Pense nisso !!!!

O que você faz pode desaparecer . O que você é permanece vivo porque transforma os outros . (Jonhn C. Marxwell )



Com a força do nosso amor e da nossa vontade , nós poderemos mudar o nosso destino e o destino de muita gente. (Paulo Coelho )

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Entrevista

Envelhecimento: novo assunto para as políticas públicas  


No fim de agosto o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou sua projeção da população para 2050. 01/09/2010 - por Marcelo Medeiros na categoria 'Entrevista'

No fim de agosto o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou sua projeção da população para 2050. Nesse ano, pela primeira vez o número de idosos será igual ao de jovens. Se em 2000 as pessoas com mais de 65 anos representavam 5% da população, na década de 50 deste século elas serão 18%, mesma porcentagem dos que terão entre zero e 14 anos. Em pouco mais de quatro décadas, o número de pessoas com 80 anos ou mais será quase oito vezes maior do que era há quatro anos. De 1,8 milhão, a quantidade pode chegar a 13,7 milhões.
Diante dessa situação, o IBGE alerta: “tais números revelam a importância cada vez maior das políticas públicas relativas à previdência, diante do crescente número de indivíduos aposentados, em relação àqueles em atividade. Também se tornam cada vez mais importantes as políticas de saúde voltadas para a terceira idade”. Porém não é isso que tem acontecido.
A socióloga Clarice Ehlers Peixoto, professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e autora de livros sobre a terceira idade, avisa que está na hora de o país se preocupar com o assunto. “Sendo um sistema de repartição simples, a seguridade social brasileira financia as aposentadorias com o salário dos ativos e a questão é: quem financiará as aposentadorias de amanhã, considerando o aumento assustador do mercado de trabalho informal e do subemprego?”. Peixoto, autora de "Família e Envelhecimento" (Ed. FGV 2004), afirma que essas pessoas, muitas vezes associadas ao ócio, são na verdade bastante ativas. Em tempos de dificuldade econômica cuidam de netos, ajudam afetiva e financeiramente filhos e buscam trabalho. “Um dos fatores para evitar que as pessoas de mais idade se sintam isoladas e improdutivas é permitir que continuem a exercer um papel dentro e fora do núcleo familiar”, defende.
Nesta entrevista, a socióloga, que já realizou pesquisas comparando a realidade dos idosos no Rio de Janeiro e em Paris, fala sobre as conseqüências do envelhecimento da população e as formas de amenizar problemas como depressão e ociosidade.
Rets - As ciências sociais só há pouco se interessaram pela temática da terceira idade. Qual o atual nível de produção acadêmica sobre o assunto no Brasil e por que essa demora?
Clarice Peixoto - De fato, na ultima década, houve um crescimento das pesquisas sociais, qualitativas e quantitativas, sobre a população de mais de 60 anos, e isto é reflexo das altas taxas de crescimento dessa população, maior do que a da população total. A partir do momento em que o Brasil deixa de ser "um país de jovens" e que a velhice, através do sistema previdenciário, passa a ser "um problema econômico e social", é natural que os estudos sociais se voltem para a análise desta questão. Nesse sentido, os pesquisadores não "demoraram" a se debruçar sobre o tema, apenas estavam mais interessados em outras questões sociais brasileiras.
Rets - A última projeção da população feita pelo IBGE revela uma tendência de envelhecimento acentuado da população. A previsão é de que em 2050 o número de idosos seja maior do que o de pessoas com até 14 anos. Quais podem ser as conseqüências desse fenômeno? As políticas públicas estão preparadas para a inversão da pirâmide etária brasileira?
Clarice Peixoto - As transformações nas relações familiares podem seguir um modelo mais individualizante no qual cada membro da família buscará a realização do seu projeto pessoal e de suas escolhas. Mas o universo da família não desaparecerá, pois ele é sempre uma referência importante para as trajetórias individuais.
Em relação às políticas públicas, a preocupação não é com a inversão da pirâmide etária, mas com o déficit da previdência social. Sendo um sistema de repartição simples, a seguridade social brasileira financia as aposentadorias com o salário dos ativos. A questão é: quem financiará as aposentadorias de amanhã, considerando o aumento assustador do mercado de trabalho informal e do subemprego? Esta deve ser a preocupação maior.
Rets - O processo de envelhecimento é gradual. Mas e quanto à consciência de estar em uma nova etapa de vida? Pela sua observação, quais os principais conflitos que ocorrem quando as pessoas se dão conta de que estão na terceira idade?
Clarice Peixoto - Um dos principais momentos de apreensão do avançar da idade é a aposentadoria, pois ela reflete o princípio da vida não-produtiva, da inatividade. Se em décadas anteriores, ela representava o inicio do processo de envelhecimento, hoje, com o prolongamento da vida e os avanços da medicina, a aposentadoria preocupa pela incerteza de se manter um nível de vida próximo àquele do período de atividade. Assim, o retorno ou a permanência no mercado de trabalho pode se dar tanto para manter as mesmas condições de vida como para preencher o vazio social promovido pela liberação do tempo do trabalho, razões que não se excluem mutuamente.
Rets - A depressão é comum em pessoas da terceira idade. Como é possível lidar com isso no ambiente familiar?
Clarice Peixoto - A depressão não é inerente à velhice, indivíduos de todas as idades e camadas sociais são acometidos por depressão. Na França, por exemplo, o mais alto índice de suicídios é entre os jovens e não entre os velhos. Um dos fatores para evitar que as pessoas de mais idade se sintam isoladas e improdutivas é permitir que continuem a exercer um papel dentro e fora do núcleo familiar.
Rets - Como se dão, de forma geral, as relações em família com a pessoa mais velha? Em que momento o idoso costuma ser "excluído" das conversas e das decisões familiares e como se relaciona com isso?
Clarice Peixoto - Existem maneiras diferenciadas de tratar da velhice e as pesquisas que tenho realizado sobre relações entre gerações mostram uma participação importante das pessoas de mais idade nas atividades cotidianas familiares, principalmente quando existe coabitação entre gerações. No Brasil, a coabitação entre três ou quatro gerações é freqüente, principalmente nos casos de desemprego ou divórcio dos filhos/as. São os avós que vêm ao socorro de seus filhos/as, responsabilizando-se tanto pela manutenção da família quanto pela guarda dos netos. Muitos "criam” ou "cuidam" dos netos, o que favorece o desenvolvimento de múltiplas trocas, em todos os domínios — presentinhos, conselhos, passeios, ajudas, confidências, entre outras -, permitindo, assim, a construção de verdadeiros laços entre avós e netos. Estes foram os resultados de pesquisa comparativa entre França e Brasil que realizei em 2000.
Rets - É possível dizer que pessoas idosas exercem sua cidadania no Brasil?
Clarice Peixoto - A cidadania é direito de todos os indivíduos. Não se limita, portanto, a determinados grupos de idade ou camadas sociais. Em um país onde reinam tantas misérias, onde raras são as políticas voltadas para a infância, para os jovens e para a família, não é de estranhar o desinteresse pelas pessoas que já não são mais produtivas.
Contudo, o novo Estatuto do Idoso permite que esses indivíduos de mais idade reivindiquem seus direitos, em todos os domínios. No entanto, é preciso atentar para o fato de que em tempos de crise econômica, com altas taxas de desemprego entre jovens e adultos, são os aposentados que apóiam seus filhos e netos, seja através das transferências afetivas (cuidado dos netos, apoio moral, etc) seja das transferências materiais (financeira, pequenos serviços e moradia). É o que indicam as pesquisas qualitativas que tenho desenvolvido bem como os dados estatísticos do IBGE e os estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Rets - De que forma medidas de socialização de idosos como a Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati), da Uerj, podem ser estimuladas?
Clarice Peixoto - A forma e a implementação cabem às políticas públicas. Em pesquisa que realizei sobre a Unati, ficou claro que as pessoas que buscam esses espaços de sociabilidade vêm em busca de novas amizades e de atividades físicas como os cursos de ginástica, ioga, dança de salão, oficina da memória (cursos mais solicitados na época da pesquisa - 1997). As Universidades da Terceira Idade oferecem atividades voltadas para a educação permanente mas, principalmente, a possibilidade de estabelecer relações entre as pessoas da mesma idade e, também, com as gerações jovens. Reconhecer a importância dessas instituições e práticas sociais permite uma melhor compreensão dos mecanismos de construção de uma nova representação da velhice.
Fonte : http://portalenvelhecimento.org.br

Manual de Prevenção de Quedas em Idosos

www.portaldoenvelhecimento.org.br/artigos/julho2010f.pdf

Sindrome de Fragilidade

O que é ser frágil para você ?
 
Introdução        
Idoso Frágil: aquele que sofreu declínio funcional em conseqüência da combinação de efeitos de doença e idade
O idoso frágil é extremamente vulnerável a uma piora na capacidade funcional
Os idosos, sobretudo o idoso frágil, apresentam várias demandas em relação à saúde.
 
 
 
Importância

A identificação, avaliação e tratamento do idoso frágil constitui ainda grande desafio
Alta prevalência na comunidade:
entre 10 e 25% > 65 a
46% > 85 anos
Representa alto risco para mortalidade, institucionalização, quedas, internações.
Maior prevalência em mulheres, negras, com baixa escolaridade, menor renda, pior estado de saúde, com taxas mais altas de comorbidades crônicas e incapacitação.

Importância
Maior prevalência em mulheres, negras, com baixa escolaridade, menor renda, pior estado de saúde, com taxas mais altas de comorbidades crônicas e incapacitação.

Alterações subjacentes
Declínios fisiológicos do envelhecimento: depuração da creatinina, volume expiratório forçado, velocidade de condução do nervo, sensibilidade insulínica, massa muscular, força
"anorexia do envelhecimento": multifatorial (diminuição do paladar e do olfato, dentição precária, depressão, demência, etc).
Esta anorexia leva à sarcopenia

Síndrome clínica de fragilidade
Sintomas:
Perda de peso
Fraqueza
Anorexia
Inatividade

Síndrome clínica de fragilidade
Sinais:
Sarcopenia (imobilidade e sedentarismo)
Osteopenia
Alteração da marcha e do equilíbrio
Descondicionamento
Desnutrição
Marcha lentificada

Desfechos adversos da Fragilidade         
Quedas
Lesões
Doenças agudas
Hospitalizações
Incapacitação
Dependência
Institucionalização
Morte

Manifestações clínicas do idoso
com fragilidade
sobretudo o idoso frágil são silenciosas e atípicas
Delirium, incontinência, quedas, imobilidade, etc.


Sempre investigar !!!
Pesquisar polifarmácia e iatrogeniaPesquisar úlceras de pressão
Pesquisar capacidade funcional, cognição, humor, equilíbrio, comunicação, mobilidade, eliminações, nutrição, recursos sociais e ambientais

Tratamento
Sempre procurar ajuda médica em primeiro lugar para:
Tratar a dor
Estimular capacidade funcional
Estimular autonomia
Exercícios de resistência e equilíbrio
Reposição hormonal
Suporte nutricional e social
Solicitar exames laboratoriais
Tratar as causas e fatores associados

 
Fried e cols. (2001)
 
Doenças, imobilidade, depressão e medicamentos podem iniciar ou acelerar o ciclo da fragilidade
Declínio energético + queda da taxa metabólica + declíno de força, de gasto energético e de mobilidade

Entrevista

Nesta quarta feira  dia 27/10/2010 no programa PRA VOCÊ  da TV Imigrantes a médica do PSF Jardim das Acácias Dra. Ana Flávia fez uma entrevista cujo tema abordado foi a Geriatria como especialidade médica voltada ao cuidado do idoso .
























terça-feira, 26 de outubro de 2010

Palestra Saúde da Mulher

Nesta terça dia 26/10/2010 foi realizado no CRAS Palmeiras uma palestra com Doutora Ana Flávia Ribeiro sobre o Programa de Saúde da Mulher , onde foram abordados temas como o Auto - Exame das Mamas , Coleta de Preventivo , Menopausa e Higiene Corporal .






                                   


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Avisos da semana

 Palestra sobre saúde da mulher com grupo de mães do CRAS nesta terça dia   26/10/2010 - Dra. Ana Flávia Ribeiro

 Entrevista sobre geriatria TV Imigrantes esta quarta (27/10/2010 ) 10 hs da manhã - Dra. Ana Flávia Ribeiro

Saúde e Atenção ao Idoso

Praça de exercícios do idoso


A praça de exercícios para foi criada pelo Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado de São Paulo, com o principal objetivo de prevenir quedas. Tivemos o apoio da Nossa Caixa, Secretaria da Agricultura, Assamapab, Secretaria do Meio Ambiente, através do Instituto Florestal, com o fornecimento de eucalipto tratado.
Ao envelhecer ocorrem diversas mudanças no organismo que o predispõem à queda, como:
1.        Fraqueza muscular de membros inferiores.
2.        Alterações do equilíbrio.
3.        Diminuição dos reflexos.
4.        Alterações da marcha.
5.        Alterações da preensão manual.
A recorrência das quedas na população idosa acarreta restrições funcionais seguida de isolamento social, podendo piorar estado pré-existente, cardiovascular ou de depressão.

Objetivos

A criação da praça de exercícios do idoso  foi desenhada para permitir a realização de exercícios físicos sem acompanhamento de especialista, com objetivo de:
  • Melhoria do equilíbrio e da marcha.
  • Fortalecimento de musculatura proximal de membros inferiores.
  • Melhoria da amplitude articular.
·         Aumento de flexibilidade muscular.

Estatísticas

No Brasil 32% das pessoas entre 65 e 74 anos já sofreram queda, cuja frequência aumenta com a idade.
A queda representa a principal causa de morte por acidente na população idosa.

Atividades

A Praça compõe-se de seis estações com placas autoexplicativas para a realização segura dos exercícios de prevenção.

Estação Barras Paralelas: Facilita a marcha e melhora o equilíbrio.
Estação Senta-Levanta: Fortalece os membros inferiores e facilita o deslocamento.
Estação Rampa-Escada: Aumenta a independência para atividades de vida diária e facilita o deslocamento.
Estação Ergometria: Melhora/mantém a flexibilidade e o movimento das articulações das pernas.
Estação Placa Giratória: Melhora/mantém a flexibilidade e o movimento do punho e do antebraço.
Estação Escada para Dedos: Melhora/mantém a mobilidade dos ombros e a extensão do braço.









sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Dia D de coleta de preventivo

A secretaria municipal de saúde de Teófilo Otoni comunica todas as mulheres
que nos seguintes dias abaixo os postos de saúde estaram abertos para a coleta de preventivo das 7 da manhã até as 17 horas.

  Dia 23/10/2010
                                   Dia 20/11/2010
                                   Dia 11/12/2010


Auto- exame das mamas

No dia 19/10/2010 o PSF jardim das Acácias recebeu a doação de um banner explicativo sobre o auto - exame das mamas , que será usado para palestras na comunidade . Mais uma conquista do PSF Acácias !


Estatuto do idoso

Segue abaixo link com o estatuto do idoso na íntegra:



Trabalhando o equilíbrio em idosos

Exercícios para treinar o equilíbrio


Nesta seção apresentamos alguns exercícios para treinamento de equilíbrio e esses exercícios podem ser ministrados obedecendo os princípios de treinamento. A idéia é que em cada sessão de treinamento todos os exercícios abaixo devem ser executados. É importante ressaltar que nem todos idosos são capazes de realizar tais movimentos, mas adaptações são possíveis a cada exercício.
  • Flexão Plantar

Este exercício tem por objetivo fortalecer os músculos do tornozelo e da região posterior da perna (panturrilha). O executante deve estar na posição ereta, com os pés totalmente apoiados no chão, segurando em um apoio para aumentar o equilíbrio (por exemplo o encosto de uma cadeira, como exemplificado na figura). O executante deve ficar nas pontas dos pés, o mais alto que puder. Deve levar 3 segundos para subir, permanecer no alto por 1 segundo, e levar mais 3 segundos para voltar à posição inicial. A carga deste exercício pode ser aumentada colocando pesos extras nos tornozelos. À medida que a força e o equilíbrio aumentarem suficientemente, o executante pode passar a realizar este exercício com uma perna de cada vez (mas é importante o mesmo número de repetições seja realizado para cada perna), mas é importante lembrar que neste caso o aumento de carga é muito grande (só deve ser feito quando realmente a carga estiver muito baixa, mesmo com pesos extras, ao realizar o exercício com as duas pernas simultaneamente).
Resumo:



  1. Mantenha o corpo ereto, segurando em um apoio para manter o equilíbrio;
  2. Lentamente fique nas pontas dos pés, o mais alto que conseguir (expirando )
  3. Mantenha a posição um pouco;
  4. Lentamente desça os calcanhares até o chão (inspirando).
  • Flexão de Joelho

Este exercício serve para fortalecer a musculatura da região posterior da coxa e da panturrilha. O executante deve manter-se na postura ereta, segurando em um apoio para aumentar o equilíbrio. O executante deve levar 3 segundos para flexionar o joelho, tirando o pé do chão, de maneira que o tornozelo vá o mais alto possível (como ilustrado na figura). A coxa deve permanecer imóvel durante a execução do exercício, apenas o joelho deve ser flexionado. A volta à posição inicial também deve levar 3 segundos, terminando então uma repetição do exercício. A carga pode ser aumentada colocando pesos extras nos tornozelos.
Resumo:
  1. Mantenha o corpo ereto, segurando em um apoio para manter o equilíbrio;
  2. Lentamente flexione o joelho até o limite (expirando);
  3. Mantenha a posição um pouco;
  4. Lentamente abaixe a perna, voltando à posição inicial (inspirando);
  5. Ao terminar a as séries com uma perna, repita com a outra.
  • Flexão de Quadril


Este exercício tem como objetivo fortalecer os músculos da coxa e do quadril. O executante deve se posicionar atrás ou ao lado de uma cadeira (ou outro apoio qualquer). O movimento de levantar a perna deve levar 3 segundos. A posição deve ser mantida por 1 segundo, e a descida deve levar mais 3 segundos. A maneira de aumentar a carga do exercício é adicionando pesos extras nos tornozelos.
Resumo:
  1. Mantenha o corpo ereto, segurando em um apoio para manter o equilíbrio;
  2. Lentamente erga seu joelho na direção do peito, sem deixar o tronco descer em direção à coxa (expirando);
  3. Mantenha a posição um pouco;
  4. Lentamente abaixe a perna até o chão (inspirando);
  5. Ao terminar as séries com uma perna, repita com a outra.
  • Extensão de Quadril


Este exercício serve para fortalecer a musculatura da região posterior da coxa e da região glútea. O executante deve ficar de 30 a 45 cm afastado de uma cadeira ou mesa (ou outro apoio para os membros superiores), com os pés ligeiramente afastados um do outro. O tronco deve estar inclinado a aproximadamente 45º (na direção do apoio). A perna deve ser erguida para trás sem flexão de joelhos, e este movimento deve levar aproximadamente 3 segundos. Durante a subida é importante não ficar nas pontas dos pés e nem levar o tronco mais à frente. A posição alcançada deve ser mantida por 1 segundo, e a volta à posição inicial deve levar 3 segundos, terminando então uma repetição do exercício. A carga pode ser aumentada colocando pesos extras nos tornozelos.
Resumo:
  1. Se posicione entre 30 e 45 cm afastado de um apoio para os membros superiores;
  2. Incline o corpo à frente e segure no apoio;
  3. Lentamente erga a perna (extendida) para trás (expirando);
  4. Mantenha a posição um pouco;
  5. Lentamente abaixe a perna, voltando à posição inicial (inspirando);
  6. Ao terminar a as séries com uma perna, repita com a outra.
  • Elevação Lateral do Membro Inferior

Este exercício serve para fortalecer a musculatura da região lateral da coxa e do quadril. O executante deve manter-se na postura ereta, segurando em um apoio para aumentar o equilíbrio, com os pés ligeiramente afastados. O executante deve levar 3 segundos para elevar lateralmente a perna, sendo que o movimento deve ter um alcance de 15 a 30 cm. O tronco deve permanecer sempre reto, e as duas pernas extendidas. Os pés devem estar apontando para a frente. A posição alcançada deve ser mantida por 1 segundo, e a volta à posição inicial deve levar 3 segundos, terminando então uma repetição do exercício. A carga pode ser aumentada colocando pesos extras nos tornozelos.
Resumo:
  1. Mantenha o corpo ereto, segurando em um apoio para manter o equilíbrio;
  2. Lentamente eleve uma perna para o lado, de 15 a 30 cm (expirando);
  3. Mantenha a posição um pouco;
  4. Lentamente volte à posição inicial (inspirando);
  5. Ao terminar a as séries com uma perna, repita com a outra;
  6. O tronco e os dois joelhos devem estar extendidos durante toda a execução do exercício.
  • Levantar e sentar sem a utilização das mãos

Este exercício tem por objetivo fortalecer os músculos do abdômen, das costas, do quadril e da coxa. O executante deve sentar-se na metade anterior do assento da cadeira e reclinar seu corpo até os ombros tocarem o encosto. As costas devem estar retas (apesar de o tronco estar reclinado), o que é facilitado colocando um apoio para a região lombar (como exemplificado na figura por um travesseiro). Os joelhos devem estar flexionados, e os pés devem estar com toda a planta em contato com o chão. Usando minimamente os membros inferiores (ou até mesmo sem usá-los, se possível), o executante deve trazer o tronco à frente, desencostando do encosto da cadeira e do apoio lombar. Para trabalhar adequadamente a musculatura abdominal, o tronco deve ser trazido à frente com as costas retas (sem que os ombros se inclinem à frente durante a subida). Partindo então desta posição sentada, com os pés totalmente apoiados no chão, o executante deve levar 3 segundos para se erguer até a posição ereta (usando minimamente as mãos), e mais 3 segundos para sentar. Durante a subida e a descida do corpo, é importante também manter as costas retas. Neste exercício, uma maneira de aumentar a carga é utilizar cada vez menos as mãos para auxiliar o movimento do corpo. Após estar sentado, o corpo deve novamente ser reclinado até o encosto da cadeira, terminando assim uma repetição do exercício.
Resumo:
  1. Coloque um travesseiro no encosto de uma cadeira;
  2. Sente na metade anterior do assento da cadeira, com os joelhos flexionados e com os pés totalmente apoiados no chão;
  3. Recline sobre o travesseiro, permanecendo com o tronco inclinado e com as costas retas;
  4. Leve o tronco à frente até ficar sentado com as costas retas, usando minimamente as mãos (inspirando);
  5. Levante lentamente, usando minimamente as mãos (expirando);
  6. Sente lentamente, usando minimamente as mãos (inspirando);
  7. Recline novamente o corpo, apoiando as costas no travesseiro, retornando assim à posição inicial (expirando);
  8. Mantenha as costas e os ombros retos durante toda a execução do exercício.
Adaptação 1 o exercício também pode ser feito sem a fase de trazer o corpo à frente (correspondendo apenas à segunda e à terceira imagens na figura), mas isso implica em um menor ganho de força nos músculos abdominais, que são extremamente importantes para manter um bom equilíbrio.
Adaptação 2: Como nem todos conseguem realizar muitas repetições desse exercício, pode ser necessário adaptá-lo da seguinte maneira: ao invés de o idoso levantar por completo, ele deve somente iniciar o movimento de subida, perdendo assim o contato com a cadeira. A posição alcançada deve ser mantida por 1 segundo, e então o idoso retorna à posição sentada (podendo também reclinar se estiver utilizando um apoio lombar). Dessa maneira, o desgaste do exercício fica reduzido (permitindo assim um maior número de repetições), mas os mesmos músculos são trabalhados. Conforme o idoso ganha força e resistência muscular, essa adaptação deve ser deixada de lado para que ocorram maiores ganhos.
  • Outros exercícios
Há ainda alguns exercícios que treinam o equilíbrio e podem ser praticados a qualquer hora, em qualquer lugar e quanto for desejado. Mas é importante que haja algum apoio por perto para gerar segurança em uma eventual instabilidade durante sua execução:
  • Permanecer ereto em apenas um pé (alternando-os), o que pode ser feito durante atividades do cotidiano.
  • Andar com passos bem curtos, de maneira que o pé que executou o passo encosta o calcanhar nos artelhos (dedos do pé) do pé de apoio.
Fonte : http://pequi.iv.org.br/portal/atividade/Exerc_c3_adciosParaTreinarOEquil_c3_adbrio

Como trabalhar o equilíbrio em idosos

Fundamentos de treinamento

( equilíbrio )


Alguns exercícios utilizados para o treinamento de força dos membros inferiores podem também ser utilizados para o treinamento do equilíbrio. Para tal, pode-se adotar uma seqüência de estágios que desafia com dificuldade progressiva a capacidade de se equilibrar. Os estágios a seguir trazem uma progressão que pode ser facilmente utilizada durante os exercícios de treinamento de força:
  • Estágio I – apoiar as duas mãos em uma cadeira (ou qualquer outro apoio);
  • Estágio II – apoiar apenas uma mão na cadeira;
  • Estágio III – apoiar apenas um dedo na cadeira;
  • Estágio IV – realizar o exercício sem apoio dos membros superiores;
  • Estágio V – se houver grande estabilidade no estágio IV, os exercícios podem ser realizados sem o apoio das mãos e de olhos fechados. Como neste estágio há um maior risco de instabilidade, é importante haver alguém acompanhando o executante para evitar possíveis acidentes.
No entanto, é essencial ter em mente que, apesar de os exercícios estarem sendo direcionados para o treinamento do equilíbrio, as mesmas precauções tomadas durante o treinamento de força devem ser consideradas antes de se iniciar uma sessão dessa atividade.
  • É importante treinar todos os grupos musculares principais, evitando treinar o mesmo grupo muscular dois dias consecutivos.
  • Cada repetição deve ser executada da seguinte maneira: 3 segundos para realizar o movimento, 1 segundo mantendo a posição alcançada, e mais 3 segundos para retornar à posição inicial.
  • Antes do treinamento deve ser realizado um aquecimento, que pode consistir em uma caminhada leve e movimentação dos membros utilizados nos exercícios (aproximadamente 10 minutos de duração).
  • A respiração deve se dar normalmente durante a execução dos exercícios. Prender a respiração pode gerar variações na pressão sanguínea, tornando o exercício perigoso para portadores de problemas cardiovasculares. Nos exercícios de elevação do membro inferior, é importante expirar durante o levantamento, e inspirar enquanto o membro volta à posição inicial.
  • As cargas utilizadas devem ser iguais para ambos os lados do corpo.
  • É importante remover os pesos utilizados nos membros inferiores para andar, pois sua utilização durante o andar aumenta o risco de quedas.
  • Quando os pesos não estiverem sendo usados, é importante colocá-los em lugares apropriados, para que não haja o risco de alguém tropeçar neles.
  • Pequena dor muscular e alguma fadiga são normais nos dias seguintes à prática, mas se esses sintomas aparecerem de maneira excessiva, provavelmente a intensidade do treinamento está alta demais.
  • Se houver qualquer dor nas articulações durante a execução dos exercícios (principalmente com relação à utilização de pesos), deve-se para o treino. Se a dor ocorrer apenas em ângulos extremos nas articulações, os exercícios devem ser feitos de maneira a não atingi-los;
  • A amplitude dos movimentos deve ser a maior possível, de maneira que simultaneamente haja alongamento da musculatura oposta àquela realizando o movimento. Essa amplitude deve ser regulada pela flexibilidade de cada um, além de ser feita em limites nos quais não ocorrem dores nas articulações.
  • As primeiras sessões devem sempre ser realizadas sem carga extra, para que haja um devido aprendizado dos exercícios.
Como o enfoque principal do PEQUI é a prevenção de quedas na população idosa, é interessante disponibilizar exercícios que contribuam para tal de maneira prática, e de fácil entendimento de todos. Mas é também importante fornecer orientação sobre como os exercícios devem ser feitos.
A literatura voltada para exercícios em idosos mostra muita coerência no que diz respeito às suas características. A cada sessão, deve ser executado um exercício para cada grupo muscular principal, sendo que as sessões devem ocorrer duas vezes por semana. Cada exercício deve ser executado em séries, sendo que cada série corresponde a um grupo de repetições desenvolvidas de forma contínua, sem interrupções, e, neste caso em particular, devem possuir de 8 a 15 repetições. O número de séries pode variar entre um e três por sessão de treinamento. É importante haver um descanso entre cada série, sendo que a literatura relata que esse tempo deve estar entre 1 min e 3 min (é importante lembrar que esse tempo de descanso corresponde à recuperação do músculo, ou seja, o tempo que ele leva para estar metabolicamente preparado para novamente realizar o exercício; assim, quanto maior a intensidade/ repetições realizadas, maior deverá ser o descanso entre as séries). Cada repetição deve ser feita em aproximadamente 6 segundos, que correspondem a: 3 segundos para realizar o movimento e 3 segundos para retornar à posição inicial (lembrando que é mais válido realizar um exercício lentamente e de maneira correta que realizá-lo rapidamente, o que diminui o controle do movimento, podendo assim não estimular os músculos da maneira adequada para os objetivos do exercício).
Os itens apresentados acima são muito simples e práticos. No entanto, decidir a carga utilizada nesse treinamento é um fator importantíssimo para que haja eficiência e segurança durante a sua execução. O controle de carga se dá essencialmente de duas maneiras distintas: pesos anexados ao membro executando o movimento, o número de repetições por série, e o número de séries. Inicialmente, é importante que não haja nenhum peso extra. Além de o peso dos próprios membros já servirem como uma ótima carga inicial, essa ausência de cargas extras permite uma facilidade maior para executar os exercícios, levando assim a um melhor aprendizado e conseqüente aproveitamento dos exercícios. Também é interessante que no início seja executada apenas uma série por exercício, com oito repetições cada. Após ser criada uma intimidade entre o executante e os exercícios, mudam-se as regras para carga, como descrito a seguir.
Neste momento, é importante selecionar uma carga mais adequada à pessoa em questão, ficando difícil portanto definir dados de maneira absoluta. O número de repetições que apresenta um ganho interessante na força em idosos está entre 8 e 15. Assim, a carga deve ser escolhida de maneira que, em cada série, o indivíduo consiga realizar de 8 a 15 repetições. Se não for possível realizar 8 repetições, a carga está muito alta, e deve ser diminuída. Se mais de 15 repetições forem alcançadas, significa que a carga está muito baixa, e deve ser aumentada. É importante lembrar que esse número não está relacionado ao momento em que o músculo não mais consegue realizar o movimento, e sim ao momento em que ocorre um grande desconforto em realizar o movimento (devido ao cansaço do músculo). À medida que o treinamento ocorre, a tendência é que cada vez fique mais fácil realizar o número de séries e de repetições estipulados inicialmente.
Como só há ganho de força à medida que o corpo é desafiado, essa maior facilidade em realizar os exercícios deve ser acompanhada por um aumento da carga das sessões de treinamento. Isso pode ocorrer de duas maneiras. O primeiro modo de fazê-lo é simplesmente aumentar o peso levantado, o que pode ser feito também baseado no número de repetições. À medida que ocorre aumento da força, o número de repetições possíveis com uma mesma carga também aumenta. Como uma carga que permita mais de 15 repetições não trará os mesmos benefícios que uma carga que corresponda a um máximo de 8 a 15 repetições, quando um exercício se torna muito fácil de ser executado (sendo possível realizar mais de 15 repetições), o ideal seria ajustar a carga, de maneira que só fosse possível realizar 8 repetições (portanto, deveria haver um aumento de peso). Assim, apenas depois de um grande período de treinamento novamente essa carga permitiria mais de 15 repetições por série, e novamente deveria ser ajustada.
A outra alternativa seria aumentar o número de séries por exercício, o que deve ser feito simultâneo a um pequeno decréscimo na quantidade de pesos utilizada. Mas o número de séries não deve ultrapassar 3 (quando estiverem sendo feitas 3 séries com 15 repetições, a única alternativa é aumentar a carga, sendo que neste caso deve haver uma diminuição no número de séries), e o número de repetições nunca deve ultrapassar 15 ou ficar inferior a 8.
Fonte : http://pequi.iv.org.br/portal/atividade/FundamentosDeTreinamentoEquil_c3_adbrio

PEQUI

Portal Equilíbrio e Quedas em Idosos

Sobre o PEQUI

O objetivo deste portal é permitir a comunicação entre interessados e a disseminação de informações sobre prevenção de quedas em idosos. Queda é um evento freqüente e limitante, sendo considerado um marcador de fragilidade, morte, institucionalização e de declínio na saúde de idosos.
Mundialmente, há um esforço crescente em busca da melhora da qualidade de vida dos idosos motivado pelo aumento da expectativa de vida e da parcela de idosos na sociedade.
Especificamente sobre prevenções de quedas em idosos, pode-se notar também um esforço crescente dos diversos países nesta direção. Infelizmente, no Brasil não há sequer uma iniciativa em maior escala, governamental ou não, na prevenção de quedas em idosos.
A presente proposta tem como objetivo criar um portal em língua portuguesa na internet para discussão da temática prevenção de quedas em idosos. Este portal será principalmente inspirado no portal do programa europeu para prevenção de quedas, o PROFANE (http://www.profane.eu.org/), e terá como principais características: um fórum permanente para os associados (associação aberta para todos) para discussões agrupadas por temas; repositório de documentos temáticos, como textos, artigos, manuais, instrumentos de avaliação, etc; repositório de links, contatos e outras informações; divulgação de eventos relacionados; e aulas virtuais.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Guia prático para cuidadores de idosos

Segue abaixo o site que hospeda o guia para cuidadores de idosos do ministério da saúde

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=29686&janela=1






Acidentes e violências contra idosos

As quedas representam 61% e 14% , respectivamente de uma amostra com 3.209 atendimentos de idosos vitimas de violências e acidentes.

Dados de 2007, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde revelam que as quedas e os acidentes de trânsito foram as principais causas de atendimentos notificadas em serviços de urgência e emergência durante o inquérito Viva. Elas representam 61% e 14% , respectivamente de uma amostra com 3.209 atendimentos de idosos vitimas de violências e acidentes.

“Esses percentuais são considerados altos e revelam apenas a ponta do iceberg, pois ainda há subnotificações. Os dados revelam apenas os casos graves, que chegam aos hospitais de urgência e as lesões leves e moderadas, muitas vezes não chegam ao pronto socorro”, comenta a coordenadora da área técnica de Vigilância e Prevenção de Violência e Acidentes, Marta Silva, do Ministério da Saúde.

Hoje os casos de violência doméstica, sexual, auto-provocadas e outras violências cometidas contra pessoas idosas são obrigatoriamente notificados pelo Vigilância de Violências e Acidentes (Viva). Uma rede formada pelos serviços municipais, informa às secretarias estaduais de saúde, que por sua vez notificam o Ministério da Saúde sobre os casos.


A partir das notificações, o Ministério da Saúde, compila as estatísticas e constrói ações de prevenção e promoção da saúde. Por exemplo, no trânsito, os acidentes com idosos acontecem principalmente com pedestres (36%), bicicletas (16%), automóvel (15%) e motocicleta (14%).

Os tipos de violência contra idosos, mais comuns notificados pela vigilância são: 92% física e 20% psicológica. Dentre o perfil dos agressores em 34% das vezes é um familiar

Queda em idosos

SUS gasta quase R$ 81 milhões com fraturas em idosos em 2009. Saiba mais! As quedas e suas conseqüências para as pessoas idosas no Brasil têm assumido dimensão de epidemia. Os custos para a pessoa idosa que cai e faz uma fratura são incalculáveis. E o pior, atinge toda a família na medida em que a pessoa idosa que fratura um osso acaba hospitalizada e frequentemente é submetida a tratamento cirúrgico. Os custos para o sistema de saúde também são altos.
A cada ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem gastos crescentes com tratamentos de fraturas em pessoas idosas. Em 2009, foram R$ 57,61 milhões com internações (até outubro) e R$ 24,77 milhões com medicamentos para tratamento da osteoporose. Em 2006, foram R$ 49 milhões e R$ 20 milhões respectivamente. Para promover a saúde do grupo populacional o Ministério da Saúde chamou as secretarias estaduais e municipais de saúde a realizarem esforços conjuntos para redução das taxas de internação por fratura do fêmur na população idosa.

A quantidade de internações aumenta a cada ano e as mulheres são as mais atingidas. Entre as mulheres foram 20.778 mil internações em 2009 e entre eles 10.020 mil (dados até outubro). Por causa da osteoporose, elas ficam mais vulneráveis às fraturas. Os homens caem, mas não fraturam tanto quanto as mulheres. Em 2001, esses números eram bem menores, 15 mil internações do sexo feminino e 7 mil do sexo masculino.


A queda em idosos pode causar sérios prejuízos à qualidade de vida desse grupo populacional, podendo acarretar em imobilidade, dependência dos familiares, sem falar no índice de mortalidade pós-cirúrgico.


Nos casos mais graves, pode levar até a morte. Considerando todo o país, somente em 2005, foram 1.304 óbitos por fraturas de fêmur. E em 2009 esse número subiu para 1.478.


Com o intuito de reduzir esses valores e promover a saúde na terceira idade, o Ministério criou um comitê assessor instituído para prevenção e melhora da atenção (portaria nº. 3.213, de 20 de dezembro de 2007). O comitê assessor é formado por técnicos do Ministério da Saúde e representantes da Confederação das Entidades Brasileiras de Osteoporose e Osteometabolismo. Esse grupo promove oficinas para debater estratégias de prevenção de quedas e de osteoporose e os cuidados necessários para aquelas pessoas que caem e fraturam.


CAUSAS - A queda em pessoas idosas está associada à dificuldade de visão, auditiva, uso inadequado de medicamentos, dificuldade de equilíbrio, perda progressiva de força nos membros inferiores, osteoporose, dentre outras situações clínicas que culminam para maior probabilidade de uma pessoa idosa cair.


Por questões de segurança, todo idoso deve avisar ao seu médico se caiu nos últimos seis meses. Isto porque é comum a pessoa cair uma primeira vez e não ter maiores conseqüências além do susto. Mas na próxima vez pode ser que o susto se transforme em pesadelo. A queda pode ser notificada através da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa e, assim, a equipe de saúde da família, por exemplo, assume as medidas necessárias para que outra queda não ocorra.

No Brasil, estima-se que exista uma população de 19 milhões de idosos.
Fonte : http://www.saude.gov.br/

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Exercício físico no idoso

  • Atividades físicas
  • Previne e reverte limitações funcionais causadas pelo envelhecimento Causa redução da morbidade e aumento da expectativa de vida
  • Curva dose resposta                                      

  • Tipos de exercícios
     
¡
Ex: Hidroginástica
 
¡
EX: Caminhada
 
¡
 
Parâmetros para a prática de exercícios em idosos
 
Intensidade : Trabalhar grandes grupos musculares 3-4 séries de 6-12 repetições, no mínimo 3 vezes por semana. Exercício de baixo impacto                               
¡Duração : 30-60 minutos , idosos mais frágeis se beneficiam com exercícios de menor duração.
¡
Aquecimento
 
¡Aumento da temperatura muscular                     
e do débito cardíaco.
¡Exercícios de baixa intensidade e respiratório
¡
 
Duração 15 minutos
Resfriamento
 
 Mais prolongado , para evitar hipotensão , síncope e arritmias.
 
Cuidados Gerais
 
¡Calçado adequado
¡Roupa confortável
¡Evitar locais acidentados
¡
 
 Tai chi chuan
 
Evitar atividades físicas em jejum
Frequência: 3 X por semana
Melhora equilíbrio
¡
 
 Depressão
 
Responde bem aos exercícios
Melhora auto estima
 Medicamento X Exercícios físicos
 
¡
 
¡
 
 
Hipoglicemiantes e insulina : Hipoglicemia
Diuréticos: Desidratação, hipotensão, câimras.
Diminui pressão arterial
 
Exercícios de flexibilidade : Manobras de alongamento também melhora o equilíbrio e a flexibilidade.
Exercícios de resistência : São realizados com cargas progressivas, pode reverter a sarcopenia e aumentar a massa óssea , a flexibilidade e o equilíbrio.     
Exercício aeróbico: Atua na melhora do desempenho cardivascular, melhora flexibilidade e equilíbrio mas não previne sarcopenia e osteopenia .