Pense nisso !!!!

O que você faz pode desaparecer . O que você é permanece vivo porque transforma os outros . (Jonhn C. Marxwell )



Com a força do nosso amor e da nossa vontade , nós poderemos mudar o nosso destino e o destino de muita gente. (Paulo Coelho )

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Novidades em Cardiologia

Perigos ocultos da obesidade
Science - É comum ter o conhecimento de que a obesidade coloca as pessoas em risco para doenças cardíacas, diabetes e acidentes vasculares cerebrais, mas o excesso de peso (definido como um aumento de pelo menos 20% do peso corporal considerado normal) pode danificar a saúde de um modo que pode surpreender. Estimativas mostram que os Estados Unidos terão mais 65 milhões de obesos em 2030, em relação aos obesos de hoje em dia. Este fato leva a 6 milhões ou mais casos de doenças cardíacas, derrame e outros oito milhões de casos de diabetes tipo 2. Muitos médicos já começaram a ver famílias em que os avôs são mais saudáveis e vivem por mais tempo do que seus filhos e netos.
A epidemia de obesidade aumenta os custos com a saúde da população. As pesquisas já confirmaram que o excesso de peso pode influenciar o bem estar mental (exacerbando tanto a depressão, quanto a doença de Alzheimer), a saúde reprodutiva, a vida sexual e a qualidade de vida – especialmente à medida que envelhecemos. Cientistas acreditam que 25% de vários tipos de câncer – incluindo câncer de cólon, rim e esôfago – são desencadeados pelo aumento da obesidade e da inatividade física.
Uma das consequências da obesidade é a formação de gordura visceral, a qual circunda os órgãos internamente e é mais prejudicial à saúde do que a gordura subcutânea, a qual fica abaixo da pele. Por exemplo, a gordura visceral que fica próxima aos pulmões pode limitar a respiração por pressionar o diafragma. Em 2005, estudo com 450 indivíduos mostrou que adultos obesos são 2,5 vezes mais propensos a apresentar azia/má digestão do que aqueles de peso normal. Uma das hipóteses é que a gordura visceral empurra o estômago em direção ao tórax, causando esta sensação.
O excesso de gordura sobrecarrega os joelhos, causando dor na articulação. Estudos sugeriram que a obesidade pode ser uma importante causa de depressão, possivelmente por uma combinação de fatores fisiológicos e estigmas sociais. Substâncias químicas inflamatórias liberadas pelas células de gordura podem danificar raízes nervosas no pênis e atacar vasos sanguíneos no clitóris dificultando o orgasmo.

Conteúdo do Portal da SOCESP (23/02/2012) [3727]

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012


Números impressionantes sobre Alzheimer!


Vou destacar algumas estatísticas sobre o impacto da doença de Alzheimer no mundo, mas o que me chama mais atenção, além desses números impressionantes, é a acanhada atuação dos setores de saúde do Brasil, que pouco ou nada fazem para minimizar o impacto extremamente negativo que as demências impactam em nossos idosos e em nossas famílias, também afetadas por tão devastadora doença!

Nós, brasileiros, não temos ainda a cultura de contar, catalogar e colocar em números as nossas realidades, principalmente, de saúde. As estatísticas que temos ainda são falhas e duvidosas, principalmente quando se fala em doenças degenerativas, de alto impacto familiar , como a doença de Alzheimer.

Os números americanos são impressionantes e vamos enumerá-los agora:

ESTADOS UNIDOS:

§  5 milhões de pessoas com Alzheimer

§  Metade de idosos com mais de 85 anos já apresentam algum grau de demência

§  Após 65 anos, 7 a 10% dos idosos americanos já tem algum grau de deficit cognitivo mais evidente, que deverá ser investigado mais seriamente

§  Os idosos com Alzheimer, quando internam, ficam 3 vezes mais tempo internados, que o os pacientes sem Alzheimer

§  Os idosos com Alzheimer apresentam 3 vezes mais internações hospitalares que outros doentes

§  Quando os idosos com Alzheimer internam, gastam 21 vezes (VINTE E UMA) mais custos hospitalares que a população em geral

§  63% dos idosos com câncer têm Alzheimer, 60% dos idosos com cardiopatias têm Alzheimer, 53% dos idosos com problemas urológicos já têm algum grau de demência e 52% de idosos com problemas de visão também já têm algum grau de demência

§  Em todo o mundo, mais de 30 milhões de idosos com Alzheimer!

§  ACREDITA-SE QUE NO BRASIL TENHAMOS 1,5 MILHÃO DE IDOSOS COM ALZHEIMER.

Não só pela doença de Alzheimer, mas pela crescente população idosa no Brasil, que já conta com 21 milhões de idosos, segundo o IBGE, os nossos serviços de saúde encontram-se sobrecarregados e pouco capacitados para atender a demanda de pessoas mais idosas. Abaixo, mais alguns números que impressionam:

§  63% das consultas ambulatoriais são para pessoas idosas

§  48% dos internamentos hospitalares são de idosos

§  metade das vagas de UTI são preenchidas por idosos

§  80% das consultas domiciliares e atendimentos de home care são para idosos!

É urgente, é premente, é muito importante que a sociedade brasileira acorde para essa gritante realidade: NÃO ESTAMOS PREPARADOS PARA CUIDAR DE NOSSOS IDOSOS, PRINCIPALMENTE OS NOSSOS IDOSOS COM ALZHEIMER!

Nossas famílias que cuidam de seus idosos com Alzheimer estão se virando sozinhas, sem qualquer tipo de auxílio da comunidade ou do Estado Brasileiro. Nossas famílias e nossos idosos com Alzheimer pedem socorro! Temos pouquíssimos profissionais médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, bacharéis em gerontologia, assistentes sociais, dentistas, educadores físicos, nutricionistas, psicólogos e cuidadores, dentre outros, CAPACITADOS para fazer frente a tão grande demanda!

Se hoje, com “apenas” 21 milhões de idosos no Brasil, a situação já é caótica, o que será daqui há 15-20 anos, quando teremos 35 milhões de idosos? Quem vai cuidar de mim, de você, de todos nós, quando a nossa velhice também chegar?
Fonte : www.cuidardeidosos.com.br

Calcule o risco de fratura do idoso



Através de um simples questionário, podemos calcular se um idoso ou uma idosa tem uma maior probabilidade de sofrer quedas e, o que é pior, ter risco de fraturas sérias, que fatalmente poderão levar a uma dependência maior. Responda o questionário:

1- Idade do(a) idoso(a):

a) menos de 65 anos

b) 65 a 75 anos

c) mais de 75 anos

2- Cor da pele do(a) idoso(a):

a) negra

b) parda

c) branca

3- Capacidade do(a) idoso(a) de se levantar de uma cadeira, sem usar as mãos como apoio:

a) sim

b) às vezes.

c) não

4- Portador(a) de Alzheimer ou outra demência:

a) não

b) Sim, está na fase mais inicial para intermediária

c) Sim, está na fase mais avançada.

5- Sexo do(a) idoso (a):

a) masculino

b) feminino

§  Para cada letra A marcada, some 1 ponto.

§  Para cada letra B marcada, some 2 pontos.

§  Para cada Letra C marcada, some 3 pontos.

§  Somente na última questão, sexo masculino (letra A), some 1 ponto. E sexo feminino, some 3 pontos.

Após aplicar o questionário de risco de fratura em seu idoso, em sua idosa, some todas as respostas e veja o resultado abaixo:

§  menos de 6 pontos: o risco de fraturas é baixo

§  entre 7 e 10 pontos: há risco baixo a moderado de fraturas

§  acima de 11 pontos: Risco elevado de fraturas

Interpretando melhor os resultados:

Todos podem notar que a o sexo masculino, a cor negra, a idade abaixo de 65-70 anos, a capacidade de levantar de uma cadeira de maneira mais rápida e sem a ajuda das mãos são sinais de BAIXA PROBABILIDADE do idoso cair e de não sofrer fraturas sérias (bacia, braços, fêmur).

Agora, está bem claro que mulher idosa, com mais de 75 anos, de cor branca (peso mais baixo) e que tenha dificuldade de se levantar de uma cadeira sem o apoio das mãos ou das pessoas tem ALTA PROBABILIDADE de quedas com fraturas sérias (principalmente, fêmur e quadril). Este perfil de mulheres apresentam também maior prevalência de osteoporose, conseqüentemente, maior risco de fraturas.

Deixo por último as considerações sobre a pessoa idosa ser portadora de Alzheimer ou outro tipo de demência. Estatisticamente, os estudiosos vêm percebendo uma relação clara e perigosa das demências, principalmente nas fases mais avançadas, com o risco maior de quedas e de fraturas sérias.

A prevenção passa pela correta avaliação médica (no caso, geriatria), juntamente com a fisioterapia e a terapia ocupacional. Isso quer dizer, não somente uma pesquisa sobre as condições de saúde da pessoa idosa, mas do tratamento e da reabilitação pelo risco de quedas e da busca das condições de segurança domiciliar, na casa em que o idoso reside. Sempre lembrar que o ambiente onde o idoso mais cai é na sua própria casa; o local da casa mais perigoso é o banheiro; o horário de maior ocorrência de quedas é o da madrugada, quando acorda para urinar.

Portanto, faça esse simples e funcional questionário com seu idoso, sua idosa e perceba se há risco maior de quedas e de fraturas. Em caso positivo, procure um geriatra.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Saúde Indígena

Dia 28 de janeiro de 2012 aconteceu no PSF Topázio um evento que reuniu, Idosos da região, Adultos, Crianças e Indígenas.

Parabéns Dr. Marta pelo evento !







Primeiro Grupo de Gestantes 2012 - PSF Mucuri