Pense nisso !!!!

O que você faz pode desaparecer . O que você é permanece vivo porque transforma os outros . (Jonhn C. Marxwell )



Com a força do nosso amor e da nossa vontade , nós poderemos mudar o nosso destino e o destino de muita gente. (Paulo Coelho )

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Grupo Amizade

Hoje dia 17 de fevereiro é o aniversario da enfermeira Regina do PSF Acácias . Felicidades !!!!!!!!! São os votos da Equipe do PSF Acácias.

Leishimaniose

Quatro municípios mineiros vivem surto de leishmaniose

Ao menos duas pessoas já morreram neste ano; mais de 500 foram infectados em 2010

09 de fevereiro de 2011 | 19h 08

Marcelo Portela - O Estado de S. Paulo

BELO HORIZONTE - Quatro municípios mineiros vivem um surto de leishmaniose em humanos, doença que já matou ao menos duas pessoas no Estado este ano. Apesar de uma das mortes ter sido registrada em Divinópolis, na região centro-oeste, a situação mais preocupante é nas cidades de Governador Valadares, Ipanema, Resplendor e Conselheiro Pena, todas no Vale do Rio Doce mineiro. Em Valadares, um homem de 75 anos também morreu vítima de leishmaniose visceral em 2011.

Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) mostram que a doença infectou 502 pessoas e foi responsável por 49 mortes em Minas no ano passado. Desse total, 14 mortes e 107 diagnósticos positivos foram em Belo Horizonte. No entanto, os dados são parciais e os números podem ser ainda maiores.

Em 2009, foram registradas 75 mortes causadas pela doença no Estado, um crescimento de 134% em relação aos 32 óbitos ocorridos no ano anterior. Já o número de pessoas infectadas passou de 509 em 2008 para 601 em 2009, o que representa aumento de 18% nos casos. A morte mais recente foi a registrada em Governador Valadares, onde foram diagnosticados pelo menos mais cinco casos de pessoas com a doença.

De acordo com a SES, a localização geográfica e o clima na região do Vale do Rio Doce favorecem a propagação da doença, que é transmitida pelo mosquito Lutzomia longipalpis, conhecido popularmente como mosquito palha. No fim de janeiro, uma mulher de 54 anos já havia morrido em Divinópolis. Ela foi internada no início de dezembro do ano passado, mas apresentou melhora e chegou a ter alta. No entanto, voltou a ser internada em meados de janeiro e não resistiu.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Dicas de saúde


Doenças Nutricionais
 Constipação Intestinal

INTRODUÇÃO:
 O hábito intestinal é bastante variável entre as pessoas e depende de vários fatores como dieta, ingestão de líquidos e características específicas de cada indivíduo. Considera-se normal a frequência de evacuação de 3 vezes por dia a 3 vezes por semana, desde que a consistência das fezes também seja normal. A constipação intestinal – também conhecida como obstipação intestinal ou “prisão de ventre” – pode ser definida como a evacuação em freqüência inferior a três vezes por semana. Porém, algumas pessoas apresentam freqüência de evacuações normal, mas com grande esforço para evacuar, presença de fezes muito ressecadas e/ou sensação de evacuação incompleta. Esta é conhecida como constipação de trânsito normal.É uma doença bastante comum, acometendo cerca de 15% da população, principalmente mulheres, pessoas com mais de 60 anos de idade e sedentários.
 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DURAÇÃO DOS SINTOMAS:
 Constipação Intestinal Aguda:
 A que tem início recente e de maneira abrupta.
 Constipação Intestinal Crônica:
 A que ocorre de forma progressiva ao longo do tempo. A causa mais comum de constipação intestinal crônica é a dieta pobre em fibras (presente em frutas, verduras e grãos integrais) e a baixa ingestão de líquidos. Por não serem digeridas pelo organismo humano, uma das funções das fibras é a de aumentar o volume das fezes e reter líquido nas mesmas, tornando-as mais pastosas e fáceis de eliminar. A ingestão de líquidos faz com que as fezes tornem-se hidratadas, facilitando a evacuação. A falta de tempo/horário para evacuar também pode contribuir para a constipação comum. Outra causa é o fato de o indivíduo ignorar o desejo de evacuar (inibição do reflexo evacuatório), retendo as fezes. É bastante comum encontrarmos pessoas que só conseguem evacuar em casa, por hábito ou por falta de higiene nos locais públicos. Esse adiamento constante da evacuação reduz a sensibilidade do intestino e como as fezes permanecem nele mais tempo, ocorre maior absorção de água, levando ao seu ressecamento.
 CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA:
 Constipação Primária ou idiopática:
 Com trânsito normal
  Com trânsito lento
  Dificuldade no trato de saída das fezes: sensação de bloqueio anal, evacuação prolongada (mais de 10 minutos), necessidade de descompactação manual das fezes retidas no reto
 Síndrome do Intestino Irritável (SII) com constipação
 Associação entre as causas acima
 Constipação secundária
 Devido a doenças: hipotireoidismo, diabetes, acidentes vasculares cerebrais, depressão, doença de Parkinson, demências, insuficiência renal, intoxicação por metais pesados, lesão da medula espinhal, esclerose múltipla, compressão extrínseca do intestino, entre outras.
 Devido ao uso de medicamentos: suplementos de cálcio (como carbonato de cálcio), sais de ferro (como sulfato ferroso), antiácidos contendo alumínio, alguns antihipertensivos, antiinflamatórios não hormonais, antidepressivos (como a imipramina), alguns antiepilépticos, antihistamínicos, analgésicos potentes (como a morfina e derivados), uso inadequado do hormônio tireoideano, uso contínuo de laxantes, entre outros.
 Anormalidades anatômicas: fissura anal, diverticulose, doença de Chagas (com megacolon, causando uma pseudo-obstrução), tumores do cólon com estreitamento da luz intestinal, colite isquêmica, insuficiência da musculatura abdominal, entre outras.
 Gravidez: é uma condição fisiológica associada à constipação intestinal, uma vez que nesta fase o organismo da mulher produz substâncias que favorecem a diminuição do trânsito intestinal. Outro fator que contribui é a compressão do intestino pelo útero aumentado.
 COMPLICAÇÕES
Se não houver tratamento, a longo prazo, podem ocorrer graves complicações para o organismo, como:
- Diverticulose;
- Hemorróidas;
- Fissuras anais;
- Câncer do intestino.
DIAGNÓSTICO:
 Ao ser relatada a condição de constipação intestinal, o médico deve realizar uma anamnese detalhada, pesquisando os hábitos alimentares do paciente, o hábito intestinal (antes e depois do início dos sintomas), a quantidade de líquido ingerido, os medicamentos usados, inclusive o uso de laxantes, a história patológica atual e pregressa, pessoal e familiar. É necessário investigar o aspecto das fezes (presença de muco ou sangue) e a ocorrência de dor durante a evacuação.
Os quadros recentes e persistentes de “prisão de ventre”, sem uma causa definida, devem ser pesquisados, para que se excluam alterações estruturais do intestino e doenças orgânicas, principalmente em idosos com anemia ou sangramento gastrointestinal oculto.
 O exame físico inclui uma avaliação da região anal e um toque retal para avaliação do ânus e da ampola retal. Exames complementares são realizados em apenas alguns casos, já que na maioria das vezes a constipação intestinal está relacionada aos hábitos inadequados. Entre os exames complementares utilizados estão o hemograma, o exame de fezes, o exame radiológico com contraste no intestino (conhecido como trânsito intestinal, bastante utilizado) e a colonoscopia.
 TRATAMENTO:
Os casos de constipação de causas secundárias exigem tratamento específico. A cirurgia é indicada em casos de obstrução intestinal, apendicite, perfuração do tubo digestivo, diverticulose com crises sucessivas de diverticulite, casos complicados de doenças inflamatórias intestinais, entre outras. O tratamento da constipação intestinal comum, de início, é clinico. Preconiza-se a mudança de hábitos alimentares e do estilo de vida. Deve-se evitar o uso de laxantes, supositórios e medicamentos que possam contribuir e agravar a constipação. A maior dificuldade do tratamento clínico da constipação comum é a adesão do paciente à proposta de mudança de hábitos alimentares, que requer uma maior ingestão de fibras (de preferência naturais, como das frutas, verduras e cereais) e de líquidos, evitando-se o consumo excessivo de agentes constipantes, como café, leite, chocolate, alguns tipos de chás (chá preto) e bebidas alcoólicas. A atividade física regular também é importante, contribuindo para uma boa resposta terapêutica. Muitas vezes, a mudança dos hábitos alimentares e comportamentais não surtem efeitos satisfatórios. Dessa forma, há necessidade de se iniciar o uso de laxantes, desde que não sejam usados de forma abusiva. Existem vários tipos de laxantes: formadores de massa (retém água e aumentam o volume das fezes. Ex: fibras naturais e sintéticas), osmóticos (substâncias que o intestino não absorve, portanto também retém água. Ex: sais de magnésio, açúcares), emolientes-lubrificantes (facilitam o deslocamento do bolo fecal, deve-se usar por um curto período de tempo ), estimulantes-irritantes (irritam a parede intestinal, fazendo com que haja maiores movimentos, o que expulsa o bolo fecal. Ex: óleo de rícino).  O tratamento cirúrgico da constipação comum só deve ser indicado em casos extremos, quando o paciente já não responde a qualquer medicação, apresenta impactação das fezes e quando há inércia do trânsito colônico. A maioria dos pacientes operados apresentam bons resultados, com importante melhora da qualidade de vida.
 PREVENÇÃO:
- Alimentar-se em horários regulares;
- Mastigar bem os alimentos;
- Ter uma dieta variada, rica em frutas, verduras e cereais; são considerados alimentos com ação laxativa: farelo de trigo, aveia, pão de centeio e outros ricos em fibras, abacate, abacaxi, abobrinha, acelga, agrião, alface, repolho cru, ameixa preta, berinjela, brócolis, cenoura crua, beterraba crua, couve, chicória, almeirão, espinafre, feijão, lentilha, grão-de-bico, aspargos, alho-poró, manga, mamão (com caroço), morango, palmito, uva passas, pimentão, quiabo, tangerina e laranja com bagaço, entre muitos outros. A ameixa preta contém diidroxifinil isotina, potente estimulador da motilidade intestinal. Ingerir também o azeite de oliva extravirgem diariamente. Experimente também o suco de melancia batido com as sementes, sem água, sem açúcar (200 ml).
- Evitar o excesso de bebidas alcoólicas, café, chocolate, leite e chás que podem ser constipantes (como o chá preto); maçã, goiaba, banana prata, caju, limão/limonada, maisena, mandioca, arroz branco, farinha branca, farinha de mandioca, cenoura cozida, batata e bolacha cream-cracker também são considerados constipantes, utilizados no tratamento da diarréia, porém podendo ser inseridos numa dieta equilibrada, combinados com outros alimentos. O leite de vaca também pode ter ação bastante constipante para algumas pessoas e, em alguns casos, a suspensão temporária por ser indicada, devendo-se observar a resposta do paciente.
- Ter cuidado com a ingestão de alimentos que produzem muitos gases, como brócolis, couve-flor, repolho, rabanete, couve, pimentão, gema de ovo, pepino, milho-verde, nabo, batata-doce, alho, jaca, uva, melancia, lentilha, ervilha, grão-de-bico, soja e feijão;
- Manter bom estado de hidratação, ingerindo pelo menos 30 ml de água/Kg/dia; procurar ter o hábito de beber um copo de água em jejum;
- Obedecer a vontade de evacuar, procurando ter horários regulares de "ir ao banheiro";
- Evitar distrações no momento da evacuação (como ler revistas, jornais ou estar ao telefone);
- Praticar exercícios físicos regularmente;
- Não utilizar laxantes sem supervisão médica.

  Fonte: Site da sociedade brasileira de nutrologia

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Tuberculose

No dia 01/02/2011 o PSF Jardim das Acácias juntamente com o PSF Palmeiras realizou uma palestra cujo tema principal foi a forma de cotágio e tratamento da Tuberculose.