dias e meses.

Memória

Álbuns de fotos são ótimos para o paciente lembrar sua própria história e das pessoas que já passaram por sua vida.

Ouvir músicas "da sua época", também traz memórias e emoções importantes. É uma ótima maneira de ativar a mente.

Planejar o dia

Na primeira fase, quando o idoso ainda é independente, escreva as atividades que serão realizadas no dia e leia junto com ele. É uma maneira de oferecer um senso de organização e de estimulá-lo a permanecer atento às suas atividades.

No fogão

Para a fase em que o idoso estiver perdendo a noção de tempo, mas quiser cozinhar, ensine-o a criar o hábito de colocar um despertador para avisá-lo quando a comida estiver pronta. A repetição (usar sempre o despertador) pode criar esse hábito.

Estimular o raciocínio

Jogos de caça-palavras, leitura de jornais, livros e revistas, por exemplo, são bons estímulos, mas sempre deve ser considerado o nível intelectual que o paciente já possuía. Qualquer esforço desnecessário tende a dificultar a ação.

O banho

Adapte o banheiro às necessidades do idoso. Se utilizar uma cadeira, atente-se à segurança e ao risco de escorregamento. Existem cadeiras específicas para o banheiro (chuveiro ou vaso). Barras de apoio também são uma boa opção.

Se o idoso for muito agitado, uma boa dica é começar o banho pelo pé. É menos agressivo do que jogar água diretamente em seu rosto.

Alucinações

Nas fases mais avançadas da doença, alucinações visuais ou auditivas podem ser comuns. Não confronte ou tente convencê-lo do contrário – o paciente realmente está vendo ou ouvindo o que relata. O importante é acolhê-lo, escutar e tentar mudar de assunto.

Objetividade

Seja objetivo ao falar. Frases curtas são mais fáceis de serem compreendidas.

Dê opções simples. Ao invés de deixá-lo optar por várias peças no guarda-roupa, diga algo como: "você quer vestir a blusa amarela ou a vermelha?" Quanto mais opções de escolha, mais facilmente o idoso irá se confundir.

Avisar sempre o que vai ser feito em seguida desperta o idoso para a ação: "agora vamos comer, agora vamos tomar banho" etc.

Organização

Armários e guarda-roupas bem organizados ajudam o idoso a entender o lugar de cada coisa e a encontrar objetos sem auxílio.

Sono tranquilo

Na hora de ir pra cama, estabeleça uma rotina. Dormir e acordar sempre no mesmo horário ajuda o indivíduo com Alzheimer a ter mais noção do tempo e da passagem dos dias.

Escovar os dentes

A escovação de dentes deve ser supervisionada para que o idoso não se engane e coma o creme dental ou, por exemplo, escove sem o creme. Deixe que ele faça sozinho até o momento em que precisar de ajuda.

Tudo por ele

Não passar da fase de supervisionar diretamente para a fase de fazer tudo pelo paciente. Nesse meio tempo, o ideal é sempre "fazer junto", para que ele mantenha sua autonomia por mais tempo.

O descanso do cuidador

O cuidador precisa, e merece, um tempo para cuidar de si e para realizar atividades de lazer que aliviem sua tensão. É importante criar uma rotina pessoal – para não deixar que a do idoso tome conta de todo o seu dia – e procurar algo que dê prazer e relaxamento, o que, aliás, trará de volta o ânimo e a calma necessários para prosseguir com os cuidados ao paciente.

"Se for o caso, na hora de contratar um cuidador profissional, o importante não é que ele seja obrigatoriamente um enfermeiro ou que tenha vasta experiência, mas simplesmente alguém que consiga ajudar a família a cuidar do idoso, liberando um pouco os familiares para olharem mais para si", indica o neurologista do Einstein, Dr. Ivan Okamoto.

"Dividir as tarefas com outras pessoas da família, se for possível, também é uma boa opção", afirma o médico.

Fonte: Sabrina Marcondes Teixeira, supervisora dos cuidadores do Residencial Israelita Albert Einstein.

Fonte: Hospital Albert Einstein

sábado, 10 de março de 2012


Saúde

Centro de estudos do idoso é inaugurado no Rio

Por AE

São Paulo - Foi inaugurado hoje, no Rio de Janeiro, o Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (Cepe), com o simpósio "Metas e desafios na saúde do idoso", que aconteceu no auditório da Fundação Planetário, na Gávea, ao lado de onde funcionará o Centro.

"Espero buscar conhecimento sobre o que está sendo feito e pensado no Rio sobre o idoso", disse Vinícius Fragoso, do Programa de Atenção Domiciliar do Idoso, da Secretaria de Saúde, de acordo com informações do site da secretaria na internet. O simpósio pode ser visto por meio do site http://www.aplicanet.com.br/Eventos/evento.html. O próximo evento será no dia 9 de março, na sexta-feira, com o tema "Discriminação por idade". As inscrições já estão encerradas, mas o evento também será transmitido ao vivo pela internet.

O Cepe tem a finalidade de ser um espaço de discussão de temas relacionados ao envelhecimento e capacitar profissionais e cuidadores envolvidos na atenção ao idoso por meio de debates, cursos e seminários abertos ao público. Os estudos possibilitarão novas propostas de políticas públicas voltadas para o cidadão idoso e a capacitação dos profissionais de saúde e outras categorias profissionais em cuidados geriátricos e gerontológicos.

AE

Agência Estado - Uma empresa do Grupo Estado - Copyright © 2012 - Todos os direitos reservados.

sábado, 3 de março de 2012

Palestra


Atenção dia 29 de março de 2012 às 19 : 30 horas haverá uma palestra na Igreja Santa Antônio em Teófilo Otoni com o seguinte tema :

Envelhecer com saúde
O desafio para o século XXI


Todos estão convidados
Palestrante : Dra. Ana Flávia Figueiredo Ribeiro ( médica )

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Novidades em Cardiologia

Perigos ocultos da obesidade
Science - É comum ter o conhecimento de que a obesidade coloca as pessoas em risco para doenças cardíacas, diabetes e acidentes vasculares cerebrais, mas o excesso de peso (definido como um aumento de pelo menos 20% do peso corporal considerado normal) pode danificar a saúde de um modo que pode surpreender. Estimativas mostram que os Estados Unidos terão mais 65 milhões de obesos em 2030, em relação aos obesos de hoje em dia. Este fato leva a 6 milhões ou mais casos de doenças cardíacas, derrame e outros oito milhões de casos de diabetes tipo 2. Muitos médicos já começaram a ver famílias em que os avôs são mais saudáveis e vivem por mais tempo do que seus filhos e netos.
A epidemia de obesidade aumenta os custos com a saúde da população. As pesquisas já confirmaram que o excesso de peso pode influenciar o bem estar mental (exacerbando tanto a depressão, quanto a doença de Alzheimer), a saúde reprodutiva, a vida sexual e a qualidade de vida – especialmente à medida que envelhecemos. Cientistas acreditam que 25% de vários tipos de câncer – incluindo câncer de cólon, rim e esôfago – são desencadeados pelo aumento da obesidade e da inatividade física.
Uma das consequências da obesidade é a formação de gordura visceral, a qual circunda os órgãos internamente e é mais prejudicial à saúde do que a gordura subcutânea, a qual fica abaixo da pele. Por exemplo, a gordura visceral que fica próxima aos pulmões pode limitar a respiração por pressionar o diafragma. Em 2005, estudo com 450 indivíduos mostrou que adultos obesos são 2,5 vezes mais propensos a apresentar azia/má digestão do que aqueles de peso normal. Uma das hipóteses é que a gordura visceral empurra o estômago em direção ao tórax, causando esta sensação.
O excesso de gordura sobrecarrega os joelhos, causando dor na articulação. Estudos sugeriram que a obesidade pode ser uma importante causa de depressão, possivelmente por uma combinação de fatores fisiológicos e estigmas sociais. Substâncias químicas inflamatórias liberadas pelas células de gordura podem danificar raízes nervosas no pênis e atacar vasos sanguíneos no clitóris dificultando o orgasmo.

Conteúdo do Portal da SOCESP (23/02/2012) [3727]

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012


Números impressionantes sobre Alzheimer!


Vou destacar algumas estatísticas sobre o impacto da doença de Alzheimer no mundo, mas o que me chama mais atenção, além desses números impressionantes, é a acanhada atuação dos setores de saúde do Brasil, que pouco ou nada fazem para minimizar o impacto extremamente negativo que as demências impactam em nossos idosos e em nossas famílias, também afetadas por tão devastadora doença!

Nós, brasileiros, não temos ainda a cultura de contar, catalogar e colocar em números as nossas realidades, principalmente, de saúde. As estatísticas que temos ainda são falhas e duvidosas, principalmente quando se fala em doenças degenerativas, de alto impacto familiar , como a doença de Alzheimer.

Os números americanos são impressionantes e vamos enumerá-los agora:

ESTADOS UNIDOS:

§  5 milhões de pessoas com Alzheimer

§  Metade de idosos com mais de 85 anos já apresentam algum grau de demência

§  Após 65 anos, 7 a 10% dos idosos americanos já tem algum grau de deficit cognitivo mais evidente, que deverá ser investigado mais seriamente

§  Os idosos com Alzheimer, quando internam, ficam 3 vezes mais tempo internados, que o os pacientes sem Alzheimer

§  Os idosos com Alzheimer apresentam 3 vezes mais internações hospitalares que outros doentes

§  Quando os idosos com Alzheimer internam, gastam 21 vezes (VINTE E UMA) mais custos hospitalares que a população em geral

§  63% dos idosos com câncer têm Alzheimer, 60% dos idosos com cardiopatias têm Alzheimer, 53% dos idosos com problemas urológicos já têm algum grau de demência e 52% de idosos com problemas de visão também já têm algum grau de demência

§  Em todo o mundo, mais de 30 milhões de idosos com Alzheimer!

§  ACREDITA-SE QUE NO BRASIL TENHAMOS 1,5 MILHÃO DE IDOSOS COM ALZHEIMER.

Não só pela doença de Alzheimer, mas pela crescente população idosa no Brasil, que já conta com 21 milhões de idosos, segundo o IBGE, os nossos serviços de saúde encontram-se sobrecarregados e pouco capacitados para atender a demanda de pessoas mais idosas. Abaixo, mais alguns números que impressionam:

§  63% das consultas ambulatoriais são para pessoas idosas

§  48% dos internamentos hospitalares são de idosos

§  metade das vagas de UTI são preenchidas por idosos

§  80% das consultas domiciliares e atendimentos de home care são para idosos!

É urgente, é premente, é muito importante que a sociedade brasileira acorde para essa gritante realidade: NÃO ESTAMOS PREPARADOS PARA CUIDAR DE NOSSOS IDOSOS, PRINCIPALMENTE OS NOSSOS IDOSOS COM ALZHEIMER!

Nossas famílias que cuidam de seus idosos com Alzheimer estão se virando sozinhas, sem qualquer tipo de auxílio da comunidade ou do Estado Brasileiro. Nossas famílias e nossos idosos com Alzheimer pedem socorro! Temos pouquíssimos profissionais médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, bacharéis em gerontologia, assistentes sociais, dentistas, educadores físicos, nutricionistas, psicólogos e cuidadores, dentre outros, CAPACITADOS para fazer frente a tão grande demanda!

Se hoje, com “apenas” 21 milhões de idosos no Brasil, a situação já é caótica, o que será daqui há 15-20 anos, quando teremos 35 milhões de idosos? Quem vai cuidar de mim, de você, de todos nós, quando a nossa velhice também chegar?
Fonte : www.cuidardeidosos.com.br

Calcule o risco de fratura do idoso



Através de um simples questionário, podemos calcular se um idoso ou uma idosa tem uma maior probabilidade de sofrer quedas e, o que é pior, ter risco de fraturas sérias, que fatalmente poderão levar a uma dependência maior. Responda o questionário:

1- Idade do(a) idoso(a):

a) menos de 65 anos

b) 65 a 75 anos

c) mais de 75 anos

2- Cor da pele do(a) idoso(a):

a) negra

b) parda

c) branca

3- Capacidade do(a) idoso(a) de se levantar de uma cadeira, sem usar as mãos como apoio:

a) sim

b) às vezes.

c) não

4- Portador(a) de Alzheimer ou outra demência:

a) não

b) Sim, está na fase mais inicial para intermediária

c) Sim, está na fase mais avançada.

5- Sexo do(a) idoso (a):

a) masculino

b) feminino

§  Para cada letra A marcada, some 1 ponto.

§  Para cada letra B marcada, some 2 pontos.

§  Para cada Letra C marcada, some 3 pontos.

§  Somente na última questão, sexo masculino (letra A), some 1 ponto. E sexo feminino, some 3 pontos.

Após aplicar o questionário de risco de fratura em seu idoso, em sua idosa, some todas as respostas e veja o resultado abaixo:

§  menos de 6 pontos: o risco de fraturas é baixo

§  entre 7 e 10 pontos: há risco baixo a moderado de fraturas

§  acima de 11 pontos: Risco elevado de fraturas

Interpretando melhor os resultados:

Todos podem notar que a o sexo masculino, a cor negra, a idade abaixo de 65-70 anos, a capacidade de levantar de uma cadeira de maneira mais rápida e sem a ajuda das mãos são sinais de BAIXA PROBABILIDADE do idoso cair e de não sofrer fraturas sérias (bacia, braços, fêmur).

Agora, está bem claro que mulher idosa, com mais de 75 anos, de cor branca (peso mais baixo) e que tenha dificuldade de se levantar de uma cadeira sem o apoio das mãos ou das pessoas tem ALTA PROBABILIDADE de quedas com fraturas sérias (principalmente, fêmur e quadril). Este perfil de mulheres apresentam também maior prevalência de osteoporose, conseqüentemente, maior risco de fraturas.

Deixo por último as considerações sobre a pessoa idosa ser portadora de Alzheimer ou outro tipo de demência. Estatisticamente, os estudiosos vêm percebendo uma relação clara e perigosa das demências, principalmente nas fases mais avançadas, com o risco maior de quedas e de fraturas sérias.

A prevenção passa pela correta avaliação médica (no caso, geriatria), juntamente com a fisioterapia e a terapia ocupacional. Isso quer dizer, não somente uma pesquisa sobre as condições de saúde da pessoa idosa, mas do tratamento e da reabilitação pelo risco de quedas e da busca das condições de segurança domiciliar, na casa em que o idoso reside. Sempre lembrar que o ambiente onde o idoso mais cai é na sua própria casa; o local da casa mais perigoso é o banheiro; o horário de maior ocorrência de quedas é o da madrugada, quando acorda para urinar.

Portanto, faça esse simples e funcional questionário com seu idoso, sua idosa e perceba se há risco maior de quedas e de fraturas. Em caso positivo, procure um geriatra.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Saúde Indígena

Dia 28 de janeiro de 2012 aconteceu no PSF Topázio um evento que reuniu, Idosos da região, Adultos, Crianças e Indígenas.

Parabéns Dr. Marta pelo evento !







Primeiro Grupo de Gestantes 2012 - PSF Mucuri





quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Cuidador de Idosos

Proposta regulamenta profissão de cuidador

Brizza Cavalcante
Paulo Foletto
Paulo Foletto: cuidador é fundamental para garantir qualidade de vida.
 
Tramita na Câmara projeto que regulamenta o exercício da profissão de cuidador. Pela proposta (Projeto de Lei 2178/11), do deputado Paulo Foletto (PSB-ES), cuidador é o profissional responsável por cuidar de idosos, a partir de objetivos estabelecidos por instituições especializadas ou responsáveis diretos. Cabe ao profissional zelar por bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da pessoa assistida.

São estabelecidos como requisitos para o exercício profissional o comprovante de conclusão do ensino fundamental e o comprovante de conclusão de curso de qualificação básica para a formação de cuidador.

Fica garantido o exercício da profissão aos que comprovarem o efetivo exercício da atividade por pelo menos dois anos até a data de publicação da nova lei.

Funções
O projeto define as seguintes competências do cuidador: atuar na ligação entre a pessoa cuidada, a família e a equipe de saúde; escutar, estar atento e ser solidário; auxiliar nos cuidados de higiene; estimular e ajudar na alimentação; ajudar na locomoção e nas atividades físicas, bem como nas atividades de lazer e ocupacionais; realizar mudanças de posição na cama e na cadeira, e massagens de conforto; administrar as medicações, conforme a prescrição e a orientação de profissional habilitado de saúde; comunicar ao profissional habilitado de saúde sobre mudanças no estado da pessoa cuidada; outras situações que se fizerem necessárias para a melhoria da qualidade de vida e para a recuperação da saúde da pessoa cuidada.

Maior expectativa de vida
O autor do projeto argumenta que o aumento da expectativa de vida da população e do número de pessoas idosas tem proporcionado uma ampliação na demanda dos serviços para atendimento das necessidades dessa parcela da população.“Mais do que apenas atender às necessidades dos idosos, temos que garantir um atendimento que lhes proporcione manter a qualidade de vida, mormente naqueles casos em que há uma clara dependência física da pessoa”, diz Paulo Foletto.

Ele esclarece que o projeto baseia-se em conceitos já consolidados para definir a profissão e suas competências. Entre eles os da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e os do Guia Prático do Cuidador, editado pelo Ministério da Saúde.
Tramitação
Sujeita à apreciação conclusiva, o projeto foi distribuído às Comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Luiz Claudio Pinheiro
Edição - Mariana Monteiro

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'