Pense nisso !!!!

O que você faz pode desaparecer . O que você é permanece vivo porque transforma os outros . (Jonhn C. Marxwell )



Com a força do nosso amor e da nossa vontade , nós poderemos mudar o nosso destino e o destino de muita gente. (Paulo Coelho )

quarta-feira, 30 de março de 2011

Conjuntivite


Alguns municípios da nossa região estão tendo muitos casos de conjuntivite.

O que é conjuntivite?
A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, uma membrana transparente e fina que reveste a região branca do olho.
Essa irritação provoca a dilatação dos vasos sanguíneos, responsáveis pela vermelhidão, entre outros sintomas, como sensação de que há areia ou cisco dentro do olho, coceira, lacrimejamento, inchaço da pálpebra e sensibilidade à claridade.
Embora as conjuntivites possam ser de causa alérgica, viral, bacteriana ou por irritação química (quando há sensibilidade a algum produto), somente as infecciosas – virais e bacterianas – é que são contagiosas.
No caso da conjuntivite infecciosa, os olhos também doem, além de secretarem um líquido amarelado. Este tipo é, sem dúvida, o que mais aflige.
Em geral, acomete os dois olhos pela facilidade de contágio e pode durar de uma semana a 15 dias, mas não costuma deixar sequelas.
Causas
Os irritantes causadores de conjuntivite podem ser a poluição do ar, fumaça (cigarro), sabonetes, spray, maquiagens, cloro, produtos de limpeza, água do mar, uso prolongado de lentes de contato, etc.
Como evitar
Por tratar-se de uma doença em que o contágio acontece pelo contato físico do olho com as mãos, objetos, piscina ou toalhas contaminadas, devemos evitar: banho em piscinas públicas, usar toalhas que não sejam de uso exclusivo, contato com indivíduos contaminados.
A falta de cuidado pode fazer com que um aperto de mão possa se transformar em uma conjuntivite. Por isso, a pessoa infectada deve lavar bem as mãos e evitar colocar a mão nos os olhos ou compartilhar objetos com outras pessoas.
• Lave com frequência o rosto e as mãos uma vez que são meios para a transmissão de microorganismos.
• Troque as toalhas ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos.
• Não compartilhe toalhas de rosto.
Estudos mostram que torneiras, interruptores de luz e carrinhos de supermercado são os maiores responsáveis pela transmissão da doença.
Todos estes cuidados devem se manter por pelo menos 15 dias desde o início dos sintomas.
Tratamento para conjuntivite é simples, mas deve-se evitar automedicação
De acordo com os especialistas, o tratamento das diferentes manifestações da doença é simples, mas é importante evitar a automedicação.
Em casos de ardência, secreção, vermelhidão e coceira nos olhos, a recomendação é consultar o oftalmologista imediatamente. Só ele pode indicar o melhor tratamento.
A conjuntivite, apesar de ser um problema comum e, na maioria das vezes, de fácil tratamento e cura, incomoda e causa uma grande irritação na visão.

Rede Cegonha


A presidenta Dilma Rousseff anunciou a criação da ‘Rede Cegonha’ durante o programa semanal de rádio ‘Café com a Presidenta’, transmitido na manhã desta segunda-feira (14/3). Segundo a presidenta Dilma, o governo está atento a “um dos momentos mais marcantes da vida de toda mulher: a maternidade”. Na conversa, a presidenta também abordou temas como a violência doméstica e o compromisso de garantir com que a Lei Maria da Penha seja cumprida. Ela contou que no próximo ‘Café’ irá tratar “dos novos programas de prevenção e tratamento de câncer de mama e de colo de útero”.
“Vamos anunciar o Rede Cegonha, que é um programa, na área da saúde, voltado para o atendimento integral das mães e das crianças desde a gravidez, passando pelo parto até chegar ao desenvolvimento do bebê. Nós queremos que as mães e as crianças tenham um atendimento completo, integral,” iniciou a conversa.
Na entrevista, a presidenta reconheceu também que “nenhuma mulher trabalha tranquila se seus filhos não estiverem protegidos e bem cuidados”. Para que isso ocorra, segundo afirmou, será criado programa de creches. A meta é construir seis mil creches e pré-escolas em todo o Brasil, até 2014.
“As creches e pré-escolas, elas são muito importantes na administração do tempo das mulheres, mas são, sobretudo, Luciano, importantíssimas para a educação das crianças e para atacar a raiz das desigualdades sociais. Hoje, todo mundo sabe que as crianças de zero a cinco anos, que recebem atenção social e pedagógica, higiene e alimentação adequados, entram na vida escolar em condições muito melhores, daí o programa de creches.”
Confirmado o resultado positivo, será garantido um mínimo de seis consultas durante o pré-natal, além de uma série de exames clínicos e laboratoriais. A introdução do teste rápido, inclusive para detectar HIV e sífilis, também será novidade para reforçar o diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento.
Desde a descoberta da gravidez até o parto, as gestantes terão acompanhamento e saberão, com antecedência, onde darão a luz. As grávidas receberão auxílio para se deslocarem até os postos de saúde para realizar o pré-natal e à maternidade na hora do parto, com vale-transporte e vale-táxi.
Nas unidades hospitalares haverá a criação de novas estruturas a fim de proporcionar a garantia de sempre haver vaga para gestantes e recém-nascidos nas unidades de saúde.
A Rede Cegonha também prevê a qualificação dos profissionais de saúde que darão a assistência adequada às gestantes e aos bebês.
Entre as novas estruturas estarão as Casas da Gestante e do Bebê, que dará acolhimento e assistência às gestantes de risco, e os Centros de Parto Normal, que funcionarão em conjunto com a maternidade para humanizar o nascimento.
Bebês
Nos primeiros dois anos de vida da criança, a Rede Cegonha compreenderá a atenção integral à saúde da criança, desde a promoção do aleitamento materno até a oferta de atendimento médico especializado para eventuais necessidades.
Outra ação prevista na Rede Cegonha direcionada às crianças será equipar as unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu Cegonha) para o transporte seguro do recém-nascido.
Educação e Planejamento Reprodutivo e Aleitamento Materno
Dentre as ações estão as campanhas públicas nas escolas (de nível médio e superior) e também com ações de mobilização da sociedade sobre a importância da educação sexual e reprodutiva, bem como do aleitamento materno. A alta taxa de gravidez entre adolescentes também contribui para risco para mãe e o bebê.
Arte na Rede
O artista plástico Romero Brito, além de criar a logomarca para o programa, produziu obras que serão instaladas nas unidades de saúde inseridas na Rede.
São ao todo 10 quadros que, juntos, contam uma história que vai da concepção ao crescimento do bebê: o amor; o encontro do pai e da mãe; a responsabilidade do ato sexual; a felicidade da gravidez; a parteira; o cuidado na hora do parto; a família junta apoiando o crescimento da criança; o bebê como centro do universo e a criança no meio da bandeira do Brasil representando o cidadão do futuro.
A cerimônia oficial de lançamento aconteceu  (28), em Belo Horizonte (MG).

terça-feira, 29 de março de 2011

Tuberculose

TUBERCULOSE
Maria Paula Gomes Mourão
Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda
Marcelo Cordeiro dos Santos


INTRODUÇÃO
A tuberculose continua sendo um sério problema de saúde pública. O Brasil, juntamente com outros 21 países em desenvolvimento, alberga 80% dos casos da doença. Estima-se que cerca de um terço da população mundial está infectada com o Mycobacterium tuberculosis.
No Brasil, os bolsões de pobreza, a epidemia de SIDA e a deterioração dos serviços públicos de saúde dificultam seu controle. A cura dos casos bacilíferos continua sendo a melhor estratégia de prevenção da doença. Em geral, a fonte de infecção é o indivíduo com a forma pulmonar da doença, que elimina bacilos para o exterior. Calcula-se que, durante um ano, numa comunidade, um indivíduo bacilífero poderá infectar, em média, de 10 a 15 pessoas.
Após a infecção pelo M. tuberculosis, transcorrem, em média, 4 a 12 semanas para a detecção das lesões primárias. A maioria dos novos casos da doença pulmonar ocorre em torno de 12 meses após a infecção inicial. A probabilidade de o indivíduo vir a ser infectado, e de que essa infecção evolua para a doença, depende de múltiplas causas, destacando-se as condições sócio-econômicas e algumas condições clínicas (diabete melito, silicose, uso prolongado de corticosteróides ou outros imunossupressores, neoplasias, uso de drogas e infecção pelo VIH). A evolução do quadro clínico dependerá da forma de infecção: primo-infecção ou re-infecção exógena.
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Denomina-se caso de tuberculose todo indivíduo que tem seu diagnóstico confirmado por baciloscopia direta ou cultura, e ainda aquele em que o médico, com base em dados clínico-epidemiológicos e no resultado de outros exames complementares inespecíficos, firma o diagnóstico.
A tuberculose pulmonar é a forma mais freqüente de apresentação, porém, especialmente em indivíduos imunodeprimidos, podem-se observar as formas extra-pulmonares (tuberculose pleural, ganglionar, meningoencefálica, intestinal, urinária e disseminada ou miliar). Nos pacientes com suspeita de tuberculose extra-pulmonar, é importante a investigação de contato prévio com bacilíferos, antecedentes de tratamento tuberculostático, imunização com BCG, lesões pulmonares cicatriciais ou ativas, prova tuberculínica e imunodepressão.
Os critérios clínicos para suspeição de tuberculose são:
  • Evolução clínica insidiosa;
  • Tosse seca ou produtiva com duração superior a quatro semanas;
  • Febre baixa e, geralmente, vespertina;
  • Sudorese noturna;
  • Perda ponderal significativa;
  • Alterações pulmonares de segmentos superiores e posteriores, evidenciadas pela ausculta e radiografia de tórax;
  • Dor pleurítica em indivíduos menores de 45 anos;
  • Derrame pleural moderado e, geralmente, unilateral, acompanhado ou não de lesões parenquimatosas;
  • Aumento de volume de cadeia ganglionar, geralmente, única, cervical e indolor;
  • Disúria, polaciúria e dor lombar persistentes, associadas a bacteriúria estéril ou hematúria isolada;
  • Comprometimento meníngeo insidioso, seguido de alterações comportamentais e convulsões;
  • Quadro diarréico persistente, sem resposta aos tratamentos convencionais.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
EXAME BACTERIOLÓGICO: a pesquisa bacteriológica é o método mais importante, seguro, rápido e de baixo custo para o diagnóstico, controle do tratamento e vigilância de resistência aos tuberculostáticos. Pode ser realizado de duas maneiras:
Exame direto (pesquisa de BAAR): recomenda-se coleta de três amostras de secreção das vias aéreas inferiores, em dias subseqüentes, pela manhã, antes do desjejum. Pacientes pobres em escarro podem fazer a indução do mesmo a partir da nebulização com solução salina hipertônica (NaCl 3%). É importante salientar que todo paciente com suspeita de tuberculose deve permanecer em isolamento respiratório até que seja considerado não-bacilífero (três pesquisas de BAAR no escarro negativas). Pode-se proceder ainda à pesquisa de BAAR nas fezes, quando da presença de quadro diarréico sugestivo. Este material deve chegar rapidamente ao laboratório ou, se necessário, ser conservado em geladeira até seu processamento. A pesquisa nas fezes deve ser incentivada em todos os casos suspeitos, independente da forma de apresentação clínica;
Cultura para micobactéria: está indicada nos casos suspeitos que se mantêm com baciloscopia negativa, nas situações de falência terapêutica (para observação de resistência), nas formas extrapulmonares (cultura do líquor, sangue, urina, fezes, aspirado ganglionar, líquido pleural, líquido pericárdico e macerado de biópsia). Após o isolamento, quando disponível, é feito o teste de sensibilidade aos tuberculostáticos e tipificação do bacilo.
PROVA TUBERCULÍNICA (PPD): representa um método auxiliar para o diagnóstico de pacientes não-imunizados com BCG. Quando negativa, sugere a investigação de outras doenças que possam ter apresentação semelhante à tuberculose. Quando positiva, indica contato atual ou pregresso com a micobactéria, necessitando de outros achados que confirmem a infecção. Sabe-se que indivíduos imunodeprimidos podem apresentar reação anérgica ao PPD, mesmo quando gravemente enfermos pela doença. Apesar da interpretação dificultada em nosso meio, o PPD ainda é solicitado de rotina, quando disponível, para todos pacientes com suspeita de tuberculose, imunocompetentes ou não.
ESTUDO DO LÍQUIDO PLEURAL/PERICÁRDICO: o líquido deve ser enviado para o Laboratório de Bacteriologia e também para o Laboratório de Anatomia Patológica para exame de citologia; o exsudato é a característica dos derrames cavitários por tuberculose. A celularidade costuma ser baixa, mas sempre com predomínio de linfócitos (acima de 90%). Nos derrames pleurais, o líquido costuma ser pobre em células mesoteliais. O aumento da ADA (adenosina deaminase) guarda certa especificidade com os derrames tuberculosos, especialmente se seu valor encontra-se acima de 40UI/l e há combinação com outros fatores sugestivos, como idade inferior a 45 anos, pleocitose às custas de linfócitos e proteínas=4,5g/dl. Sempre que possível, o procedimento de drenagem de derrame pleural (seja para fins de alívio ou diagnóstico) deve ser seguido de biópsia de pleura, com envio do fragmento para o Laboratório de Anatomia Patológica.
ESTUDO DO LÍQUOR: geralmente de aspecto límpido ou discretamente turvo, com celularidade aumentada, porém inferior a 500céls./mm3, com predomínio de linfócitos, hipoglicorraquia (<40mg/dl), hiperproteinorraquia intensa e exames bacteriológico e micológico negativos. Apesar da baixa taxa de crescimento, o material deve ser cultivado para micobactéria.
ESTUDO ANATOMO-PATOLÓGICO: a presença de reação granulomatosa, com ou sem necrose caseosa, e ainda, a presença de bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR) fazem o diagnóstico de tuberculose. O material a ser estudado pode ser resultado de biópsia de linfonodos enfartados ou fistulizados, de pleura, pericárdio, mucosa gastrintestinal, bexiga, rins, pele, medula óssea ou fígado. Ultimamente temos tido boa experiência com o diagnóstico presuntivo de tuberculose à análise de biópsia hepática. Portanto, em casos de difícil diagnóstico, com vistas ao início da terapêutica específica, sugerimos a biópsia hepática de rotina para estes pacientes, desde que tenham condições clínicas para tal procedimento.
TRATAMENTO
A despeito da potencial gravidade, a tuberculose é doença curável em praticamente 100% dos casos novos diagnosticados.
Para o início do tratamento, o médico assistente deverá preencher corretamente a ficha de notificação do caso, fazendo a opção pelo esquema terapêutico mais adequado. É imprescindível o correto preenchimento de todos os campos, peso do paciente e assinatura do notificador. A medicação só será dispensada pelo Programa de Tuberculose após análise do caso.
O tratamento da tuberculose é geralmente feito em regime ambulatorial, no serviço de saúde mais conveniente para o paciente. A hospitalização é indicada em casos muito especiais, de acordo com as seguintes prioridades: meningite tuberculosa, insuficiência respiratória, hemoptise franca, indicações cirúrgicas decorrentes da tuberculose, caquexia, intolerância medicamentosa incontrolável em ambulatório, intercorrência clínica ou cirúrgica grave ou estado geral que não permita o seguimento ambulatorial. O período de internação deve ser reduzido ao mínimo possível para a resolução da causa indicadora, independente do resultado do exame bacteriológico. É importante lembrar que existem outras unidades hospitalares de referência para o atendimento ambulatorial ou em regime de internação dos pacientes com tuberculose pulmonar ou extra-pulmonar. Pacientes bacilíferos devem ser mantidos em sistema de isolamento respiratório, sendo recomendado o uso de máscaras e proteção individual para acompanhantes e profissionais de saúde. A liberação do isolamento deverá ser feita mediante três exames de escarro negativos (o que geralmente acontece após a segunda semana de tratamento específico).
Atenção especial deve ser dada aos grupos considerados de alto risco para intolerância e toxicidade aos tuberculostáticos, a saber: idosos acima de 60 anos, gestantes, desnutridos, alcoolistas, pacientes em uso de anticonvulsivantes, hepatopatas, pacientes com SIDA e crianças.
Sempre que possível, as medicações devem ser administradas pela manhã, em jejum.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Alimentação saudável na gestação


Comer bem durante a gravidez é essencial tanto para a saúde da mãe como do bebé. Saiba o que comer e como comer. E não se esqueça: comer por dois está fora de questão.
As calorias: As necessidades calóricas de um feto em desenvolvimento são muito inferiores às de uma grávida, cerca de 300/dia. Por isso, se o seu peso é mediano, só necessita de mais 300 calorias diárias para manter o seu peso gestacional. À medida que a gravidez evolui, pode passar a necessitar mais do que esta dose, mas não deve abusar. Calorias a mais é totalmente desaconselhado. No entanto, calorias a menos também. As grávidas que não consomem alimentos calóricos em quantidades suficientes, sobretudo no 2º e 3º trimentre, podem prejudicar o desenvolvimento do bebé. Isto não significa que pode começar a comer bolos e gelados à descrição. Muitos dos alimentos ¿normais¿ (leite, pão, carne, etc) contêm calorias. Por isso, em vez de acrescentar alimentos supérfluos à sua dieta, provavelmente terá de os eliminar, de modo a conseguir um regime equilibrado. Embora as calorias sejam importantes durante a gravidez, não precisa de andar sempre a ¿contá-las¿. Pese-se uma vez por semana para verificar o seu peso. Se estiver acima do recomendado, deverá cortar nas calorias, se estiver abaixo, permita-se algumas liberdades.

Proteínas: quatro doses por dia. Essenciais para o desenvolvimento do bebé. Tal como acontece com as calorias, a carência de proteínas está relacionada com bebés pequenos para a idade gestacional. O consumo diário de uma grávida deve ser, no mínimo, 60 a 75g. 100g é o ideal. Para isso, basta comer quatro doses diárias de, por exemplo, carne branca (75g), peixe ou camarão (100g), ovos (2), leite com baixo teor de gordura (3 copos) ou carne de vaca (100g).

Alimentos ricos em vitamina C: duas doses por dia. A vitamina C é um nutriente que o organismo não consegue armazenar, daí a necessidade de o ingerir diariamente. É essencial para o crescimento do feto, bem como para o fortalecimento dos seus ossos e dentes. A vitamina C também é fundamental para a reparação dos tecidos, cicatrização de feridas e diversos processos metabólicos. Os alimentos ricos em vitamina C devem ser consumidos frescos, uma vez que a exposição à luz e ao calor destrói a vitamina. Nem só os citrinos possuem vitamina C. O tomate, os brócolos, a couve-flor e os espinafres também são boas fontes deste nutriente.

Alimentos ricos em cálcio: quatro doses por dia. O cálcio é vital para o desenvolvimento dos músculos, do coração, dos nervos, para a coagulação do sangue e para o desempenho das enzimas. Se a grávida não ingerir as doses recomendadas deste nutriente, o bebé vai retirá-lo dos depósitos da mãe (os ossos), contribuindo, desta forma, para uma possível osteoporose no futuro. Se não gosta de leite, não se preocupe. O cálcio também existe nos iogurtes, no queijo e no requeijão. O importante é ingeri-lo.

Fruta, legumes e verduras: três doses por dia. Grupo de alimentos que fornece vitamina A, sob a forma de betacaroteno, vital para o crescimento celular e para a vitalidade da pele, dos ossos e dos olhos. Mas as verduras e os legumes também asseguram o aporte de outros nutrientes essenciais: vitamina E, riboflavina, ácido fólico, vitamina B6 e fibras, estas últimas importantes para combater a prisão de ventre.

Outras frutas e leguminosas: duas doses por dia ou mais. Além dos alimentos ricos em vitamina A e C, a grávida também necessita de outros, como os espargos, as bananas, as uvas, as peras e as batatas, de forma a poder ingerir mais fibras, vitaminas e sais minerais. Muitos destes alimentos são também ricos em potássio e/ou magnésio, ambos essenciais a uma gravidez saudável.

Cereais integrais e legumes: cinco doses por dia ou mais. Os cereais de tipo integral (trigo, aveia, centeio, cevada, milho, arroz, painço, milho miúdo, soja) e algumas leguminosas (ervilhas e feijão seco) são ricos em nutrientes, sobretudo vitaminas do complexo B, essenciais ao desenvolvimento do bebé. Estes hidratos de carbono concentrados são também ricos em oligoelementos, como o zinco, o selénio e o magnésio, cujos benefícios durante a gravidez estão bem demonstrados. Inclua uma ampla variedade de hidratos de carbono na sua dieta e recuse os cereais refinados, que são pobres em fibras e em vitaminas.

Alimentos ricos em ferro: alguns por dia. Durante a gravidez, a necessidade de consumir alimentos ricos em ferro é maior do que em qualquer período da vida, para o suplemento sanguíneo em desenvolvimento do feto e para o suplemento de sangue em expansão da grávida. O feijão, as lentilhas, a carne de vaca, as sardinhas, as leguminosas e os espinafres, entre outros, são excelentes fontes de ferro.


Dia Mundial de combate a tuberculose


                                                      http://fundoglobaltb.org.br/site/tuberculose/guia.php

terça-feira, 22 de março de 2011

Diabetes

quinta-feira, 17 de março de 2011

Estresse - Saúde do Adulto

Estresse

O que é ?

O estresse ou tensão emocional é um mal que faz muitas pessoas sofrerem. Associado a outros fatores, ele pode contribuir para o aparecimento de doenças como a hipertensão arterial, doenças do coração, gastrite, úlcera e alguns tipos de câncer. Para as pessoas que têm “problemas do coração” ou “pressão alta”, o estresse pode agravar a doença e dificultar o tratamento.

Causas

É muito fácil dizer que devemos viver sem estresse, mas é muito difícil fazer isso porque o estresse faz parte da vida. Todos nós vivemos situações de pressão e exigências no nosso dia-a-dia no trabalho, em casa e nas relações com as pessoas, que, com o tempo, podem levar ao estresse. Além disso, não são poucas as crises deste final de século: desemprego, baixos salários, violência e tantos outros.
Especialistas afirmam que o estresse, associado às condições de vida, é responsável por quase metade das doenças do coração e certos tipos de câncer. Se não podemos eliminar o estresse das nossas vidas, devemos tentar administrar pelo menos o que estiver ao nosso alcance.

Descrição

Estresse é a capacidade natural do indivíduo para reagir às situações de perigo, preparando-se para enfrentar ou fugir. É assim desde que o homem lutava pela sobrevivência. Apesar das circunstâncias, o homem contemporâneo ainda reage de modo primitivo.
Sob ameaça, o organismo libera hormônios – entre eles, adrenalina – que alertam o sistema nervoso sobre o perigo mas também perturbam a estabilidade do organismo

Sintomas

Como detectar o estresse?
Há alguns sinais muito significativos, mesmo que o seu portador não tenha consciência dos mesmo ou os negue constantemente

Fumar e/ou beber mais do que o habitual;
Passar a comer demais ou súbita perda de apetite;
Insônia;
Cansaço fora do comum;
“Pavio curto”;
Dificuldade em tomar decisões que antes eram fáceis;
Dificuldade de concentração;
Apatia ou desinteresse anormais
Mudanças bruscas de humor.
Dicas

Evite permanecer em ambientes tumultuados e barulhentos
Evite discutir assuntos polêmicos antes de dormir
Evite alimentar-se demasiadamente
Leia um livro ou revista que não comprometa o seu sono
Prefira filmes divertidos e leves
Ouça música calma ou instrumental
Seja uma pessoas positiva e, se possível, alegre. Aprenda a ver
o lado menos negativo das coisas, livrando-se da tensão, ansiedade
e aprendendo a relaxar
Lembre-se: fumar e beber aliviam momentaneamente a sua tensão
mas não solucionam o seu problema e ainda acrescentam mais um risco
à sua saúde
Fonte: Livro “Prevenção das Doenças do Coração” – Fatores de Risco
Autores: Celso Ferreira/Maria Teresa R. C. Carneiro – Editora Atheneu

Tratamento

Aprenda a livrar-se da tensão e relaxar! Adote hábitos saudáveis, planeje suas atividades e seu lazer.
Procurar saber o motivo da tensão, examinando as atividades em casa e no trabalho, para identificar o que é irritante ou causa impaciência planejar melhor a vida, evitando prazos curtos para terminar as tarefas e muitos compromissos no mesmo dia. Não fazer tudo sozinho(a), pedir ajuda. Ter um tempo para as refeições.
fonte: http://www.pispico.med.br/dr-agnaldo/category/sete-passos-para-uma-saude-melhor/estresse/

A cor dos Alimentos


PARA O PÚBLICO


Saber e Saúde


A COR DOS ALIMENTOS



Variedade de cores das frutas e verduras confere propriedades saudáveis aos alimentos


É fácil listar alimentos com cores fortes e chamativas, como tons de vermelho, amarelo e roxo. No entanto, as cores nos alimentos não servem apenas para deixá-los mais bonitos e atraentes. Os pigmentos coloridos dos vegetais e frutas fortalecem o sistema imunológico, previnem doenças do coração e crônico-degenerativas, protegem as células da ação dos radicais livres, entre outros benefícios.


Por isso, quanto mais coloridos os pratos, mais nutritivas serão as refeições. Consumir pratos monocromáticos com frequência pode acelerar o processo de envelhecimento.


Isso é o que explica o nutrólogo Durval Ribas Filho para a revista O Médico & Você nº3. Segundo ele, existem seis grupos de alimentos divididos nas cores branca, vermelha, verde, amarela ou laranja, marrom e roxa ou preta. A seguir, veja as propriedades de cada um desses grupos e exemplos de alimentos que pertencem a eles:


Brancos, como banana, leite e feijão branco: são fontes de potássio e cálcio, o que contribui para a preservação e fortalecimento dos ossos. Também são essenciais para o funcionamento do sistema nervoso e dos músculos.


Vermelhos, como tomate, morango e pimentão: auxiliam no combate ao cansaço, falta de desejo sexual e depressão. Contêm licopeno, que confere o vermelho aos componentes desse grupo, associado à vitamina C: juntos apresentam efeito antioxidante.


Verdes, como abacate, brócolis e alface: o pigmento é a clorofila, que é um energético celular. Ela limpa o organismo e impede que ele absorva substâncias químicas, além de ajudar a proteger o cabelo e a pele.


Marrons, como nozes, lentilha e soja: por serem ricos em fibras, esses alimentos ajudam a regular o intestino, são vasodilatadores e auxiliam no combate à ansiedade.


Amarelos ou laranjas, como milho, cenoura e mamão: ricos em betacaroteno e vitamina C, os alimentos desse grupo reforçam o sistema de defesa e são importantes na manutenção de tecidos e cabelos.


Roxos ou pretos, como ameixa, beterraba e uva: entre outros benefícios, eles ajudam a retardar o envelhecimento, auxiliam o sistema nervoso e protegem o coração.






Fonte: Revista O Médico e Você (nº3), da Associação Médica Brasileira

Conteúdo produzido pela equipe de Comunicação e Marketing do Portal Unimed e aprovado pelo coordenador técnico-científico: Dr. Carlos Augusto Cardim de Oliveira (CRM/SC: 3.011)
 

terça-feira, 15 de março de 2011

Obesidade infantil

Acesse : www.obesidadeinfantil.org/

Obesidade Infantil

Cuidados com a Saúde

Prevenção e Tratamento da Obesidade Infantil

A obesidade é uma disfunção que assusta cada vez mais pelos seus índices, no Brasil e no mundo. O endocrinologista Dr. Alfredo Halpern ( chefe do grupo de Obesidade e Doenças Metabólicas do Serviço de Endocrinologia do Hospital Israelita Albert Einstein e do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) lembra, como a maioria dos especialistas, que “obesidade não é falta de caráter ou sem-vergonhice”, é uma doença e deve ser tratada desta forma.

Segundo os dados da Organização Pan-Americana de Saúde, da SBEM, “os inquéritos populacionais têm registrado um alarmante aumento na incidência de obesidade no Brasil nas últimas três décadas”. O documento mostra que, entre 1975 e 1997, a prevalência da obesidade no Brasil aumentou de 8 para 13% em mulheres; de 3 para 7% em homens; e de 3 para 15% em crianças.

Estes números mostram que a prevalência de obesidade infanto-juvenil no Brasil subiu 240% nas últimas duas décadas. Para o endocrinologista pediátrico, Dr. Luiz Cláudio Castro, é fundamental investir a reeducação dos hábitos alimentares e de atividade física na população infantil. “A educação é o instrumento mais valioso e eficaz para bloquearmos este aumento na incidência da obesidade e suas complicações, de forma a evitarmos que se realize a previsão de que 35% da população adulta brasileira estará obesa em duas décadas (2025)”.

Não basta trabalhar apenas com informações nutricionais, mas estimular a atividade física. Além disso, ele enfatiza que a proposta não deve restringir o trabalho às crianças acima do peso. Todas devem estar envolvidas.

O Programa Escola Saudável tem trabalhado nestas esferas. Os dados preliminares, com mais de 2000 crianças da 1ª à 4ª série do ensino fundamental, em vários Estados brasileiros, mostram que cerca de 23% das crianças da 1 a à 4 a série do ensino fundamental apresentam excesso de peso (variando de 20 a 33% entre as Regiões), e a obesidade atinge cerca de 10% (variando de 5 a 12%), sendo os índices mais baixos no Nordeste e os mais altos no Sudeste e nas escolas particulares.

Desencadeadores

Causada principalmente pela ingestão inadequada de alimentos e falta da prática de exercícios físicos, a obesidade é também desencadeada por fatores ambientais, além de biológicos, hereditários e psicológicos. Seu tratamento requer um diagnóstico detalhado, orientação nutricional e mudanças no estilo de vida. Além disso, é necessário convencer a criança a se alimentar de forma diferente dos seus colegas.

Na fase de crescimento é muito importante que os pais estejam atentos. Brincadeiras de rua, em grupos, são positivas tanto para o físico quanto para o emocional. O incentivo destas atividades possibilita uma maior socialização. Afinal, o isolamento provocado pela obesidade é natural, por se acharem diferentes do seu grupo.

A principal causa da obesidade é ambiental: alimentação inadequada e pouca atividade física. Menos de 5% dos casos se deve a doenças endocrinológicas. A hereditariedade pode ser um fator de risco, mas ela só se manifesta se o ambiente permitir. Em outras palavras, a genética só se manifesta se o ambiente for favorável ao excesso de peso. O tratamento e acompanhamento das crianças com excesso de peso envolve vários aspectos e é sobretudo comportamental, enfocando reeducação nutricional e mudanças no estilo de vida. Um ponto importante, toda a família deve estar envolvida, pois os pais, antes de mais nada, devem dar o exemplo.

Na fase de crescimento é muito importante que os pais estejam atentos quanto ao desenvolvimento orgânico e emocional dos seus filhos. Brincadeiras de rua, em grupos, são positivas tanto no aspecto físico quanto emocional. O incentivo a estas atividades possibilita uma maior socialização. Um dos grandes pontos de preocupação em relação às crianças com excesso de peso é o receio de se isolarem, por se acharem diferentes do seu grupo.

A orientação nutricional deve ser diferenciada. O ideal é que seja prazerosa. É interessante, também, que vá sendo implantada aos poucos, sem ser radical. O importante é que, tanto os pais quanto os endocrinologistas, trabalhem para que a criança não se torne um adulto obeso. De acordo com dados publicados no livro “Pontos para o Gordo” do Dr. Alfredo Halpern, a criança obesa na puberdade tem 40% de chances de manter este quadro na vida adulta. No caso de adolescentes, esta chance aumenta para 70%.

Ainda segundo o especialista, o objetivo primordial do tratamento é que, no mínimo, a criança pare de engordar. “O ideal é alterar a alimentação diária de toda a família”, afirma. O Dr. Halpern indica que os cuidados com uma alimentação saudável devem ser aplicados desde o início da vida dos filhos. Pesquisas comprovam que os índices de obesidade crescem devido aos estilos de vida pouco saudáveis (com alimentação desregrada e sedentarismo).

Assim, ao identificar o ganho excessivo de peso nas crianças, procure orientação médica. Vale lembrar que cerca de 10% da obesidade infantil é causada por distúrbios endócrino-metabólicos. E, nestes casos, o diagnóstico e tratamento imediatos são ainda mais necessários.
Fote: SBEM

quarta-feira, 2 de março de 2011

Dengue 2011

Manual de manejo clínico e diagnóstico da Dengue 2011 : Criança
http://www.crfpa.org.br/imagensed/12904434461672746/downloads/12959737452831778Clique_aqui_para_acessar_a_publicacao.pdf

Dengue

Manual de diagnóstico e manejo clínico criança:

http://www.youtube.com/watch?v=kkxREhTtcO0&NR=1

8 de Março dia internacional da mulher

Carnaval 2011


Campanha do ministério da saúde Carnaval 2011
http://www.youtube.com/watch?v=kkxREhTtcO0&NR=1

terça-feira, 1 de março de 2011

Brasil um país que envelhece

Segue abaixo vídeos sobre o envelhecimento da população brasileira:

http://www.youtube.com/watch?v=VDSZMcXlW9o&feature=related

Politica Nacional de saúde do Idoso


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Segue Link sobre Política Nacional da saúde do idoso:

http://www.youtube.com/watch?v=SIq8_Y0oPGI&feature=related

Universidade da terceira idade

Segue abaixo vídeo sobre a universidade da terceira idade:

http://www.youtube.com/user/cursosgeriatria#p/a/u/2/o4sAxUA-kAU